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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Da arquitetura às sacolinhas, Pão de Açúcar investe R$ 45 milhões em "lojas verdes"



O Pão de Açúcar inaugura, neste mês, três novas lojas verdes na cidade de São Paulo e, somada a unidade recém-inaugurada, no município de Ribeirão Preto, o projeto de expansão dos supermercados sustentáveis da rede totaliza R$ 45 milhões em investimentos somente neste ano.

Entre as muitas iniciativas desenvolvidas pelo Pão de Açúcar, destaque para o projeto e construção verde, os programas de estação de reciclagem e de sacolas retornáveis, além de ações para redução de economia de energia e água.

Além de comemorar a abertura das quatro lojas verdes, a loja Pão de Açúcar de Indaiatuba acaba de receber a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Com o selo verde - que representa a certificação, o supermercado passa a ser o único da América Latina com a aprovação da USGBC - United States Green Building Council - ONG de maior reconhecimento mundial para certificação ambiental de edificações.

Localizado na Rua Dr. Altino Arantes, 268, o Pão de Açúcar Vila Clementino foi concebido dentro dos critérios da certificação internacional LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que prevêem normas construtivas e procedimentos que aumentam a eficiência no uso de recursos e diminuição do impacto sócio-ambiental no processo da edificação. Segundo o USGBC (United States Green Building Council), com as medidas adotadas no sistema LEED, espera-se significativa redução das emissões de resíduos e uma produtividade maior dos colaboradores. Ainda de acordo com o USGBC, as expectativas de economias possíveis prevêem 30% em energia, 35% em emissões de carbono, 30% a 50% de água e de até 90% no descarte de resíduos. Para cada exigência proposta pelo LEED corresponde um número de créditos e que podem resultam numa certificação – como a que acaba de ser conferida ao Pão de Açúcar Indaiatuba. Entre as ações realizadas, vale destacar: Projeto & Construção

projeto arquitetônico do Pão de Açúcar Vila Clementino considerou estudos de impacto e o resultado dos levantamentos é um empreendimento que privilegia melhor qualidade ambiental interna, eficiência energética, racionalização do uso de água, sustentabilidade de espaço e materiais, garantindo conforto, qualidade dos produtos e operação com padrão de excelência. Como exemplos de qualidade ambiental interna estão vários aspectos ligados ao bem estar.

Na construção, atendendo aos sistemas propostos pelo LEED, a execução da obra teve total controle de sedimentação e erosão. Além disso, 40% de todo o material utilizado na construção são provenientes de fornecedores localizados numa distância próxima, evitando os fretes de longa distância. Além da construção verde, a loja reúne em uma área de 1450m² todas as iniciativas socioambientais do Grupo Pão de Açúcar.

A rede Pão de Açúcar oferece sete opções de sacolas retornáveis – cinco confeccionadas em ráfia sintética, uma em algodão com a frase “eu sou uma sacola verde” e outra acoplável ao carrinho de compras. A rede foi a primeira empresa do varejo brasileiro a oferecer sacolas retornáveis como alternativa às embalagens plásticas e registra a venda de 638 mil unidades de sacolas em suas lojas desde 2005, quando o programa teve início.
Fonte:grupopaodeacucar.com.br

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Debater se as mudanças climáticas são ou não causadas pelo Homem é uma desculpa indecente para omissão


Presidentes dos EUA são alertados sobre o aquecimento desde 1965, há tempos os sinais das mudanças climáticas são observados, por quê então agora afirmam que tudo isso não existe? (ao lado, capa da revista Veja, de 2006)


Bucam-se mais e mais argumentos para fundamentar as teoria de que a Terra não está aquecendo ou está aquecendo mas não por culpa do homem. Considerando as mudanças climáticas que estamos presenciando, que diferença isso faz? Fato inegável é que o clima da Terra está em transformação. Então a quem interessa este debate?

Interessa à todos os países que não querem reduzir suas emissões de CO2, não querem compromenter sua taxa de crescimento não-sustentável, aos que não querem pagar a conta pelo estrago.

Essa semana pegaram no pé do Al Gore... Em sua apresentação no COP-15, ele afirmou que há 75% de chances de não haver gelo durante o verão no Polo Norte dentro de 5 a 7 anos. Foi a deixa para que céticos contra-atacassem questionando se este percentual estava correto e em quê era baseado. Claro, por quê não 60%? Qual a diferença do Polo Norte ficar sem gelo em 2017 ou em 2050? Isso muda alguma coisa? Talvez mude para quem irá "bater a botas" antes disso!

