Ecologia, meio ambiente, produtos ecológicos, energias renováveis: Tudo o que pode ser aplicado no seu dia a dia para melhorar sua qualidade de vida e do nosso planeta!

Visite nosso novo Blog no Wordpress:

Eco4u no Twitter:

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A cobertura de gelo mais espêssa e antiga do Oceano Ártico desapareceu: pobres de nós


Em nosso post "A Nova Face da Terra: Aquecimento Global cria Nova Rota Marítima" aqui no blog, já havíamos comentado sobre os dois navios de carga alemães que navegaram com sucesso da Coreia do Norte pela costa da Sibéria sem a ajuda de quebra-gelos, uma rota inédita na região já que a camada de gelo tornava esse feito simplesmente impossível.

Esta viagem dos navios alemães comprovou que a cobertura de gelo plurianual do Oceano Ártico desapareceu, verdadeiras paredes de gelo com até 80 metros de espessura que há séculos bloqueavam esta rota simplesmente desapareceram. Mas não de uma hora para outra, o processo foi recente, resultado sim da ação do homem, mais conhecido como "aquecimento global"... Os cientistas associam as temperaturas mais elevadas do Ártico e o derretimento do gelo marinho às emissões de gases que provocam o efeito estufa, causado pelo aquecimento global. Resumindo, acabamos com o Ártico, ou quase.

Não teremos volta deste infeliz resultado, é progressivo: O Ártico está esquentando três vezes mais rápido do que o restante da Terra, em parte por causa da reflectividade, ou o efeito do feedback albedo de gelo. À medida em que mais e mais gelo derrete, faixas maiores de água marinha escuras são expostas. Elas absorvem mais luz solar do que o gelo e provocam o aquecimento mais rápido da água, e, portanto, derretem mais gelo.

Ótimo para as companhias marítimas que agora festejam uma rota muito mais curta de navegação no Hemisfério Norte, péssimo para todos nós que temos que nos acostumar de agora em diante com efeitos irremediáveis da ação do Homem: é, sem dúvida, a nova face da Terra.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Redução de desmatamento pode render US$ 16 bi ao Brasil


Se mecanismos de redução de carbono por desmatamento forem inseridos no acordo mundial, substituto ao Protocolo de Quioto, poderá ser gerada receita de até US$ 16 bilhões para o Brasil.

Agência Brasil


Dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Carbono (Abemc) apontam que a inclusão dos mecanismos de Redução de Emissões de Carbono por Desmatamento e Degradação (REDD), durante a negociação de um novo acordo substitutivo do Protocolo de Quioto, poderia gerar uma receita de US$ 8 bilhões a US$ 16 bilhões ao Brasil em créditos de carbono.

Hoje, os mecanismos de REDD, que considera como crédito de carbono florestas “em pé”, não são elegíveis para o Protocolo de Quioto, que aceita apenas duas possibilidades de crédito na área florestal: o reflorestamento e o aflorestamento (em áreas onde nunca existiram florestas). “A conservação florestal, o desmatamento evitado [relativo ao REDD], não faz parte ainda do protocolo”, disse o presidente da Abemc, Flavio Rufino Gazani.

O presidente da entidade afirmou que o governo brasileiro, depois de ter rejeitado a inclusão de florestas nativas nas negociações do Protocolo de Quioto, mudou recentemente sua posição e acena com a possibilidade de incluir este mecanismo nas propostas que levará para a 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 15), em Copenhague, no mês de dezembro.

“A ideia de já incluir isso é que o próximo acordo, seja ele uma continuação do Protocolo de Quioto, ou um novo acordo, já venha contemplando essa necessidade”, disse. Para Gazani, o REDD deva ser um meio de conservação da floresta associada à exploração sustentável em áreas específicas, e não prever apenas a manutenção das florestas “em pé”.

Estatísticas aquecem a polêmica: Resfriamento x Aquecimento Global


A agência de notícias Associated Press encomendou uma análise das temperaturas globais para comprovar se a Terra está se aquecendo ou resfriando, como afirmam algumas teorias.

A AP enviou a especialistas em estatística os dados anuais de mudança de temperatura dos últimos 130 anos e os 30 anos de dados de satélite. Os dados analisados mostraram uma tendência clara de alta, década a década, nos números, mas nenhuma uma queda significativa nos últimos dez anos. As variações ano a ano da última década repetem a variação aleatória dos dados que se vê desde 1880 e dados do governo dos Estados Unidos mostram que a década que terminará em dezembro deste ano será a mais quente dos últimos 130 anos e 2005, o ano mais quente já registrado.

