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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tsunamis: veja como se formam e conheça suas ocorrências na história

Um tsunami é uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo, um sismo, atividade vulcânica, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar. Há quem identifique o termo com "maremoto" — contudo, maremoto refere-se a um sismo no fundo do mar, semelhante a um sismo em terra firme e que pode, de facto originar um(a) tsunami.

A energia de um tsunami é função de sua amplitude e velocidade. Assim, à medida que a onda se aproxima de terra, a sua amplitude (a altura da onda) aumenta à medida que a sua velocidade diminui. Os tsunamis podem caracterizar-se por ondas de trinta metros de altura, causando grande destruição.


Causas


Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa grande de água, tal como um sismo (movimento no interior da terra), um deslocame
nto da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro. Os tsunamis podem ser gerados sempre que o fundo do mar sofre uma deformação súbita, deslocando verticalmente a massa de água.

Os sismos tectônicos são um tipo particular de sismo que origina uma deformação da crosta; sempre que os sismos ocorrem em regiões submarinas, a massa de água localizada sobre a zo
na deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio. As ondas são o resultado da acção da gravidade sobre a perturbação da massa de água.

Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas litosféricas. Por exemplo, à volta do Oceano Pacífico existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas, num processo que se designa por subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.
Deslizamentos de terra subaquaticos, que acompanham muitas vezes os grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem, também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água e gerar um tsunami.

Grandes deslizamentos de terra e impactos de corpos cósmicos podem perturbar o equilíbrio
do oceano. Os tsunamis gerados por estes mecanismos dissipam-se mais rapidamente que os anteriores, podendo afetar de forma menos significativa a costa distante.


História

Embora os tsunamis ocorram mais freqüentemente no Oceano Pacífico, podem ocorrer em qualquer lugar. Existem muitas descrições antigas de ondas repentinas e catastróficas, particularmente em torno no Mar Mediterrâneo. Os m
ilhares de portugueses que sobreviveram ao grande terremoto de Lisboa de 1755 foram mortos por um tsunami que se seguiu poucos minutos depois. Antes da grande onda atingir, as águas do porto retrocederam, revelando carregamentos perdidos e naufrágios abandonados.

No Atlântico Norte, o Storegga Slide tem a maior incidência.
Estima-se que terá sido entre 1650 e 1600 a.C. que ocorreu uma violenta erupção vulcânica na ilha grega de Santorini. Este fenómeno devastador levou à formação de um tsunami cuja altura máxima terá oscilado entre os 100 e os 150 metros. Como resultado deste tsunami, a costa norte da ilha de Creta foi devastada até 70 km da mesma. Esta onda terá certamente eliminado a grande maioria da população minóica que habitava ao longo da zona norte da ilha.

A ilha-vulcão de Krakatoa, na Indonésia, explodiu com fúria devastadora em 1883. Várias ondas tsunami geraram-se a partir da explosão, algumas atingindo os 40 metros acima do nível do mar. Foram observadas ao longo do Oceano Índico e Pacífico, na costa ocidental dos Estados Unidos, América do Sul, e mesmo perto do Canal da Mancha. Nas costas das ilhas de Java e Sumatra, a inundação entrou vários quilômetros adentro, causando inúmeras vítimas, o que influenciou a desistência da população em reabitar a costa, e subsequente êxodo para a selva. Actualmente, esta zona é designada por reserva natural Ujung Kulon.

O vulcão se desintegrou totalmente por volta de 1971, e no mesmo local do Krakatoa surgiu o Anak Krakatau (foto ao lado)
(filho de Krakatoa), que cresce cerca de cinco metros por ano, hoje alcançando 800 metros de altura e freqüentemente ativo. Suas ondas destruíram toda a vila que havia ali perto bem como o farol que orientava os navegantes, restando apenas sua base. A 50 metros dali, um novo farol foi construído.


O grande terremoto do Chile, o mais intenso terremoto já registrado, ocorreu na costa sul-central do Chile, gerando um dos mais destrutivos tsunamis do século XX.

Um devastador tsunami ocorreu na costa da ilha de Hokkaido, no Japão em 12 de Julho de 1993, como resultado de um terremoto, resultando na morte de 202 pessoas na ilha de Okushiri e no desaparecimento de um número indeterminado.
Muitas cidades ao redor do Oceano Pacífico, principalmente no Japão e Hawaii, possuem sistemas de alerta e evacuação em caso da ocorrência de tsunamis. Os tsunamis de origem vulcânica ou tectónica podem ser previstos pelos institutos sismológicos e o seu avanço pode ser monitorizado por satélites.

O terremoto do Índico de 2004 disparou uma sequência de tsunamis fatais em 26 de Dezembro de 2004, com vítimas fatais relatadas em mais de 285.000. Após a tragédia, várias organizações de ajuda humanitária e governos de vários países disponibilizaram ajuda. A maior doação particular foi feita pela guru indiana Mata Amritanandamayi, também conhecida como "Amma", a grande mãe.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tsunami

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Google e Al Gore juntos contra o aquecimento global


O Google Earth está lançando uma série de tours, com o primeiro deles sendo narrado por Al Gore, em parceria com o governo da Dinamarca.