A questão dos emails roubados da University of East Anglia’s Climate Research Unit, que diziam que os dados sobre as mudanças climáticas estavam sendo manipulados para afirmar que existe aquecimento global, e que na verdade não existiria aquecimento nenhum. Mais de 1.700 cientistas por culpa disto assinaram uma declaração dias atrás, na qual afirmam ter confiança nas evidências segundo as quais há base científica sólida para concluir que a causa primária do aquecimento global seja a atividade humana: "A evidência e a ciência são profundas e extensivas. Elas vêm de décadas de dolorosas e meticulosas pesquisas, feitas por muitos milhares de cientistas por todo o mundo, que mantêm os mais altos níveis de integridade profissional", nota o texto firmado pelos cientistas.

Na realidade basta olhar para a seca na Ilha de Marajó, para os 7.000 desabrigados no Rio Grande do Sul, para as chuvas torrenciais em SP e RJ... e onde já se viu ciclones no sul do Brasil? E lá fora? A Suíça reza por neve pois está perdendo suas estações de esquí, as Ilhas Maldivas estão sumindo do mapa, e podemos citar muitas coisas mais pelo resto do planeta.

Importa mesmo porcentagens exatas? Afirmar que aquece ou não o planeta muda a realidade? Por acaso isso faz com que deixem de existir as mudanças climáticas já presentes em nosso cotidiano? São teorias usadas para esvaziar um acordo realmente funcional em Copenhague, utilizadas por países que se esquivam em assumir responsabilidades sobre o estrago no clima e nem querem botar a mão no bolso por culpa disto.

Só para quem fecha os olhos à realidade pode acreditar que nada acontece. E você, ainda crê em um acordo global realmente satisfatório para o planeta na COP-15?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ensaio de um fiasco: Nova investida de países ricos na COP-15 gera retrocesso na negociação


Novo documento, supostamente produzido por um grupo de países ricos, teve impacto negativo nas negociações para garantir a assinatura de um acordo para combater o aquecimento global. Esta é a segunda vez que um esboço de acordo atribuído principalmente à Dinarmarca aparece em meio às negociações desde o início da conferência, em 7 de dezembro.

O documento foi vazado para negociadores africanos na manhã de segunda-feira (14) e se transformou no principal motivo para os africanos deixarem temporariamente a mesa de negociações.

Em entrevista coletiva, a chefe da delegação brasileira, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, admitiu fortes rumores de que uma propota apresentada pela Dinarmarca extraoficialmente teria dificultado ainda mais as negociações. No entanto, ela negou que a delegação brasileira tenha tido acesso ao documento. "Não acredito que haja ma-fé. Espero que haja boa fé. Devemos lembrar que esta conferência necessita de consenso para ter acordo. Não pode haver imposição."

Segundo representante do G-77, grupo de países pobres e em desenvolvimento do qual o Brasil faz parte, o rascunho, que sequer chegou a entrar na negociação oficial, tinha como premissa a adoção de "compromissos legais" de redução das emissões para os países em desenvolvimento, tais como os exigidos dos países ricos, conforme estabelece o Protocolo de Quioto, assinado em 1997. “Eles querem para nós exatamente o que a conferência e o protocolo exigem deles”, afirmou um dos negociadores brasileiros, que prefere não se identificar.

Oficialmente, os países ricos negam a existência de qualquer documento paralelo que seria apresentado durante as negociações envolvendo os chefes de Estado.

O objetivo da Conferência do Clima é reduzir as emissões globais de gases que provocam o efeito estufa em, pelo menos, 25% até 2020, considerando 1990 como ano base.

Os países da África já voltaram a negociar, no entanto, o principal tema das conversas entre as delegações hoje (15) já não é mais a criação do fundo de longo prazo para frear as emissões de gases que provocam o efeito estufa no mundo pobre e em desenvolvimento ou a adoção de metas mais ousadas pelos países ricos para reduzir as próprias emissões.

As tratativas estão focadas agora no formato de negociação para garantir transparência na última e decisiva etapa da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que inicia nesta quarta-feira (16), com a chegada de 110 chefes de Estado a Copenhague.

A chefe da delegação brasileira afirmou que a única proposta que será aceita como documento de negociação é a que será elaborada até quarta-feira (16) pelos grupos de trabalhos que discutem o Protocolo de Quioto e um novo acordo que incluiria metas para redução de gases de efeito estufa pelos Estados Unidos.