Mas essas conclusões ainda carecem de pesquisas com um prazo mais longo de execução, não são simples teorias que afirmam que a terra irá se resfriar. O resfriamento é consequência do aquecimento!

Complicado? Veja desta forma:

Vamos supor que o aquecimento acabe com as geleiras da Groenlândia, inundando de água doce o Atlântico Norte. Sem o sal, a água marinha não pode afundar e voltar para o Caribe, fazendo a corrente do Golfo parar de funcionar. O norte europeu não tem mais verão e, a partir da Escandinávia, o gelo vai tomando a Europa ano após ano. Como o gelo é branco, reflete quase toda a luz do Sol, numa reação em cadeia que torna tudo cada vez mais frio.

E pior: o gelo prende a água, e esse tipo de vapor de água é um gás que chega a ser 3 vezes mais potente que o gás carbônico no efeito estufa, que tanto causa o aquecimento global como torna a Terra habitável.

Se índices de temperatura estão em elevação, isso não quer dizer obrigatóriamente que o resultado será em futuro próximo o aquecimento definitivo. A consequência do aquecimento é preocupante e ninguém ainda pode afirmar com certeza o que acontecerá em breve, e não somente com estatísticas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

NASA estuda degêlo na Antártida temendo inundações de comunidades costeiras por todo o Planeta

Partindo de Punta Arenas, no Chile, um DC-8 da NASA iniciou semana passada uma série de vôos sobre a Antártida para efetuar medições sobre o degêlo na região.

Equipado com lasers e radares de penetração do solo, o avião-laboratório vai medir a cobertura de neve e a espessura do gelo. O degêlo na área preocupa não sem razão: Se as camadas que estão sobre a água desaparecerem, as massas de gelo que estão sobre o continente poderão migrar para o mar e derreter, fazendo afundar comunidades costeiras por todo o mundo.

As correntes oceânicas quentes podem estar puxando as camadas de gelo para o mar, derretendo-as por baixo. Essas camadas estão desmoronando rapidamente - numa velocidade de até 9 metros ao ano, de acordo com estudo publicado na revista Nature no mês passado.

Os dados coletados da missão ajudarão os cientistas estudarem melhor como as mudanças ao gelo da Antártida irão contribuir para aumentar o nível de água pelo planeta. Os vôos são parte da Operação “Ice Bridge”, uma campanha de seis anos que é a maior campanha de sobrevoo já feita às regiões polares. A equipe de 50 pessoas planeja 17 voos sobre algumas áreas do continente gelado.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Estudo científico mostra as consequências de uma simples elevação de 4°C na temperatura média do planeta

O Met Office Hadley Centre a pedido do Departamento de Energia e Mudanças Climáticas (Decc) do Reino Unido mostra que, caso não seja possível frear a elevação da temperatura a 2º C e ela suba 4.º C acima do patamar pré-industrial, a Terra vai aquecer mais rapidamente do que o mar, e as altas latitudes, particularmente o Ártico, terão elevações maiores. O mapa produzido pelo estudo destaca os efeitos severos na oferta de água, produção agrícola, temperaturas extremas e seca, o risco de incêndios florestais e elevação do nível do mar.

No Brasil, a temperatura aumentaria entre 5°C no litoral e 8°C no interior do país. Isso aumenta o risco de incêndios florestais, que além de mais freqüentes, seriam mais difíceis de controlar. As colheitas das plantações dos principais cereais das principais áreas de produção mundial iriam decair. Além disso, haveria uma diminuição de até 70% nos reservatórios de água. A média da temperatura em terra será de 5,5°C acima dos níveis pré-industriais.



De acordo com o estudo, serão registradas redução na oferta de água, menor produção agrícola, maior incidência de temperaturas extremas e secas, aumento dos incêndios florestais e elevação nível do mar.

A produção de cereais vai registrar forte queda no mundo. Os reservatórios de água sofrerão diminuição de 70%. Metade das geleiras do Himalaia será significantemente reduzida até 2050, o que levará 23% da população da China a ser privada de fonte de água do degelo durante a estação seca.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Reunião contra aquecimento global dos ministros das Maldivas foi embaixo d'água - assista!

Dias atrás postamos aqui sobre a reunião ministerial das ilhas Maldivas, que iria acontecer debaixo d'água, como forma de protesto contra o aquecimento global.

Como é sabido, com a elevação do nível do mar em progresso, as Maldivas podem ser tragadas pela água em breve já que 80% do arquipélago situa-se a menos de um metro acima do nível do mar.

Assista aquí como foi a inusitada reunião!