Essa parceria é baseada na COP15, Convenção das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas, que acontecerá em Dezembro, e discutirá sobre redução da emissões de poluentes no mundo.

Podemos ver agora no Google Earth, layers com prováveis consequências da poluição na Terra e suas soluções, mostrando quais as alterações climáticas que podem ocorrer, levando em conta diferentes projeções de emissões de poluentes neste século.

Também no Youtube, visite o
canal COP15, onde estão disponíveis os tours do Google Earth.

O visitante pode postar seus comentários em vídeo e os mais relevantes serão transmitidos durante a conferência de Dezembro, e os 2 videos ganhadores serão premiados com uma viagem para Dinamarca.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Tempestade gigante de areia vermelha transforma o leste de Sydney em Marte



Sydney, Austrália
, acordou nesta quarta-feira em meio à uma gigantesca tempestade de areia vermelha, que a transformou, literalmente, num cenário Marciano.



Moradores relataram que o cenário vermelho fazia pensar no Armagedon: "O céu estava imerso em um tom avermelhado, e eu preciso dizer que o pensamento que cruzou a minha mente foi que ou meus olhos estavam pregando uma peça em mim, que alguma catástrofe havia ocorrido ou que era algum fenômeno meteorológico", disse um morador à BBC.


A tempestade de areia, oriunda do deserto do interior do país, começou durante a noite e afetou grande parte do Estado de Nova Gales do Sul, com ventos superiores a 100Km/h.

Os meteorologistas já advertiram que a tempestade continuará durante as próximas horas com ventos com cada vez maior intensidade.


O fenômeno foi atribuído à seca que afeta grandes áreas do país.


Neste momento, a areia cobre desde Newcastle, cerca de 160 quilômetros ao norte de Sydney, até Dubbo, 500 quilômetros ao interior e Wollongong, 85 quilômetros ao sul, onde as chuvas criaram rios de lodo.

Queensland, que se prepara para receber a nuvem vermelha de Sydney, está com vários incêndios flor
estais; Nova Gales do Sul e Canberra registraram tempestades elétricas e Victoria se encontra sob alerta por inundações e fortes Ventos.


Os transportes públicos foram suspensos e as autoridades sanitárias emitiram um alerta a avisar para que os cidadãos com problemas respiratórios e problemas de coração não saíssem à rua.


Esta é a pior tempestade de areia na região desde 1940 e os níveis de poluição no ar registaram máximos históricos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Obama recebe uma pedra do Everest como evidência de aquecimento global

A comunidade sherpa do Nepal enviou um pedaço de rocha do Monte Everest para o Presidente dos Estados Unidos para evidenciar os sinais de aquecimento global nos Himalaias.

Segundo a agência Reuters, o grupo ambientalista WWF informou que o primeiro-ministro nepalês, Madhav Kumar, preparou uma recordação para enviar a Barack Obama, para lhe entregar no encontro entre ambos em Nova Iorque, «como símbolo do degelo dos Himalaias, que evidencia o aquecimento global».

A pedra foi recolhida a 8850 metros de altitude, no Monte Evereste, por Apa Sherpa, que subiu a montanha pela 19ª vez.

Se os padrões atuais de aquecimento continuarem, a maioria das geleiras que cobrem o Himalaia podem derreter dentro dos próximos 50 anos e 80% delas terão desaparecido em 30 anos. Algumas dessas geleiras têm quase 5 quilômetros de extensão. Então, o Monte Everest viraria um pico enorme basicamente de pedra exposta, com poucas áreas de gelo.

Em geral, as geleiras na área recuaram 74 metros em 2006, e mais de 42 metros por ano entre 1961 e 2001. Os efeitos já estão evidentes: os alpinistas são alertados para tomarem cuidado com os deslizamentos de terra e avalanches causados pelo grande derretimento da neve.

NASA busca água no do pólo sul da Lua


A nave Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) deverá passar 2010 em órbita do pólo sul lunar, sobrevoando a superfície a menos de 50 quilômetros de altitude: Nenhuma nave orbitou a Lua com essa proximidade.

Gelo ou hidrogênio poderiam estar armazenados em crateras no Polo Sul Lunar por bilhões de anos, tendo chegado em cometas (gelo) ou com os ventos solares (hidrogênio). O instrumento Lunar Exploration Neutron Detector (LEND) já indica a presença desses elementos, mas fará outras observações para definir se há recursos suficientes para mineração.

A temperatura dessas crateras chegam a -240º C, suficientemente geladas para guardar água em forma de gelo e hidrogênio por grandes períodos de tempo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Um simples mergulho que abalou a arqueologia: Yonaguni, 10.000 anos de um mistério sob o mar

Na ilha de Yonaguni, ao sul do Japão, o Sr. Kihachiro Aratake, em 1.985, estava mergulhando em busca de novos locais para levar os turistas a mergulharem quando se deparou com uma uma plataforma com escadarias, até então desconhecida.

Com cerca de 200 metros de oeste ao leste, cerca de 140 metros de norte ao sul e com seu ponto mais alto medindo 26 metros, essas ruínas apresentaram um grande arco ou portão de enormes pedras belamente encaixadas na maneira da construção pré-histórica encontrada junto as cidades Incas do outro lado do Oceano Pacífico, nos Andes da América do Sul.

