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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Iceberg gigante se rompe da Antártida e ameaça mudar correntes marítimas

Um vasto iceberg que se descolou do continente Antártico depois de ser abalroado por outro iceberg gigante pode causar alterações nas correntes marítimas do planeta e no clima, alertaram cientistas.

Pesquisadores australianos afirmam que o iceberg - que tem aproximadamente a metade do tamanho do Distrito Federal e está flutuando ao sul da Austrália - pode bloquear uma área que produz um quarto de toda a água densa e gelada do mar.

Veja em http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2010/02/26/iceberg-gigante-se-rompe-da-antartida-e-ameaca-mudar-correntes-maritimas.jhtm

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O silêncio sinistro: estamos sozinhos no universo?


Cinqüenta anos atrás, um jovem astrônomo chamado Frank Drake apontou um telescópio de rádio de estrelas próximas, na esperança de pegar um sinal de uma civilização alienígena.

Assim começou um dos mais audaciosos projetos científicos na história: a Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI). Mas, depois de meio século de exploração do céu, os astrônomos têm pouco a relatar somente um silêncio assustador, e isso porque muitos cientistas estão convencidos de que o universo é cheio de vida. O problema pode ser que nós estivemos procurando no lugar errado, na hora errada, e no caminho errado.

Não há dúvida de que é preciso ser muito mais expansivo em nossos esforços, ao questionar as ideias existentes do que uma forma de inteligência alienígena poderia ter, como ele pode tentar se comunicar conosco, e como devemos reagir se um dia nós fizermos contato.

Professor Paul Davies é um britânico nascido físico teórico, cosmólogo, astrobiólogo e autor best-selling. Ele é diretor do Centro para além Conceitos Fundamentais em Ciência e Co-diretor da Iniciativa de Cosmologia, na Arizona State University. A sua investigação centra-se sobre as questões "grandes" da existência, desde a origem do universo à origem da vida e da natureza do tempo.

Já o astrônomo e presidente da Royal Society, Martin Rees, afirmou que a ciência fez um progresso enorme na busca de planetas agrupados ao redor de outras estrelas - uma disciplina que, lembrou ele, não existia nos anos 90. "Agora sabemos que a maioria das estrelas, como o Sol, provavelmente têm sistemas planetários, e temos todos os motivos para acreditar que muitos desses sistemas contêm planetas muito parecidos com a Terra", disse ele.

Rees, no entanto, não é otimista quanto à chance de a humanidade entrar em contato com inteligências de outros planetas. "Pode existir vida avançada de um tipo que não somos capazes de conceber, um tipo que não se revela por meio de radiação eletromagnética - um tipo simplesmente que não está se comunicando", pondera.
Fontes:Estado de São Paulo e The Royal Society

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Contaminando os vizinhos: “E-Lixo” ilegal é exportado para Ásia


Muitos produtos eletrônicos velhos estão empoeirando em armazéns à espera de serem reutilizados, reciclados ou jogados fora. Nos EUA, o Environmental Protection Agency (EPA) estima que cerca de três quartos dos computadores vendidos estão armazenados em garagens e armários. Quando jogados fora, acabam em aterros ou incineradoras ou, mais recentemente, são exportados para a Ásia.

De acordo com a EPA, mais de 4,6 milhões de toneladas de lixo eletrônico acabaram em aterros nos EUA só no ano de 2000. Os produtos químicos tóxicos contidos nos produtos eletrônicos podem se infiltrar na terra ao longo do tempo ou são libertados para a atmosfera, impactando comunidades vizinhas e o meio ambiente. Em muitos países europeus regulamentos foram introduzidos para acabar com o lixo eletrônico, que está sendo despejado em aterros sanitários, devido ao seu conteúdo perigoso. No entanto, a prática continua em muitos países. Em Hong Kong, por exemplo, estima-se que de 10 a 20 por cento dos computadores descartados vão para os aterros sanitários.