A preocupação com a transparência é manifestada repetidamente pela presidente da conferência, a ministra do clima da Dinamarca, Connie Heddegard.

O clima de desconfiança é um dos principais entraves para o avanço das negociações, admitiu o embaixador Sérgio Serra, um dos negociadores brasileiros na COP-15. Ele acredita que as tratativas já deveriam estar menos nebulosas. “É normal que a negociação seja assim. O preocupante é que esteja tão nebuloso a esta altura”, ressaltou. O encerramento da conferência está previsto para a tarde de sexta-feira (18).
Fonte:Agencia Brasil

Leia mais sobre isso em: "Eleitores e Meio Ambiente: É fácil saber porquê não haverá acordo em Copenhague" http://ow.ly/LfkV

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Para substituir o carvão, empresa Inglesa cria lenha à partir de folhas secas

Uma empresa da cidade de Birmingham, no centro da Inglaterra, está compactando folhas secas produzidas pelas árvores no outono inglês e transformando-as em lenha.

As folhas são a matéria-prima da empresa Leaf Log, que diz que a lenha criada a partir delas não polui o meio ambiente. Veja no vídeo a reportagem completa da BBC.


Biocombustível do Brasil domina atenções em Copenhague

Um painel sobre biocombustíveis promovido pela delegação brasileira concentrou as atenções no segundo dia da cúpula do clima em Copenhague. Lisa Jackson, chefe da Agência de Proteção Ambiental (EPA, o órgão ambiental norte-americano) esteve presente no evento.

O objetivo do evento brasileiro era esclarecer questões relacionadas à bioenergia enquanto fonte energética de baixa emissão de gases causadores do efeito estufa. Especialistas e cientistas dedicados ao tema oferecerão respostas aos principais negociadores da cúpula, contribuindo com informações consistentes para embasar o processo negociador. Além do Brasil, foram convidados para este segmento os chefes de delegação dos EUA e da Suécia, países desenvolvidos com posições de vanguarda sobre o tema.

Para Marcos Jank, presidente da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica) o que vai definir o futuro do setor sucroalcooleiro são os debates sobre o clima. "Não acho que vamos sair de Copenhague com uma decisão, mas claramente os países levarão propostas nacionais. Será uma reunião marcada pela presença maciça de empresários e governos, mas está longe de encontrar uma saída multilateral", disse.
Fonte:DCI.com.br

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Geoengenharia - A Terra como cobaia

Semana passada a Royal Society, composta por 1.400 dos mais eminentes cientistas do mundo, publicou um relatório sobre a viabilidade e os possíveis perigos das tecnologias de resfriamento da Terra, conhecido como geoengenharia.

As idéias incluem árvores artificiais para retirar CO2 do ar e imitações de vulcões para pulverização de partículas de sulfato a quilômetros acima da Terra para desviar raios solares. A idéia mais complexa seria o lançamento de milhares de milhões de pequenos espelhos no espaço para atuar como um para-sol.


Morrer da doença ou do remédio? Eles dizem que esses sistemas poderiam ter suas próprias consequências catastróficas, como a perturbar os padrões de chuva, e deve ser implantado apenas como um último recurso se tentativas de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa falharem.

Veja mais sobre isso aqui: Geoengenharia: As boas e as malucas idéias para salvar o planeta

Outra solução seria uma frota de 1.500 navios que sugam a água do mar e a pulverizam por chaminés na atmofesra, para que as nuvens formadas reflitam a luz do Sol. No entanto, o relatório diz que essas nuvens poderiam perturbar os padrões de chuva e resultar em fome em massa em países dependentes da monção.

O painel de 12 cientistas que elaboraram o relatório concluiu que todas estas abordagens foram teóricamente possíveis e, apesar dos possíveis efeitos colaterais, deve ser explorada com vista à realização de ensaios.

O que nos amedronta é que, mesmo com testes prévios, seria quase impossível prever os efeitos de qualquer uma dessas soluções apontadas, aplicadas em escala global.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Brasileiros buscam acordos contra barreiras ambientais dos EUA

Às vésperas da 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 15), um grupo de empresários brasileiros, liderado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), se encontrará nesta semana com representantes do governo e do Congresso dos Estados Unidos para discutir as novas barreiras ambientais. Os brasileiros vão sugerir aos norte-americanos que o Brasil não seja atingido pela Kerry-Boxer Bill, a lei dos Estados Unidos que prevê a taxação das importações de produtos de setores intensivos em energia.