Mais ainda, a arquitetura inclui o que parecem ser ruas pavimentadas e cruzamentos, grandes formações parecidas com altares, escadarias levando à amplas praças e caminhos processionais sobrepujados por pares de altas estruturas que lembram postes.


Essas estruturas, de forma similar aos zigurats da Mesopotâmia, seriam os edifícios mais antigos do mundo: Foram construídam cerca de 10.000 anos atrás! Foram encontradas marcas nas pedras que evidenciam o trabalho feito nelas, inclusive entalhes, mas não só isso, uma pedra com hieróglifos foi encontrada.

Para espanto de todos, submersa, 18 metros abaixo da superfície, surge uma cabeça megalítica, um rosto de pedra gasto pela erosão das águas que faz lembrar as cabeças de pedra de outros lugares antigos: Moais, no Pacífico; La Venta, Golfo do México.

Essa "cidade" estava acima do nível do mar há 10.000 anos atrás ou mais, perturba as teorias cientificas. Claro, os dados que temos sobre símbolos e escrita, atividades sociais e culturais, são de uns 5.000 a.C., incluindo as Pirâmides do Egito!

Não se sabe o que aconteceu, se a região afundou ou se foi encoberta pela elevação do oceano, sendo este o caso mais provável. Mas o mistério dessas ruínas tem de ser estudado e receber muito mais recursos para isso, por dois motivos claros:

- Ficou óbvio que 10.000 anos atrás existiu uma civilização com escrita desenvolvida, arquitetura espetacular capaz de realizar ruas (!!!), arcos, encaixes entre pedras que até hoje não somos capazer de reproduzir e ângulos de 90º perfeitos em suas escadarias... de onde veio tudo isso?

- Com a atual elevação do nível do mar, cabe à essas ruínas servir de alerta para nós? Se eram tão avançados e acabaram por sucumbir diante das mudanças climáticas, o mesmo pode ocorrer conosco devido às atuais mudanças no Planeta?

Que tal destinar a devida atenção e recursos para estudar esse achado que pode revolucionar nossa arqueologia e consequentemente o entendimento dos atuais impactos das mudanças climatológicas?

Muita gente não dá a devida atenção à questão climática atual mas, diante desse achado é urgente pelo menos um entendimento maior de nossa história.

Afinal, quem é o "pré-histórico" nisso tudo: Maias, Aztecas, Egípcios e essa nova civilização ou nós, que achamos que milhões de toneladas de pedras perfeitamente encaixadas, com técnicas e conhecimentos matemáticos que não fazemos idéia de como eles adquiriram, nada mais serviam do que para fazer túmulos ou palcos para ce
rimônias religiosas e sacrifíficos? Ingenuidade...


Talvez não tenhamos como saber o quanto avançado eles eram, ou mesmo quem eram eles, mas poderíamos talvez entender o que aconteceu e, quem sabe, garantir a existência desta nossa civilização nos anos vindouros.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Nova pérola científica: Pílula e camisinha contra o aquecimento global

Pois é, meus amigos, se Adão e Eva soubessem disso talvez nem existiríamos hoje!

A nova teoria é que o crescimento populacional aumenta os níveis de CO2 e, consequentemente, o efeito estufa. A novidade nisso é quererem culpar os países pobres por isso.

Baseando-se números, o ex-diplomata britânico, um dos fundadores da ONG que reúne ainda personalidades como o naturalista Richard Attenborough e o cientista James Lovelock, afirmou que "Por motivos de um tabu totalmente irracional, isso nunca é mencionado e, nunca é abordado e, por isso, há dez mil novos emissores de carbono por hora, 1,5 milhão por dia, 80 milhões por ano."

No documento por ele elaborado encontra-se uma análise da relação custo/benefício entre investimentos em métodos contraceptivos para incentivar o planejamento familiar. De acordo com a ONU, cerca de 40% dos casos de gravidez no mundo são indesejados. Mas reconhece que os maiores emissores são os moradores de países ricos, que "têm de reduzir o seu consumo per capita", mas afirma que tanto ricos quanto pobres precisam atacar de frente o problema populacional.

Ora, mesmo se nenhum bebê nascesse de hoje até 2030, já é sabido que o aquecimento é irreversível e que o CO2 não é o principal vilão: Metano, Nitrogênio e atividade solar sim. E pior, algumas das soluções contra a emissão de CO2 agravam a questão da miséria no mundo: Milhões de hectares no planeta estão sendo cultivados não para plantar alimentos mas sim para produção de Biodiesel.

Gastos com educação, alimentação e saúde deveriam ser considerados prioritários para erradicação da miséria. A consequência direta disso é, comprovadamente, um crescimento populacional menor, graças à instrução, à educação. Que perda de tempo e dinheiro é apontar a miséria (por que é disso que eles estão falando) como causa de peso do aquecimento global e discursas sobre formas de contacepção em massa: Derramametos de óleo, explosões atômicas, poluição do ar e do mar por indústrias sem fiscalização, esgotos, carros e caminhões não são?