O “E-lixo” é rotineiramente exportado pelos países desenvolvidos para os em desenvolvimento, muitas vezes em violação ao direito internacional: Inspeções em 18 portos marítimos europeus, em 2005, constataram que 47 por cento dos resíduos destinados à exportação, incluindo o lixo eletrônico, era ilegal. Só no Reino Unido, pelo menos 23.000 toneladas métricas de lixo eletrônico foram enviados ilegalmente em 2003 para o Extremo Oriente, Índia, África e China. Nos EUA, estima-se que entre 50 a 80 por cento dos resíduos recolhidos para reciclagem estão sendo exportados desta forma. Esta prática é legal porque os E.U. não ratificou a Convenção de Basileia.
Fonte:Greenpeace

No Brasil

Livrar o meio ambiente e a saúde pública dessa sucata se torna cada vez mais urgente, mas, apesar da rápida evolução do mercado de eletrônicos no Brasil, ainda não existe uma legislação que regulamente com eficácia o descarte dos produtos eletrônicos, fixando responsabilidades para evitar sua destinação inadequada.

O Brasil consome, anualmente, 1,2 bilhão de pilhas e 400 milhões de baterias de telefone celular. Das pilhas comuns, vendidas no País, estima-se que 40% sejam falsificadas, produzidas sem o menor cuidado e com teor de metais pesados superior ao permitido pela Resolução nº 257, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) - único instrumento legal sobre o emprego de substâncias tóxicas em pilhas e baterias e que obriga os fabricantes a manter coleta desses produtos e a encaminhá-los para reciclagem.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Veja o vídeo: Greg Hulin levou seis anos para registrar golfinhos surfando em ondas de até 7,5 metros de altura


"Golfinhos Surfistas" é o nome do filme feito pelo fotógrafo e diretor americano Greg Huglin que captura cenas impressionantes destes animais literalmente "pegando ondas" na África do Sul.

Segundo Huglin, pode-se flagrar essa atividade dos golfinhos a qualquer hora do dia e que ele tem certeza de que eles "surfam" por diversão mesmo!

Visite o website do fotógrafo: http://www.surfingdolphins.net/ e confira o trailer!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

British Airways utilizará biocombustível feito de lixo

A empresa aérea construirá planta em Londres; combustível abastecerá 2% de seus voos saindo de Heathrow

A companhia de aviação British Airways fechou um acordo para a construção da primeira planta europeia de produção de biocombustível para aviões.

Segundo o repórter da BBC Richard Scott, a unidade deverá ser capaz de produzir 60 milhões de litros de combustível para abastecer os jatos da empresa britânica a partir de 500 mil toneladas de lixo.

A planta começará a ser erguida em 2012 na zona leste de Londres pela empresa americana Solena Group e deverá entrar em operação daqui a quatro anos. Pelo acordo, o grupo americano custeará a construção, enquanto a British Airways se compromete a comprar toda a sua produção.

Segundo a companhia, com esses 60 milhões de litros será possível abastecer apenas 2% dos voos que decolam do Heathrow, o principal aeroporto inglês.

Além de ser menos poluente, esse biocombustível é mais benéfico ao meio ambiente por reaproveitar o lixo comum. Normalmente, esse material permanece em aterros sanitários produzindo gás metano, um dos gases causadores do efeito estufa.

Veja a reportagem completa em Estadao.com.br

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Participe da Dow Live Earth Run for Water: A maior iniciativa da história destinada a solucionar a crise global da água


O Evento
A Dow Live Earth Run for Water será realizada em 18 de abril de 2010 em mais de 50 cidades ao redor do mundo. Ao longo de 24 horas uma série de corridas e caminhadas de 6 kms - distância média que mulheres e crianças de países em desenvolvimento caminham diariamente para obter água - atrairão milhares de pessoas em todo o planeta.
Os eventos contarão com Shows musicais ao vivo e Water Villages com atividades educacionais sobre a água.

Corrida e Caminhada
No Brasil as corridas serão realizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
As doações on-line e 10% das inscrições das corridas/caminhadas serão distribuídas para ONGs sociais que implementarão projetos para a preservação da água em todo o mundo.

Water Village
A Water Village, com atividades educacionais sobre a água, proporcionará aos participantes a oportunidade de aprender, sentir e participar da resolução do problema da escassez de água potável.
Estará localizada junto à largada/chegada e funcionará a partir de uma hora antes da corrida e caminhada. Nela haverá exposições, experiências interativas e ONGs locais incentivando e educando os participantes.

Informações e incrições em www.run4water.com.br

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Começa em Março a construção da primeira usina solar do País


A empresa MPX Energia espera começar em março a construção da primeira usina solar do País, localizada em Tauá (CE). Os planos iniciais contam com a criação de apenas 1 MW de capacidade, e futuramente alcançar 5 MW já autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo o próprio website da empresa, a MPX está estruturando a montagem de uma planta – piloto, que na primeira fase terá 1 MW energia solar em Tauá, município do Estado do Ceará. A empresa assinou memorando de entendimentos (“MoU”) com a Baoding Tianwei Yingli New Energy Resources Co., Ltd. (“Yingli”) visando desenvolver uma parceria prospectiva em projetos relacionados à geração de energia de fonte solar.