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Coleta seletiva de lixo chega a 57% dos municípios



O Ministério das Cidades divulgou os números mais recentes do manejo de resíduos sólidos urbanos no Brasil, referentes a 2007. Com base em dados de 306 municípios, que representam 55% da população urbana, o levantamento, apresentado ontem (19), mostra que a cobertura média de coleta de lixo nas cidades pesquisadas é de 90%. Já a coleta seletiva só chega a 56,9% dos municípios da amostra, que inclui todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes.

Cerca de 64% do lixo coletado vão para aterros sanitários, 26,6% são levados para aterros controlados – que têm estrutura melhor que lixões, mas onde há trabalho de catadores – e 9,5% dos resíduos ainda vão para os lixões, considerados a pior solução para o destino final.

De acordo com o diretor do Departamento de Articulação Institucional do Ministério das Cidades, Sérgio Antônio Gonçalves, em muitos casos, os locais de depósito do lixo não têm autorização ambiental para funcionar. Dos 587 aterros catalogados, 46% não têm qualquer tipo de licença ambiental.

“Temos que intensificar a questão dos licenciamento e reforçar a necessidade de gestão. Se não tiver acompanhamento, em seis meses, um aterro pode se transformar em um lixão. É preciso ter compromisso do gestor com a manutenção”, avaliou.

Na coleta seletiva, além do recolhimento formal, há o trabalho de catadores de lixo, presentes em 83% dos municípios da amostra. Em mais da metade dos casos, os catadores são organizados em cooperativas e associações.

A quantidade média de material reciclável recuperado é de 3,1 quilos por habitante por ano, menos de 1,5% do que seria possível reaproveitar. Papel e papelão representam a maior parte do material recuperado, 50,7%. Em seguida, aparecem plásticos (26,4%), metais (12,1%) e vidros (6,4%).

O Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos é a sexta edição da série histórica sobre lixo, elaborada anualmente desde 2002, a partir de dados extraídos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

350.org faz movimento em todo o mundo dia 24 contra mudanças climáticas: Participe deste evento mundial

Caro Mundo,

Este é um convite para aderir a um movimento. Para usar um dia para mudar o mundo.

Os fatos científicos são agora inegáveis: a crise climática é o maior desafio que a civilização enfrenta. Juntos, chamaremos a atenção do mundo para que se concentre numa solução.

Unirmo-nos em torno dos 350, significa definir uma ambiciosa meta para onde devemos dirigir o nosso planeta. Dia 24 de Outubro, vamos nos reunir em lugares emblemáticos do mundo inteiro – desde o Monte Kilimanjaro à Grande Barreira de Coral, passando pela sua cidade. Vamos nos certificar de que o mundo ouve o nosso apelo. O movimento está só no começo. E precisamos da sua ajuda.

O plano é o seguinte: estamos pedindo a você, e às pessoas de todos os países do mundo, que organize uma ação na sua comunidade no dia 24 de Outubro. Não há limites – imagine passeios de bicicleta, marchas, concertos, caminhadas, festivais, plantação de árvores, protestos, e mais. Imagine a sua ação ligando-se com milhares de outras ações no mundo inteiro. Imagine o mundo acordando. Se conseguirmos, a mensagem do dia 24 de Outubro será poderosa: o mundo precisa das soluções climáticas que a ciência e a justiça exigem.

Diz-se muitas vezes que a única coisa que nos impede de travar a crise climática de forma rápida e igualitária é a falta de vontade política. Bom, a única coisa que pode criar vontade política é um movimento global unificado – e ninguém vai construir esse movimento por nós. Ele tem que ser feito pelas pessoas comuns do mundo inteiro. Como você.
Por isso marque um evento na sua comunidade no dia 24 de Outubro, e recrute a ajuda dos seus amigos. Juntamente com seus colegas ou o seu grupo local de defesa do ambiente ou dos direitos humanos, a sua igreja ou sinagoga ou mesquita ou templo; recrute ciclistas, agricultores locais, jovens. Vamos começar a nos organizar em todo o planeta. Veja mais em http://www.350.org/pt

Com a sua ajuda, haverá um evento em cada lugar emblemático do mundo a 24 de Outubro – desde os Grandes Lagos da América à Grande Barreira de Coral da Austrália – e também em todos os lugares que são importantes para vocês nas suas vidas cotidianas: uma praia ou parque ou jardim ou câmara.

Se houve um momento para nos envolvermos, o momento é agora! Há duas razões pelas quais este ano é tão crucial.

A primeira é que os dados científicos sobre alterações climáticas são cada vez mais negros. O Ártico está derretendo a uma velocidade impressionante, décadas antes do previsto. Tudo neste planeta parece estar derretendo ou ardendo, subindo ou ressecando. E agora temos um número para expressar este perigo: 350.