Prendam os que vivem na miséria, causadores da destruição do planeta? Falta mesmo aos cérebros de nosso mundo olharem para o próprio umbigo. Adão e Eva, vocês são os culpados pelo degêlo e pelo efeito estufa: Foi a mais devastadora transa da história!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

E essa agora? Cerveja ameaçada pelo aquecimento global


Não, não é brincadeira: Estudo publicado na revista New Scientist, revela que o aquecimento da Terra está reduzindo a quantidade de ácido alpha no "saaz" (variação de lúpulo usada na produção de cerveja). A concentração deste ácido é fundamental para a qualidade da cerveja, sendo que o mínimo necessário é de 5%.

A descoberta foi feita pelo climatologista da República Tcheca Martin Mozny. Ele e seus colegas do Czech Hydrometeorological Institute, monitoraram a quantidade de ácido alpha no lúpulo saaz desde 1954. Segundo o estudo, de 1954 a 2006, a redução média anual do ácido tem sido de 0,06%, devido ao aumento da temperatura do planeta.

Especialistas garantem que, apesar de o estudo ter sido feito com um tipo específico de lúpulo, outras espécies localizadas em países como Alemanha e Eslováquia também estão ameaçadas.

Será que Whisky também corre perigo?

Iate de luxo movido a energia solar: Design apresentado na Monaco Yacht Show 2009



Tendência mundial para todas as aplicações de nosso dia-a-dia, a tecnologia Ecofriendly chega aos artigos de luxo, como no caso deste super Iate, projetado por Dennis Ingemansson.

Com 45m, ele terá propulsão elétrica gerada por energia solar e, graças ao pouco peso devido ao pavimento único, o consumo de energia é relativamente baixo. É um Iate "sustentável", totalmente reciclável, baixa manutenção, com complementos de alta tecnologia e, de quebra, uma piscina no deck.

O design foi apresentado na Monaco Yacht Show 2009.

Veja mais em: www.dennisingemansson.com

Mundo avança em capacidade eólica

O Brasil subiu poucas posições no ranking mundial de capacidade eólica instalada desde 2007. Hoje, a liderança é exercida pelos Estados Unidos, que apresentam 25 mil megawatts (MW) instalados, superando a Alemanha, a primeira no ranking anterior, com 22.247 MW. Naquele ano, o Brasil ocupava a 25ª classificação, com capacidade eólica instalada de 247 MW.

Segundo informou à Agência Brasil o engenheiro elétrico Antonio Leite de Sá, coordenador do projeto do novo Atlas Eólico Nacional, embora o Brasil tenha subido três a quatro posições na escala, “não foi muita coisa porque o mundo está andando muito mais rápido do que nós”.

Antonio de Sá, do Centro de Pesquisas de Energia (Cepel) da Eletrobrás, disse que a China e a Índia, por exemplo, avançaram muito na área da energia eólica nos últimos dois anos. Hoje em dia, a capacidade instalada mundial atinge 130 mil MW. O crescimento da energia eólica no mundo é de 30% ao ano.

Ele observou, porém, que o crescimento no Brasil também tem sido significativo. “De 2004 para 2009, nós passamos de 20 MW para 500 MW”. O próximo leilão de energia eólica, marcado para novembro deste ano, vai determinar se o crescimento registrado vai se manter, afirmou o pesquisador.

O potencial eólico nacional, medido em 2001 a um altura de 50 metros acima da superfície, é de 143 mil MW. O Brasil já tem instalados 547 MW. Nos Estados Unidos, o potencial eólico, também medido a 50 metros de altura, é de 200 mil MW, dos quais estão instalados somente 25 mil.

No Brasil, as áreas com maior potencial eólico são o litoral nordestino e a Chapada Diamantina, no interior da Bahia. Antonio de Sá disse que algumas regiões de Minas, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, além do nordeste do Rio de Janeiro, também apresentam potencial eólico.

Para ele, a energia eólica (dos ventos) é complementar à energia hídrica e apresenta muitas vantagens sobre as demais fontes geradoras. Uma delas é que “os ventos no Brasil sopram quando estamos na época de seca. A gente pode armazenar energia eólica, mantendo a água nos reservatórios para o consumo humano, e usá-la como energia de reserva. A complementaridade dos ventos com o regime hídrico no Brasil é muito interessante”.

A energia eólica descarta ainda o uso de usinas térmicas, mais caras, quando há escassez de água. Mesmo quando não está gerando nada, o governo é obrigado a pagar R$ 150,00 o MW para ter a usina parada, aguardando a escassez de energia, disse o pesquisador.

“Mas, quando a usina entra no ar, essa energia custa até R$ 600,00 o MW. Aí é que está a grande vantagem da energia eólica: você salva a água no reservatório, porque a energia hidráulica é barata, e você gera com energia eólica, que é um pouco mais cara, mas você vai ter energia barata porque tem outros valores agregados”.

Com o desenvolvimento da tecnologia, a energia eólica vem caindo de preço, informou Antonio de Sá. Nos últimos dez anos, o preço dos equipamentos caiu cerca de 50%. O megawatt instalado custava entre R$ 6 milhões a R$ 8 milhões. “Lá fora, hoje, isso já está custando metade desse preço”. E a tendência é diminuir, ponderou.