A primeira fase deve receber R$ 10 milhões de investimentos, com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O projeto da usina solar poderá atingir 50 MW de capacidade instalada. A ampliação depende dos custos dos equipamentos, que estão em queda.
Com informações de DCI.com.br

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Guerra em nome do meio-ambiente? Infelizmente o "nonsense" também pode ser "verde"

Qualquer guerra é, sem dúvida, a pior praga que já tenha recaído sobre a humanidade em qualquer tempo. E é de estarrecer quando vemos algumas novas modalidades delas surgindo, seja em nome da religião, idealismo político ou causas geográficas... mas pelo meio ambiente?

Justificadas são todas as lutas pelo bem do Planeta, pela preservação da vida em qualquer forma, mas lutas dentro de limites civilizados: É pela conscientização e pelo entendimento que devemos nos empenhar para que se mude mentalidades retrógradas e descasos governamentais com relação ao meio ambiente, este é o único meio eficaz e de resultados duradouros.

No começo de janeiro, um barco do grupo Sea Shepherd, o Ady Girl, naufragou após colidir-se com um baleeiro japonês.

Pouco tempo depois, outro navio do grupo ambientalista Sea Shepherd teve seu barco atingido por um navio baleeiro japonês, o Yushin Maru 3, "chocando-se intencionalmente" em águas antárticas com o barco Bob Barker perto do Cabo Darnley, no território australiano da Antártida, abrindo o casco da embarcação.

Nesta semana, três tripulantes de um navio baleeiro japonês ficaram feridos por ácido corrosivo lançado por ecologistas que protestam contra suas atividades em águas da Antártida, informaram hoje fontes japonesas.

Os marinheiros sofreram lesões em seus olhos e rostos por conta da agressão, segundo Glenn Inwood, porta-voz do Instituto Japonês de Investigação de Cetáceos, que assinalou que os ativistas estavam em um barco da organização conservacionista Sea Shepherd. Os ecologistas confirmaram que atiraram ácido em direção ao pesqueiro, mas garantiram que não era tóxico. O fato ocorreu ontem durante um confronto entre quatro embarcações japonesas e dois navios de ativistas ambientais nas águas do continente gelado.

Os ativistas primeiro tentaram bloquear o pesqueiro para danificar o motor, depois apontaram um laser cegante em direção aos tripulantes e por fim lançaram bombas de mau cheiro e o ácido corrosivo, denunciaram os baleeiros.

Não acreditamos aqui que estas ações sejam eficazes, louváveis e muito menos que sirvam de exêmplo para qualquer ambientalista consciente. É óbvio que esse tipo de batalha não traz resultado e, muito provavelmente, pode trazer uma imagem altamente negativa sobre todos os que realmente "lutam" pelo bem deste Planeta.

Modifiquemos as leis, mobilizemos a população em causas justas, cuidemos de nossos hábitos no dia a dia, cobremos nossos políticos... não sejamos coniventes com os abusos predatórios, mas partirmos para agressão tal qual um guerrilheiro bitolado já é lançar sombras pré-históricas sobre qualquer avanço importante conquistado nessa área.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Olho brasileiro no espaço: Missão do satélite CoRoT é prorrogada devido aos bons resultados


O CoRoT é um satélite desenvolvido por meio de um convênio entre Brasil, França e seis países europeus. O equipamento acumula tantas descobertas que a duração de sua missão foi ampliada em três anos. Dessa forma, ao invés de ter sido desativado no final do ano passado, ele deve permanecer no espaço pelo menos até 2012.

CoRoT é sigla para Convection rotation and planetary transitssatelite, e tem dois objetivos principais: descobrir exoplanetas (planetas localizados fora do Sistema Solar) e estudar as vibrações das estrelas, conhecidas como estelemotos (equivalente espacial aos terremotos — veja arte). Os dados enviados para a Terra são analisados por cientistas do Brasil e da França, além de outros seis países (Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Holanda e Itália).

