Ecologia, meio ambiente, produtos ecológicos, energias renováveis: Tudo o que pode ser aplicado no seu dia a dia para melhorar sua qualidade de vida e do nosso planeta!

Visite nosso novo Blog no Wordpress:

Eco4u no Twitter:

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Energia do deserto: alta tecnologia integra o monumental projeto da Desertec no Saara

O Norte da África, segundo estudos da companhia alemã Desertec, é um dos lugares que mais recebe energia solar no mundo. Se parte da região do deserto do Saara, 0,3% de sua superfície, por exemplo, fosse coberta por painéis solares de captação de energia, ligados a centrais de distribuição, seria possível gerar eletricidade suficiente para abastecer toda aquela área, países do Oriente Médio e 15% de toda a Europa, considerando inclusive o aumento de consumo previsto para os próximos anos. Esse é o objetivo do projeto da Desertec, lançado no ano passado e que prevê investimentos de 400 bilhões de euros nos próximos anos.


Limpa e verde

Integram a companhia grupos de grande porte como Deutsche Bank, Munich Re e Siemens, empresa que já apostava em energia limpa nas suas plantas. Novos parceiros como a empresa italiana Enel Green, a Red Elétrica, da Espanha, a francesa Saint-Gobain e a marroquina Nareva acabam de aderir ao grupo. A intenção do projeto é produzir energia limpa, sem emissão de CO2.


Primeira etapa

A primeira etapa do projeto deverá ser concluída em 2012, com a inauguração da ligação, via cabos de alta tensão de transmissão de energia, entre a Tunísia, no Norte da África, e a Sardenha, na Itália. O cabeamento será desenvolvido pela Siemens, que tem investido seriamente em produtos para levar energia solar a longas distâncias com perdas mínimas.


Exemplo chinês

Na China, por exemplo, os cabos da Siemens, os mesmos que deverão ser usados no projeto Desertec, levam energia por 1.400 quilômetros entre a província de Yunnan e Guandong, na costa do Pacífico, com dispersão mínima. No futuro pensado pela Desertec, todo o Magreb será cortado pelos cabos de transmissão de energia solar que subirão em direção à Espanha, Itália e Grécia e de lá partirão para toda a Europa. Além dos painéis solares, a Desertec pensa em explorar também a energia eólica, por conta dos ventos que cortam a região.
Fonte:Anba.com.br

Ainda falta avançarmos no Brasil já que a tecnologia existe, a região da caatinga é propícia para uma usina solar bem como a exploração dos ventos abundantes em todo nosso litoral para produção de energia eólica. Inexplicável a falta de investimento considerável brasileiro neste setor.

Um comentário:

  1. As energias alternativas estão a dar cabo da economia da Europa, e ainda se insiste em projectos mais megalómanos!!!
    Não tem jeito! Em Portugal, se não existisse energia eólica, não haveria crise: custou 216 MILHÕES de euros só no primeiro trimestre: http://ecotretas.blogspot.com/2010/04/quanto-custam-as-eolicas.html

    Ecotretas

    ResponderExcluir