No leilão marcado para novembro, o custo estimado para a energia eólica é de R$ 200,00 o MW. O pesquisador do Cepel acredita que daqui a dez anos, essa energia estará custando bem menos.
Fonte:Agência Brasil/ANBA.com.br

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ONU: Fome vai atingir mais de mil milhões de pessoas em 2009

De acordo com o Programa Alimentar das Nações Unidas, em 2009 o número de pessoas com fome no mundo vai pela primeira vez ultrapassar os mil milhões. Uma realidade que resulta, em parte, do decréscimo da ajuda humanitária, que atingiu este ano o nível mais baixo dos últimos 20 anos.

«As contribuições recebidas apenas cobrem uma terceira parte do dinheiro necessário para alimentar as pessoas mais vulneráveis do mundo», afirma a organização num comunicado divulgado esta quarta-feira. Assim, dos 6.7 mil milhões de dólares (cerca de 4.5 milhões de euros) necessários, a agência da ONU conseguiu recolher apenas 2.6 mil milhões de dólares (cerca de 1,7 mil milhões de euros).

No mesmo documento pode ler-se que esta quebra na ajuda alimentar «chega numa altura de grande vulnerabilidade para os famintos», já que, em virtude da crise econômica global, «a sua capacidade para comprar comida é limitada pelos preços teimosamente elevados».

Além disso, também os «padrões climáticos imprevisíveis» ameaçam causar cada vez mais vítimas.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Meteorologistas apostam em software livre para cidadãos terem acesso à informações sobre tempestades

Brasília - Meteorologistas apostam na utilização de um software livre de análise de dados de radares para ampliar o acesso a informações sobre chuvas e facilitar a previsão de tempestades severas, como as que atingiram Santa Catarina na última semana. Conhecido com Titan, o programa permite a identificação de tempestades e informações sobre seu deslocamento.

Especialistas brasileiros e estrangeiros estão reunidos em Belém (PA) para aperfeiçoar os conhecimentos sobre a ferramenta e ensinar representantes de universidades e centros de pesquisa de todo o país a utilizar o sistema.

“A ideia é socializar os dados dos radares meteorológicos, que permitem previsão de curto prazo e com mais precisão que os satélites”, afirma a coordenadora operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Belém, Jaci Saraiva.

O Sipam tem 11 radares meteorológicos que cobrem toda a Amazônia e fornecem dados específicos para a região. Antes do software livre, a análise dos dados era feita somente por meio de um programa pago, com licenças de R$ 150 mil, segundo Jaci Saraiva.

Não adianta disponibilizar o dado e as pessoas não terem acesso a ele. Com mais acesso, aumenta a massa crítica e a compreensão sobre monitoramento e previsão de curto prazo”, explica a coordenadora.

De acordo com a pesquisadora Ana Maria Held, diretora do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a previsão imediata permite conhecer a rota de uma tempestade com até duas horas de antecedência, um “tempo precioso” para profissionais de defesa civil, na opinião da especialista.

“O radar monitora o tempo presente, é possível ver exatamente se está chovendo e onde está chovendo, ter ideia do deslocamento das tempestades severas e que regiões elas irão atingir”, acrescenta.

Com a ampliação dos usuários do software Titan, a expectativa é de que mais grupos no país tenham acesso aos dados e aumentem a rede de alertas para evitar prejuízos causados por tempestades. “São informações de extrema valia, de muito benefício para a sociedade”, diz Ana Maria Held.

O encontro de meteorologistas em Belém começa hoje (15) e vai até sexta-feira (18).
Fonte:Agência Brasil - por Luana Lourenço, Repórter da Agência Brasil

Projeto SARA: Brasil desenvolve seu próprio laboratório espacial reutilizável

Conforme informou a Força Aérea Brasileira nesta segunda-feira, 14, cientistas do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), estão desenvolvendo o projeto SARA - Satélite de Reentrada Atmosférica - para realizar experiências em um ambiente de microgravidade, e que sirva para desenvolver tecnologias de aviões hipersônicos e que seja inteiramente feito no Brasil, ou seja, o desenvolvimento de tecnologias para a criação de aeronaves e veículos hipersônicos através da análise de veículos espaciais na atmosfera terrestre.

Primeiramente o SARA visa desenvolvimento de uma plataforma orbital para a realização de experimentos em ambiente de microgravidade, destinada a operar em órbita baixa, a cerca de 300 km de altitude, por um período máximo de dez dias.

Outro objetivo do projeto SARA é o desenvolvimento de
estruturas que possam suportar o severo ambiente de reentrada na atmosfera terrestre sem serem destruídos pelo calor.

Mas no futuro, o equipam
ento abrirá novas possibilidades na realização de projetos de pesquisa e desenvolvimento nas mais diversas áreas e especialidades, tais como biologia, biotecnologia, medicina, materiais, combustão e fármacos, entre outros.


Parte da tecnologia a ser empregada nos próximos veículos SARA já está em desenvolvimento: a plataforma para controle de atitude será a desenvolvida pelo projeto SIA (Sensores Inerciais Aeroespaciais), os materiais para alta temperatura estão sendo testados pela Divisão de Materiais do IAE e deverão voar como experimentos na plataforma Shefex 2, enquanto a capacidade de modelar o ambiente aerotermodinâmico e sua averiguação em túnel (Mach 7 a 25) correm em conjunto com o projeto do veículo hipersônico 14-X do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), outro núcleo de pesquisa do DCTA.