O satélite está fazendo história, ao ser responsável pela descoberta, feita em fevereiro de 2009, do primeiro exoplaneta semelhante à Terra. Batizado pelos cientistas de CoRoT-7B, ele orbita uma estrela denominada CoRoT-7, um pouco menor, mais fria e mais jovem do que o Sol. Localizada na constelação de Unicórnio, a estrela está a cerca de 500 anos-luz da Terra.

Com sua data de aposentadoria marcada para 2012, o CoRoT já tem um sucessor em desenvolvimento. Quando parar de funcionar, será substituído pelo Planto, uma versão muito maior e mais moderna. A participação brasileira já está garantida nessa segunda etapa.
Fonte:correiobraziliense.com.br

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Projeto "e-lixo maps" em São Paulo é adiado



A criação do Projeto "e-lixo maps", uma parceria entre Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Instituto Sérgio Motta, vai ajudar o cidadão a encontrar o local mais próximo para levar pilhas, celulares e outros.

O lançamento do projeto estava previsto para estrear online nesta terça, no site www.e-lixo.org, mas foi adiado por problemas técnicos.

De acordo com a assessoria da secretaria Estadual do Meio Ambiente, o problema foi identificado e os técnicos estão providenciando a solução.
Reportagem completa em Estadao.com.br

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Primeiros processos por mudança climática começam a aparecer nos EUA

Vila do Alasca processa as gigantes do petróleo e da energia por mudanças climáticas e conspiração

É bom que as cortes americanas se preparem. Tal e qual os processos contra a indústria do tabaco – que resultaram em uma série de limitações e novas regulamentações na década de 90 – já começam a surgir processos contra grandes emissores de gases causadores de efeito estufa, mesmo com a Lei do Clima parada no Congresso Americano.

O jornal The New York Times publicou recentemente uma matéria sobre o processo movido pela administração vila esquimó de Kivalina, no Alasca, contra cerca de 20 empresas, incluindo gigantes do petróleo com a Exxon e a Shell. O motivo: os custos de transportar toda a vila da ilha onde está localizada para o continente, uma manobra estimada em US$ 400 milhões.

Veja a matéria completa em: "Estadao.com.br"

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Pentágono vai classificar "aquecimento global" como força desestabilizadora e incluí-lo em sua estratégia de defesa


O Pentágono vai classificar pela primeira vez o fator "aquecimento global" como uma força desestabilizadora (tal qual os combustíveis) e que poderiam colocar tropas dos EUA ao redor do mundo em risco. A revisão quadrienal de defesa, elaborado pelo Pentágono e a ser apresentado ao Congresso sobre a atualização de sua visão de segurança, irá direcionar os planejadores militares para acompanhar as mais recentes teorias da ciência climática, bem como o fator de aquecimento global em seu planejamento estratégico de longo prazo.

Ondas de calor e fortes tempestades poderiam aumentar a demanda sobre os militares americanos para responder às crises humanitárias ou catástrofes naturais. Mas as tropas poderiam sentir os efeitos da mudança climática ainda mais diretamente, segundo o projeto. Mais de 30 bases militares dos EUA estão ameaçadas pela subida do nível do mar. O Pentágono vai rever os riscos inerentes às instalações, incluindo procedimentos das tropas para reagir à um potencial aumento de ondas de calor e/ou incêndios graves.

A CIA, no ano passado, criou um centro para recolher informações sobre as alterações climáticas. No início deste mês, agentes da CIA trocaram e-mails com peritos ambientais em Washington dando a sua opinião sobre os impactos das alterações climáticas em todo o mundo, e como a agência poderia manter abas em o que os países estavam a tomar ações para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

A CIA também reiniciou um programa - desfeito por George Bush - que permitiu que os cientistas e espiões compartilhassem imagens de satélite dos glaciares e do gelo do mar Ártico.

Isso sugere que a mudança climática está aqui para ficar como um tema de preocupação para o Pentágono e este reconhece que a ameaça do aquecimento global será agora de fator determinante em exercícios de guerra e deverá também haver avaliações de longo prazo sobre a segurança das regiões afetadas, como o Ártico, a África Subsariana e sul da Ásia.

A força aérea norte-americana construiu em sua matriz americana uma grande bateria solar em Nevada, e está testando os motores de jato aos biocombustíveis. O Corpo de Fuzileiros Navais poderão em breve começar a perfuração de seus poços próprios para eliminar a necessidade de caminhões com água engarrafada, em resposta às recomendações de um grupo de trabalho sobre a redução do consumo de energia em uma zona de guerra.

Novos tempos...
Com informações do theguardian.co.uk