Entenda o fator 350 aqui:
http://www.350.org/files/materials/350_science_factsheet-PORTUGUESE.pdf

James Hansen da NASA e uma equipe de outros cientistas publicaram recentemente uma série de artigos que demonstram que temos de diminuir a quantidade de carbono na atmosfera das atuais 387 partes por milhão para 350 ou menos, se quisermos “manter um planeta semelhante àquele em que a nossa civilização se desenvolveu.”

Há um ano atrás, ninguém sabia este número – mas agora é claro que 350 pode muito bem ser o número mais importante para o futuro do planeta, uma estrela para guiar os nossos esforços para reconstruir o mundo. Se conseguirmos rapidamente colocar o planeta a caminho dos 350, ainda podemos evitar as piores consequências das alterações climáticas.

A segunda razão pela qual 2009 é tão importante é que a oportunidade política para influenciar os nossos governos nunca foi tão grande. Os líderes mundiais vão se encontrar em Copenhagen em Dezembro para conceber um novo tratado global sobre redução de emissões.

Se essa reunião tivesse lugar hoje, o tratado que dela sairia seria extremamente inadequado. Com efeito, ele iria nos condenar a um futuro onde nunca mais conseguiríamos voltar às 350 partes por milhão – em que a subida do nível do mar iria acelerar, os padrões de precipitação começariam a mudar e os desertos a crescer. Um futuro onde, em primeiro lugar os mais pobres e, depois, todos nós, haveríamos de nos confrontar com o único planeta que temos deteriorado e degradado.

O dia 24 de Outubro chega seis semanas antes das cruciais reuniões da ONU em Copenhagen. Se todos fizermos o nosso trabalho, cada nação saberá a questão que lhes é colocada quando concebem um plano: irá este planeta regressar ao caminho dos 350?
Isto só irá funcionar com a ajuda de um movimento global – e ele está começando a borbulhar em todos os lados. Agricultores nos Camarões, estudantes na China, até esquiadores da Taça do Mundo já ajudaram a espalhar a palavra sobre os 350. Igrejas já fizeram tocar os seus sinos 350 vezes; monges budistas que formaram um gigantesco 350 com os seus corpos contra o pano de fundo do Himalaia. O número 350 traduz-se através de todas as barreiras linguísticas e culturais. É claro e direto, rompendo o ruído de fundo e marcando uma firme linha científica.

Dia 24 de Outubro, vamos todos nos erguer em nome dos 350 – um símbolo universal da segurança climática e do mundo que precisamos de criar. E, no final do dia, faremos um upload de fotos dos nossos eventos no site da 350.org e enviaremos essas imagens pelo mundo inteiro. Esta cascata de imagens irá trazer as alterações climáticas para o debate público – e responsabilizará os nossos líderes perante uma cidadania global organizada.

Precisamos da sua ajuda – o mundo é um lugar muito grande e a nossa equipe é pequena. Nós aqui da 350.org faremos tudo o que pudermos para lhes dar apoio, fornecendo templates para cartazes e press releases, recursos para espalhar a palavra, e ferramentas para lhes ajudar a construir um forte grupo local de ação climática. A nossa equipe de base estará sempre à distância de um telefonema ou de um e-mail se precisarem de algum apoio.

Isto é como um exame final para os seres humanos. Seremos capazes de reunir a coragem, o empenho, e a criatividade para fazer este planeta voltar a um rumo estável antes que seja tarde demais? 24 de Outubro será aquele dia alegre e poderoso em que vamos provar que é possível.

Por favor juntem-se a nós e faça hoje o registro do seu evento local.

Em frente,

Bill McKibben - Autor y Activista- USA Vandana Shiva - Physicist, Activist, Author - India Sheila Watt-Cloutier - Activista Indigena del Tribu Inuit - Canada David Suzuki - Cientifico, Autor, y Activista - Canada Bianca Jagger - World Future Council - UK Tim Flannery - Cientifico, Autor, Explorador -Australia Bittu Sahgal - Editor of Sanctuary magazine - India

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Jordânia vai transportar água entre mares para evitar o desaparecimento do mar Morto



Plataforma totalmente exposta pelo nível baixo do Mar Morto


A Jordânia vai começar a construção de um aqueduto entre o Mar Vermelho e o Mar Morto ao custo de US$ 2 bilhões. A obra vai viabilizar o suprimento de água para dessalinização.

Acredita-se que o Mar Morto estará completamente seco em aproximadamente 50 anos se nenhuma atitude for tomada. O nível do mar está diminuindo cerca de um metro por ano devido à forte redução do influxo proveniente do Jordão e de outros rios.