O IAE espera que o primeiro dos elementos desenvolvidos pelo Sara, um módulo suborbital de 350 quilos destinado a experimentos curtos, de oito minutos, com um sistema de recuperação por paraquedas, possa estar pronto para ser lançado ao longo de 2010.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Agência espacial europeia lança super satélite para estudar degêlo polar


A Agência espacial europeia (ESA, sigla em inglês) apresentou hoje em Munique a missão CryoSat-2 para fazer novas medições da extensão e espessura dos gelos nas regiões polares do planeta. O satélite está pronto para ser lançado em Dezembro do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.


O que é inovador no CryoSat-2 é que este “não só será capaz de cartografar a extensão das camadas de gelo mas também poderá medir a sua espessura”, informou a ESA, em comunicado. “Isto permitirá calcular o volume global de gelo e assim compreender melhor os efeitos atuais e futuros das alterações climáticas”.


Através de um novo altímetro designado SIRAL (Synthetic Aperture Interferometric Radar Altimeter), o satélite vai medir o ritmo exato de mudança na espessura do gelo que flutua nos oceanos e do gelo que cobre a superfície terrestre.
Fonte:http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1400608&idCanal=2100

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ONU: aquecimento global colocou o mundo à beira do abismo

Simulações computadorizadas tentam prever as consequências do aumento do nível do mar

O aquecimento global colocou o mundo à beira do abismo, alerta do secretário geral da ONU na conferência sobre o clima em Genebra. Até ao final do século o nível do mar pode subir dois metros.

Esse foi o alerta do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, aos participantes da terceira conferência sobre o clima organizada em Genebra pelas Nações Unidas. O número um da Nações Unidas explicou que as estimativas internacionais estão ficando desatualizadas porque os efeitos do aquecimento estão acelerando cada vez mais..

Ban Ki-moon notou que os últimos estudos prevêem uma subida de dois metros do nível dos oceanos até ao final deste século. O secretário geral das Nações Unidas lamentou que, apesar das evidências e da ciência, a inércia continue a dominar.

Um estudo científico do Instituto Internacional para o Ambiente e o Desenvolvimento, de Londres, publicado no jornal "Environment and Urbanization" identifica, pela primeira vez, as áreas costeiras baixas como vulneráveis à elevação do nível do mar provocada pelo aquecimento .

No total, 634 milhões de pessoas moram em zonas de risco - regiões com menos de 10 metros de altitude - e esse número está crescendo, diz o estudo. Dos mais de 180 países com população vivendo em regiões costeiras de baixa altitude, cerca de 70% possuem áreas urbanas com mais de 5 milhões de pessoas, incluindo Tokyo, Nova York, Mumbai (Índia), Xangai (China), Jacarta (Indonésia) e Dacca (Bangladesh).

A Ásia é particularmente vulnerável e, em geral, as nações mais pobres correm maior perigo. Entre 1994 e 2004, cerca de um terço dos 1.562 desastres com enchentes ocorreram na Ásia. Das 120 mil pessoas que morreram nesse tipo de tragédia, cerca de metade vivia na região.

De acordo com o estudo publicado no site “Sciencexpress”, pelo Potsdam Institute for Climate Impact Research, da Alemanha, existe uma relação direta entre a elevação do nível do mar e o aumento médio global de temperatura. O estudo demonstra uma aproximação entre temperatura e as mudanças do nível do mar, durante o século 20, de 3,4mm/ano/°C. Quando aplicados os cenários de aquecimento futuros do IPCC, resultam em um aumento do nível do mar, no ano de 2100, de 0,5 metros a 1,4 metros acima dos níveis de 1990.


Nova Iorque, desastre iminente >>>


No Brasil, quarto maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, os cenários climáticos mais quentes podem fazer da costa do Rio Grande do Sul até o Sul do Rio de Janeiro, entre 2071 e 2100, uma região de condições favoráveis para o desenvolvimento de ciclones extratropicais. Se as mudanças climáticas trouxerem os furacões do Atlantico Sul, haverá necessidade de mudanças nos códigos de edificações, prevendo construções resistentes aos ciclones, além de adaptação de órgãos como a Defesa Civil.

O aparecimento de furacões não é o único risco da elevação do nível do mar. Nas cidades litorâneas brasileiras, cerca de 42 milhões de pessoas (25% da população) que vivem na zona costeira, serão possíveis vítimas da elevação do nível do mar. Nas cinco principais metrópoles à beira-mar – Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Belém – residem mais de 22 milhões de indivíduos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sem telefonia, energia ou água: Os efeitos imediatos do aquecimento global nas metrópoles


Viram a chuva desta semana no Sul e no Sudeste? Alguém ficou sem telefone? A luz foi embora? Pois saibam que as grandes cidades serão especialmente afetadas pelas mudanças climáticas e sofrerão cada vez mais o efeito de novos desastres naturais. Acostume-se, infelizmente.

Violentas tempestades que vem ocorrendo na cidade de São Paulo, causando inundações e mortes, são decorrentes da radiação do solo durante todo o dia quente, criando sobre a cidade uma "ilha de calor". Como São Paulo está próxima do oceano, no final da tarde a brisa marítima entra em contato com o ar quente acumulado durante o dia, provocando as tempestades.

