Base do CB: "lá vem chuva!" >>>
Raios e trovões!
E o dia fica escuro quase como a noite: "lá vem uma chuva daquelas" dizemos. Mas poucos sabem que nesse momento está chegando um monstro que pode ter quase vezes vezes a altura do monte Everest... é o Cumulus Nimbus, ou simplesmente "CB".
Essa nuvem é o terror da aviação. Com uma base entre 300 e 1.500 metros e um topo que pode ir até 29 quilômetros de altitude, ela é formada por gotas d’água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve, granizo de variados tamanhos e... raios e trovões: Gostou da receita?
Estamos acostumados à vê-las por baixo, com sua base baixa e escura. Se estivermos no ar, ou mesmo no campo, com uma perspectiva mais ampla, poderemos ver seu formato característico: uma torre com uma expansão horizontal devida aos ventos superiores, lembrando a forma de uma bigorna de ferreiro e, muitas vezes, se assemelhando à uma explosão atômica.
Enfrentar um CB é quase impossível (a não ser para os caças com suas turbinas extremamente potentes e sua estrutura reforçada para aguentar altas forças G), mesmo para os aviões de grande porte; sabendo dos riscos que correm, o procedimento recomendado na aviação é contorná-lo sempre pela esquerda, no Hemisfério Sul, ou pela direita no Hemisfério Norte, devido a direção dos ventos ocasionados pelo movimento de rotação do planeta.
Recomenda-se em vôo manter uma distância de 20 Km de um CB. Com todo este movimento ascendente e descendente, dentro e fora da nuvem, a atmosfera fica turbulenta, e este efeito vai se espalhando em volta da nuvem.
E ainda há o perigo do granizo, que pode ser expelido para fora da nuvem a uma distância considerável.
Na próxima tempestade, já sabe, saia de baixo!
Primeiramente gostária de dizer para quem escreveu essa reportagem que na verdade não se diz turbinas potentes e sim Motores potentes puff me poupe dessa atrocidade de falar isso ..
ResponderExcluirMas eu concordo passar por um CB é muito complicado e perigoso são enormes Pedras de gelo gigantescas .. terrivel faou valeu