A Jordânia deverá construir um aqueduto ligando o Mar Vermelho ao Mar Morto. O custo da obra está previsto em US$ 2 bilhões, de acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP).

Até recentemente, o aqueduto seria construído em parceria com Israel e Palestina, mas, de acordo com o representante jordaniano, Fayez Batayneh, “a Jordânia está com sede e não pode mais esperar”. O duto vai suprir o país árabe com água para dessalinização e consumo, além de restaurar o nível de água do Mar Morto. Caso contrário, ele deverá secar até 2050.

“Israel e Palestina não fizeram objeções à iniciativa jordaniana de dar início à primeira fase por conta própria”, disse Batayneh. “A primeira fase vai começar em 2010 e deve ser concluída em 2014, pelo sistema de construção-operação-transferência (BOT)”, afirmou.

O aqueduto deverá transportar 310 milhões de metros cúbicos de água por ano. Desses, 240 milhões de metros cúbicos irão para uma usina de dessalinização no porto de Ácaba, no Mar Vermelho. Na usina, 120 milhões de metros cúbicos de água potável deverão ser gerados por ano.

Ainda segundo Batayneh, os outros 190 milhões de metros cúbicos serão transportados até o Mar Morto, que é o lago natural mais salgado do planeta, e o ponto mais baixo da superfície da Terra.

Com seis milhões de habitantes, a Jordânia tem crescimento populacional de 3,5% ao ano e está entre os dez países mais secos do mundo, com 92% de seu território formado por terras desérticas.

As chuvas de inverno são atualmente a principal fonte de água potável da Jordânia. A previsão é de que essas chuvas atinjam o volume de 1,6 bilhão de metros cúbicos em 2015.

Em 2005, Israel, Palestina e Jordânia assinaram um acordo para a execução do projeto que previa o transporte de 2 bilhões de metros cúbicos de água ao ano, por meio de um canal com 200 quilômetros de extensão, para restaurar o nível de água do Mar Morto, produzir água potável e gerar energia elétrica. O custo total da obra foi estimado em US$ 11 bilhões.
Fonte:www.anba.com.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Blog Action Day: Um dia sem sacolas plásticas



Você imagina o que acontece com as sacolas plásticas que pegamos nos supermercados para acondicionar nossas compras, quando as jogamos no lixo?

Algumas vão direto para aterros sanitários, onde levam mais de 300 anos para decompor. Outras, jogadas nas ruas, entopem bueiros e provocam enchentes nas áreas urbanas. Outra parte, ainda, é ingerida por milhares de espécies animais – em terra ou no mar – provocando-lhes asfixia e morte. As estimativas são de que, todos os anos, a ingestão de plásticos causa a morte de cerca de um milhão de aves marinhas, cem mil mamíferos e inumeráveis peixes.

O consumo de sacos plásticos no mundo atinge números assustadores: 500 bilhões por ano, isto quer dizer 1,5 bilhão por dia ou 1 milhão de sacos plásticos por minuto. Imagine essa quantidade vagando pelo planeta. Os dados são da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, que afirma ainda que no Brasil são produzidos anualmente 210 mil toneladas de filme plástico, com o qual são fabricadas as sacolas. As estimativas revelam que os brasileiros jogam fora, todos os meses, um bilhão delas, o que dá uma média de 66 unidades para cada consumidor.

Alguns supermercados, atentos às tendências comportamentais dos consumidores, já estão oferecendo/vendendo as sacolas retornáveis, estimulando o consumo consciente.

E você, vai ficar aí parado?

Dia 15 de Outubro é o Blog Action Day, dia em que blogueiros de todo o mundo se juntam para mobilizar a sociedade em prol de uma causa. Esse ano, as mudanças climáticas.

A partir da iniciativa do Thiago, do Minas Ambiente, Dilze, do Coisas de Sampa e do Diêgo, do E esse tal Meio Ambiente?, nessa data um desafio é proposto: um dia sem sacola plástica. E aí? Vai ficar aí parado? Junte-se a nós. Mobilize. Faça parte desta ação.

Não vamos deixar que o plástico sufoque o Planeta.
Recuse sacolas de plástico. Use sacolas de pano.

Temperatura da Terra pode subir 4ºC em apenas 50 anos, diz estudo


Um relatório do principal centro de pesquisas sobre mudanças climáticas da Grã-Bretanha alertou nesta segunda-feira para um aumento de 4º C na temperatura do planeta em apenas 50 anos caso as emissões de carbono não sejam reduzidas em breve.