O "microclima" da cidade de São Paulo mudou com a urbanização dos últimos 50 anos. Essas alterações no microclima se repetem em todas as grandes cidades com o aumento da temperatura e a diminuição da umidade, causados pela falta de área verde, pelo concreto e asfalto, pela construção de prédios que impedem a ventilação, pelo aumento da atividade industrial e da poluição proveniente dos carros. Antes, São Paulo era conhecida como a 'terra da garoa', mas hoje a garoa no final da tarde está mais rara, no inverno nem chega a cair mas é mais comum na periferia.

Os temporais que atingiram a cidade de São Paulo na terça-feira (8) provocaram inundação de um pavilhão do Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) destruiu 300 toneladas de frutas e causou um prejuízo estimado em R$ 220 mil aos comerciantes do armazém. A cidade de São Paulo nunca tinha registrado tanto volume de chuva em setembro em apenas 24 horas desde que o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) começou a medir a precipitação, em 1943.

E não é só nos grandes centros que a alteração climática começa a provocar problemas: O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/Ciram) confirmou nesta quarta-feira (9) que três tornados atingiram três cidades de Santa Catarina na madrugada de ontem, causando mortes, ferimentos e desabamentos. As cidades atingidas foram Guaraciaba, Santa Cecília e Salto Zeloso. Segundo o Epagri/Ciram, os tornados atingiram a categoria F1 na Escala Fujita de classificação de tornados - que vai de F0 a F6 -, com ventos entre 120 a 180 km/h.

Fica a pergunta: Alguém aqui se recorda de fatos como esses em anos anteriores?

O grande problema é que não temos (pelo menos não que seja de conhecimento público) um plano de assistência e/ou evacuação dos grandes centros em casos de desastres naturais. Se a tempestade, com toda sua água e/ou força dos ventos derruba uma árvore sobre uma fiação pública, está escrito o caos: sem telefone, luz, TV ou internet. Está na hora de começar a prever e substituir instalações suscetíveis às intempéries.

Se ocorrer um tremor de terra mediano que seja em São Paulo, o cenário apocalíptico não é difícil de imaginar: Prédios que são construídos hoje com as maravilhosas "cortinas de vidro", fachadas inteiras deste material, seriam pulverizadas, lançando toneladas de fragmentos sobre a população abaixo. Em caso de incêndio, este tipo de construção forma uma chaminé, aprisionando o fogo em seu interior e lançando línguas de fogo quando uma janela é aberta, liberando a pressão.

Todas as grandes cidades do mundo tem seu plano de evacuação e de emergência para estes casos. E são de conhecimento dos habitantes locais. Nós não temos. Não está havendo reuniões para traçarem um plano assim, nem mesmo para estudar os efeitos da alteração climática sobre nossas cidades. O que vemos hoje é: quebrou, então consertaremos, assim que possível....

Metade da população mundial já vive em áreas urbanas e, em 2030, serão dois terços, porque o aquecimento global provocará piores secas e inundações, que forçarão as pessoas a ir para as cidades.

O Poder Público ainda não se deu conta de que as pessoas nas cidades não têm recursos para enfrentar os desastres naturais, porque não podem ser usados os tradicionais, válidos para o âmbito rural. Desenvolver estratégias de prevenção ou resposta é muito mais complexo, caro, e por isso faltam as iniciativas necessárias.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Eco-chip? Da terra do "Sol Nascente" vem aí o processador alimentado por energia solar!


Muito bacana presenciarmos coisas que até bem pouco tempo atrás seria simplesmente ficção científica. Atualmente a produção de CPU's é dominada por gigantes como Intel e a AMD.

Recentemente surgiu um consórcio Japonês que, ao que parece, vai dar trabalho às gigantes do setor. Incluindo grandes nomes como Toshiba, Fujitsu, Canon, Panasonic, Hitachi e NEC, o consórcio pretende desenvolver um chip super potente que consome cerca de 70% a menos do que os chips existentes sem ter um efeito sobre o desempenho... a novidade? Ele será alimentado à energia solar!!

O governo Japonês está financiando o projeto com quase 30 milhões de Euros, mas mesmo assim este valor parece representar apenas um capital inicial, e que deve aumentar bastante no decorrer do projeto.

O mais importante porém é que uma nova "luz" incide sobre o mercado de computadores e dispositivos móveis: Estes processadores poderão tirar toda energia de que necessitam de painéis solares, sem precisar serem ligados na tomada uma única vez. Nosso bolso e o Planeta agradecem!
Fonte:Bit-Tech/Forbes

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Depois de intrigar cientistas pela falta de manchas solares nos últimos meses, nosso Sol dá sinais de vida e causa preocupação

Parece incrível, um mês atrás publicamos aqui uma matéria sobre a "menor atividade solar já registrada". Agora, de acordo com as recentes observações do Sol, nossa estrela começa a dar sinais de vida: Pequenas manchas começam a aparecer com maior frequência, anunciando a saída do período de baixa atividade para um crescente, com o pico estimado entre 2012 e 2013.

Em 2008 foram registrados 266 dias, ou 73% do ano, sem a localização de manchas solares. Até o dia 31 de março de 2009, foram 70 dias sem elas ou 87% do ano. Para se ter uma idéia, a menor incidência de manchas foi 1913, com 311 dias sem o registro de atividades desse tipo. “Este é o sol mais ‘quieto’ que qualquer pesquisador vivo já presenciou”, afirmou o cientista solar da Nasa, David Hathaway.