A lei, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pela Comissão de Meio Ambiente do Senado norte-americano, pode prejudicar as exportações brasileiras produtos siderúrgicos, químicos, papéis, têxteis, eletroeletrônicos, móveis, madeira, plásticos, alimentos e outros.

Os obstáculos e as oportunidades que as mudanças climáticas e a produção de energia limpa impõem às relações bilaterais estão entre os temas da reunião plenária do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (CEBEU), marcada para 4 de dezembro, em Washington. No encontro, os empresários dos dois países também discutirão a ampliação do comércio e acordos nas áreas de investimentos e bitributação.

A comitiva do Brasil que participará da 28ª Plenária do CEBEU e da missão de defesa de interesses nos Estados Unidos é formada pelo presidente da seção brasileira do CEBEU, Henrique Rzezinski, pelo gerente-executivo da Unidade de Comércio Exterior da CNI, José Frederico Álvares, e outros líderes empresarias. A agenda de encontros com representantes do governo e do Congresso norte-americanos começou nesta terça-feira, 1º de dezembro, e se encerra na sexta-feira, 4 de dezembro.
Fonte:CNI.org.br

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mais sorte que juízo: Buraco de ozônio está protegendo o gelo da Antártida

"Extraordinária" foi a classificação dada à descoberta deste benefício para a Antártida, constante num relatório produzido por mais de 100 cientistas de oito países.

Como isso ocorre? As moléculas de ozônio absorvem a radiação ultravioleta do Sol, ajudando a esquentar a estratosfera, fatia da alta atmosfera onde se encontram. Com menos ozônio estratosférico à disposição, esse pedaço da atmosfera fica mais frio. E isso, por sua vez, fortalece o vórtice polar - um imenso redemoinho que domina a circulação de ar sobre o continente austral e mantém a Antártida normalmente fria.

A força desse vórtice depende do gradiente [ou seja, da diferença] de temperatura entre a região polar e o resto do planeta. Com o vórtice mais frio, esse gradiente aumenta, fazendo com que ele gire com mais força. Resultado: os ventos violentos criam uma espécie de muralha de ar entre a Antártida e os demais continentes, o que explica a falta de um aquecimento considerável no continente austral.

Mas nem tudo são flôres: conforme o buraco na camada de ozônio for se fechando, o que deve acontecer completamente até ao fim deste século, é provável que o aumento das temperaturas finalmente atinja o coração da Antártida.

Quando dizem que a natureza é sábia, que ela encontra seu próprio caminho sempre, não dá para negar que existe razão nisso tudo: Criado pelo próprio Homem, o problema do buraco de ozônio transforma-se numa salvação temporária para a Antártida, evitando o degelo acelerado causado pelo aquecimento global, fruto do próprio Homem. Como a camada de ozônio tende agora a reestabelecer-se dentro de algumas décadas, com certeza é tempo mais do que suficiente para que o Homem tome juízo e combata eficazmente o aquecimento do planeta. O que esperamos que seja realmente feito, claro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Nível do mar aumentará o dobro do previsto, como resultado do aquecimento global



Cientistas do SCAR - Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (http://www.scar.org) disseram que o IPCC subestimou grosseiramente a velocidade do derretimento do gelo da Antártica e da Groenlândia e suas contribuições para a elevação do nível do mar.

Em entrevista ao The Times, o Dr. Rajendra Pachauri, presidente do IPCC, disse que a geo-engenharia, onde o carbono é retirado da atmosfera através de tecnologias especializadas, será necessária muito em breve: "Em algum momento vamos ter de começar a sugar alguns desses gases da atmosfera."

O relatório do IPCC previu que o derretimento das calotas de gelo contribuem com cerca de 20 por cento do aumento total do nível do mar, com a maioria proveniente do derretimento das geleiras e da expansão da água pelo aquecimento. Ele disse que não era capaz de prever o impacto do derretimento de gelo, mas sugeriu que isso poderia adicionar 10-20cm.

Em contrapartida, o SCAR adverte que a elevação do nível do mar será muito superior a 0,59 metros até o final do século e calculou que, se as temperaturas continuarem a aumentar ao ritmo atual, em 2100 o nível do mar deverá subir até 1,4 metros - o dobro que o previsto há dois anos.

Essa subida do nível do mar iria engolir nações insulares como as Maldivas, no Oceano Índico e Tuvalu, no Pacífico, devastar as cidades costeiras, como Calcutá e Dacar, e ainda forçaria Londres, Nova York e Xangai à gastarem bilhões em defesas contra inundações.