O estudo do Centro Hadley, financiado pelo governo britânico, constitui o alerta mais grave já divulgado sobre o aquecimento global desde que o Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC), órgão científico da ONU, estimou em 2007 que a temperatura do planeta pode subir entre 1,8ºC e 4ºC até o fim deste século.

Utilizando novos dados a partir de análises sobre o ciclo do carbono e de observações atualizadas de emissões de países emergentes, como China e Índia, as conclusões não apenas reforçam a possibilidade do pior cenário do IPCC como reduzem pela metade o tempo disponível para ação.

Segundo o Centro Hadley, em um cenário de altas emissões, o derretimento de neve e gelo no Ártico poderia elevar a absorção de raios solares e elevar a temperatura ártica em até 15,2ºC.

Secas atingiriam severamente o oeste e sul da África, afetando a disponibilidade de água, segurança alimentar e saúde da população.

O estudo diz que “todos os modelos” indicam reduções na precipitação de chuvas também na América Central, no Mediterrâneo e partes da costa australiana. Em outras áreas, o aumento da temperatura em 50 anos poderia ser de 7º C, disse o estudo.

Já o padrão das chuvas seria severamente afetado na Índia – onde o nível de precipitações poderia aumentar 20% ou até mais, piorando o risco de enchentes.

Não bastasse o cenário consideravelmente pior do que os cientistas pensavam, o estudo alerta ainda que, em um cenário de emissões altas, a previsão de aumento de 4º C podem ser “adiantada em 10 anos, ou até 20 anos em casos extremos”.

Entretanto, concedem os cientistas, ainda há tempo de evitar o pior cenário se as emissões de carbono começarem a baixar de nível dentro da próxima década.
Fonte:www.folhadoprogresso.com.br

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Com o TED 5000 e o "PowerMeter" do Google poderemos monitorar em tempo real o consumo de energia elétrica



Você acompanha o gasto mensal de energia elétrica de sua casa, verifica se consumiu mais ou se houve redução naquele mês? Muitos de nós fazemos isso comparando as contas mês a mês, já que os gastos com energia elétrica são um componente de peso no orçamento doméstico e/ou comercial.

Mas não é um método muito eficiente, já que é demorado. O Google, associado à Energy Inc., desenvolveram um software de gestão de energia, superando medidores inteligentes e elevando a eficiência da utilização de energia. Com o TED 5000 e o "PowerMeter" pode-se monitorar em tempo real os consumos de uma instalação elétrica.

O monitor de eletricidade TED 5000 terá a capacidade de acesso ao software do Google PowerMeter e fornecerão em tempo real os dados de consumo e eficiência de suas instalações, de forma tão prática quanto abrir e ligar seu notebook.

O TED 5000, que custa cerca de US$ 200, e o software do Google, que pode ser baixado pela internet, estão em experência nos USA, mas tudo indica que em breve poderemos nos beneficiar dessa inovação por aqui.

sábado, 10 de outubro de 2009

Iniciando com 22 empresas no GHG Protocol, Brasil dá seu primeiro passo para uma economia de baixo carbono

O Brasil lançou ontem o Programa Brasileiro GHG Protocol, um importante passo para desenvolver uma economia de baixo carbono, ou seja, crescer economicamente jogando menos gás carbônico na atmosfera. O GHG Protocol é a ferramenta mais utilizada mundialmente pelas empresas e governos para entender, quantificar e gerenciar suas emissões.

22 grandes empresas Brasileiras aderiram à iniciativa divulgando seus inventários de emissões, sendo que ano passado estas empresas juntas emitiram 85,2 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e). Apenas dez empresas (Alcoa, Ambev, Anglo American, Cesp, CNEC, Embraer, Ford, Natura, Suzano Papel e Celulose e Votorantim) preencheram todos os quesitos do inventário.

O GHG Protocol foi desenvolvido pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD). Dentre as características da ferramenta destacam-se o fato de oferecer uma estrutura para contabilização de GEE, o caráter modular e flexível, a neutralidade em termos de políticas ou programas e o fato de ser baseada em um amplo processo de consulta pública.

A metodologia do GHG Protocol é compatível com as normas ISO e as metodologias de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), e sua aplicação no Brasil acontece de modo adaptado ao contexto nacional. Além disso, as informações geradas podem ser aplicadas aos relatórios e questionários de iniciativas como Carbon Disclosure Project, Índice Bovespa de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Global Reporting Initiative (GRI).

Por que as empresas participam?

• Para receber treinamento em metodologias de cálculo, publicação e divulgação
• Incrementar capacidade para participação na formulação de políticas públicas
• Vantagem competitiva enquanto negócio sustentável
• Melhorar relacionamento com públicos de interesse, pela adequação a padrões e relatórios internacionais de sustentabilidade
• Possibilidade de participação no mercado de carbono
• Registro histórico de dados que poderão ser consideradas sob legislação ou regulamentos programáticos eventualmente
adotados no futuro

Torcemos aqui pelo sucesso do programa que visa estimular o posicionamento do setor a favor de um marco regulatório no país que encaminhe a formação e desenvolvimento de uma economia apoiada no conceito do baixo carbono.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ecologia ou mau-humor? Escolha, você não pode ter os dois!


Quase sempre deparamos com matérias que trazemos até você, aqui em nosso blog, que falam de protestos ou iniciativas de pessoas ou organizações no mínimo originais. Seja, por exêmplo, a nudez em Londres contra a exploração de peles de animais, seja a reunião de ministros embaixo d'água contra o aquecimento global, todas elas têm em sua essência o bom-humor.

As ações que mais chamaram a atenção da população, da mídia são as fundamentadas no bom-humor, que geram maior aceitação de todos e exatamente por isso causam maior pressão sobre os governantes em geral.

Mas não é somente isso, "praticar" ecologia, sustentabilidade, é uma ação que traz à todos, sem exceção, um bem-estar íntimo, não só pelos resultados benéficos ao nosso meio ambiente, mas à nossa realização pessoal. Quem não se sente bem executando uma ação ecológicamente correta, por mais simples que seja?

Experimente entregar seu óleo de cozinha usado em uma das padarias credenciadas para recebê-lo, a satisfação no minuto seguinte de dever cumprido é imediata. Assim como separar o lixo reaproveitável, não jogar pilhas fora, recarregar seus gadgets com um pequeno painel solar portátil, todas essas pequenas e rápidas ações são garantia de satisfação pessoal imediata quando realizadas.

Qual arquiteto ou engenheiro que não sente o dever cumprido quando realiza um projeto sustentável? Qual indústria que não tem o prazer de colocar em seu catálogo produtos ecológicamente corretos?

Qualquer candidato à qualquer cargo político que desejar se eleger nos dias de hoje tem que ter um discurso "eco-fundamentado" e qualquer político vai correr para frente das câmeras para anunciar um projeto benéfico ao meio ambiente realizado!

É comum chamarem os ambientalistas de "eco-chatos", mas este não seria um termo dado por quem vai na contra-mão do planeta? São esses os mesmos carrancudos que destróem florestas, derramam produtos químicos em rios, não colocam filtros nas chaminés de suas fábricas, jogam materiais radioativos em terra e mar. Mau-humor junto com irresponsabilidade, somatória comum, triste e danosa...

Não é preciso ser altamente especializado para ser um ambientalista. Esqueça doutorados, Phd, diplomas... nada disso você precisa para defender seu meio ambiente, para ser amigo do seu próprio planeta: Basta bom-humor, boa vontade e um pouquinho de tempo - não é a mesma coisa básica necessária entre 2 amigos? Seu amigo sob seus pés, o Planeta, agradece e retribui!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Satélite LCROSS vai colidir com a Lua amanhã, 7 vezes mais veloz do que o som, em busca de água



A Nasa vai fazer com que o satélite LCROSS colida com a Lua em busca de evidências de água.

Primeiro, às 8h31 da manhã de sexta (hora de Brasília), o foguete propulsor vazio vai colidir com uma cratera que vive em escuridão permanente, levantando uma nuvem de dejetos de 9 km de altitude.

Logo atrás mergulhará o próprio satélite LCROSS, transmitindo para a Terra imagens em tempo real do impacto e da pluma de dejetos levantada pelo foguete. Os sensores buscarão gelo enquanto a nave estiver mergulhando através da pluma, e quatro minutos depois a LCROSS também atingira a Lua, gerando uma nuvem de poeira com um terço do tamanho da gerada pelo impacto inicial. Uma hora depois, os cientistas poderão dizer se há evidências de água.

As duas naves irão se espatifar contra o solo lunar a 8.000 km/h, mais de sete vezes a velocidade do som. A explosão terá a força de 1,5 tonelada de TNT e arremessará mais de 300 toneladas de poeira lunar para fora da cratera, abrindo uma nova cratera - no centro da antiga - do tamanho de uma piscina olímpica

Assista pela TV Nasa, a programação relativa ao impacto começando às 7h15 da manhã (hora de Brasília). O Telescópio Espacial Hubble e outros grandes telescópios estarão apontandos para a Lua.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Maldivas deve sumir do mapa e ministros se reunem embaixo dágua como protesto

No dia 17 de Outubro, ministros das Ilhas Maldivas irão se reunir de forma inusitada: Embaixo dágua!

Tudo porque o país pode ser simplesmente riscado do mapa nos próximos anos devido ao aquecimento global. Com a elevação do nível do mar em progresso, as Maldivas podem ser tragadas pela água em breve já que 80% do arquipélago situa-se a menos de um metro acima do nível do mar.

Os ministros terão que se submeter à um curso de mergulho na base militar e usarão canetas à prova d'agua. A comunicação será feita por sinais.

A iniciativa é válida, mas achamos que uma reunião desse jeito vai acabar indo por água abaixo...

Londres: Ativistas de ONG ficam nuas em defesa de animais exóticos


Contra o uso de peles de animais exóticos
, ativistas do grupo PETA - Pessoas por um Tratamento Ético dos Animais - desfilaram semi-nuas por Londres, com a pele pintada numa imitação de répteis, carregando cartazes com os dizeres "Não Me Mate Pela Minha Pele".


Se é eficaz ou não em resultados práticos, pelo menos chamou muito a atenção da população e da mídia: Se a moda pega...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Últimas: Tempestades "Henri" e "Grace" devem perder força nas próximas 24hs

A tempestade tropical Henri se formou no Oceano Atlântico nesta terça-feira, mas deve se dissipar em dois dias, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.

Henri é oitava tempestade tropical da temporada de furacões 2009 do Atlântico, tem ventos constantes de 65 km por hora e está a cerca de 965 quilômetros a leste das ilhas caribenhas de Leewards. Move-se a cerca de 30 quilômetros por hora em trajetória prevista distante das ilhas caribenhas.

"O ciclone deve se reduzir a uma depressão nas próximas 24 horas e a maioria dos modelos globais mostram o Henri se dissipando em 48 horas", disse o centro em comunicado.

A tempestade não deve atingir a populosa costa leste dos EUA ou os campos de energia norte-americanos no Golfo do México.


Enquanto isso, a tempestade tropical "Grace" segue perdendo força e seus ventos máximos sustentados caíram para 95 km/h, enquanto o fenômeno se desloca para o nordeste da França, informaram hoje meteorologistas.

ONU: Cidades precisam de planejamento urbano já, para sobreviver às mudanças climáticas


Em comemoração ao Dia Mundial da Habitação, segunda-feira passada, Ban Ki-moon, Secretário-Geral da ONU, disse que os governos não estão dando resposta ao desafio da moradia para todos, pois centenas de milhares de moradores das cidades, no mundo inteiro, estão vulneráveis às elevações do nível do mar e do clima, além de outros perigos relacionados à habitação.

A relatora do Conselho de Direitos Humanos da ONU para Moradia Adequada, Raquel Rolnik, reiterou que o planejamento urbano é a chave para proteger moradores das cidades das mudanças climáticas.


Segundo ela, os desastres causados pelas alterações do clima não são simplesmente resultado de eventos naturais, mas refletem também a falha na capacidade de planejar as cidades.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ONU alerta para 70% de desertificação do solo do planeta até 2025



Seca pode atingir perto de 70 por cento do solo do planeta em 2025, a menos que os países implementem políticas para diminuir a desertificação, segundo um alto funcionário das Nações Unidas.

"Se não conseguirmos encontrar uma solução para este problema, em 2025 perto de 70 por cento do solo poderão ser afetados", disse sexta-feira passada Luc Gnacadja, secretário executivo da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação.

A Seca afeta atualmente pelo menos 41 por cento do planeta, segundo um relatório global do clima.

"Não haverá segurança global, sem a segurança alimentar" nas regiões secas, Gnacadja disse no início da nona conferência da ONU na capital argentina.

"Um acordo ecológico é necessário" para que os países em desenvolvimento possam trabalhar para combater a seca, frisou.

A próxima reunião sobre a convenção está programada para ocorrer na Coréia do Sul em 2010.

Fonte: http://www.independent.co.uk

A Royal Society avalia as opções de combate ao efeito estufa que parecem ficção científica


"A raça humana pode ter de desligar o termostato natural do planeta e desenvolver novas tecnologias, como a reflexão de luz solar para o espaço se as negociações atuais para conter o efeito estufa falharem, disse a principal academia de ciências do Reino Unido." Veja a reportagem completa em: http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid428054,0.htm


A Geoengenharia parece vir ao nosso socorro: Várias idéias estão surgindo para conter o aquecimento global mas, vamos ser francos, algumas parecem remeter à máxima de "morrer pela doença ou pelo remédio".

Leia também sobre as soluções que estão sendo estudadas em nosso post : "Geoengenharia: As boas e as malucas idéias para salvar o planeta"