Samuel Heinrich Schwabe em 1843 observou a relação dessas manchas com os ciclos de atividade solar a cada onze anos. E cinco anos depois, o astrônomo suíço Rudolf Wolf desenvolveu um método de contagem das manchas solares que ainda está vivo hoje. Wolf estudou os ciclos solares em períodos de onze anos, e chamado de "Ciclo 1", analisou o primeiro ciclo 1755/66. Desde então, os seguintes foram renumerados. Assim, o próximo, que terá o seu máximo solar, em 2012 ou 2013, será o ciclo 24, e espera-se que seja de 30 a 50% mais intenso que o anterior.

A preocupação é resultante dos dados colhidos e comparados aos anteriores: Este período de baixa atividade foi o mais profundo do que podemos recordar, 2009 teve 85% dos dias sem manchas e isso leva-nos a pensar que estaríamos experimentando algo parecido com a "calma antes da tempestade".

Em março de 2006 um grupo de pesquisa alertou sobre uma mais intensa tempestade solar dos últimos 50 anos para 2012. A previsão foi fornecida pela equipe liderada por Mausumi Dikpati, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR), um organismo financiado pela National Science Foundation e os Estados Unidos pela NASA.

"O próximo ciclo das manchas
solares será de 30 a 50% mais intenso do que anteriormente confirmado. Se isso é correto, nos próximos anos assistiremos a uma explosão de atividade solar, logo abaixo do máximo histórico Solar de 1958" .

Durante o máximo solar de 1958, foi possível ver as luzes do norte do México, mas não teve consequências tão importantes como seria hoje devido ao desenvolvimento tecnológico que temos conseguido. Os pesquisadores supõem que um máximo solar de intensidade semelhante poderia causar sérios danos aos satélites, redes elétricas, celular, GPS, etc.


Os astrônomos estimam que a atividade solar permanecerá relativamente calma por mais um ano, e irá aumentar à medida em que nos aproximamos de 2012 e 2013. O que é certo é que, apesar da variedade de previsões astronômicas, teremos de esperar até lá para saber como se comporta nossa estrela.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Um Monstro Sobre Nossas Cabeças: Conheça o Cumulus Nimbus, o terror dos céus!



Base do CB: "lá vem chuva!" >>>


Raios e trovões!
E o dia fica escuro quase como a noite: "lá vem uma chuva daquelas" dizemos. Mas poucos sabem que nesse momento está chegando um monstro que pode ter quase vezes vezes a altura do monte Everest... é o Cumulus Nimbus, ou simplesmente "CB".

Essa nuvem é o terror da aviação. Com uma base entre 300 e 1.500 metros e um topo que pode ir até 29 quilômetros de altitude, ela é formada por gotas d’água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve, granizo de variados tamanhos e... raios e trovões: Gostou da receita?

Estamos acostumados à vê-las por baixo, com sua base baixa e escura. Se estivermos no ar, ou mesmo no campo, com uma perspectiva mais ampla, poderemos ver seu formato característico: uma torre com uma expansão horizontal devida aos ventos superiores, lembrando a forma de uma bigorna de ferreiro e, muitas vezes, se assemelhando à uma explosão atômica.

Enfrentar um CB é quase impossível (a não ser para os caças com suas turbinas extremamente potentes e sua estrutura reforçada para aguentar altas forças G), mesmo para os aviões de grande porte; sabendo dos riscos que correm, o procedimento recomendado na aviação é contorná-lo sempre pela esquerda, no Hemisfério Sul, ou pela direita no Hemisfério Norte, devido a direção dos ventos ocasionados pelo movimento de rotação do planeta.

Recomenda-se em vôo manter uma distância de 20 Km de um CB. Com todo este movimento ascendente e descendente, dentro e fora da nuvem, a atmosfera fica turbulenta, e este efeito vai se espalhando em volta da nuvem.

E ainda há o perigo do granizo, que pode ser expelido para fora da nuvem a uma distância considerável.

Na próxima tempestade, já sabe, saia de baixo!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mata Atlântica por um fio: CONAMA pode retirar a proteção das áreas de restinga


A restinga é o depósito arenoso paralelo à linha da costa, muitas vezes coberto por vegetação.

A área é cobiçada por resorts e condomínios que querem se instalar no litoral.


Considerada Área de Preservação Permanente (APP) e abrangendo 300m de largura mínima medidos do ponto mais alto que alcança a maré na praia, deverá ter sua proteção revogada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Se aprovada, a medida provocará, na avaliação de ambientalistas e do Ministério Público Federal (MPF), um aumento do desmate de mata atlântica.

Realmente não cuidamos do que é nosso.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Geoengenharia: As boas e as malucas idéias para salvar o planeta


< Espelho entre a Terra e o Sol

Muitos dos efeitos danosos da mudança climática já são basicamente irreversíveis, e mesmo se as emissões de carbono puderem, de algum modo, ser interrompidas, as temperaturas mundiais continuarão altas pelo menos até o ano 3.000, segundo o Laboratório de Sistemas da Terra da Administração Nacional de Oceano e Atmosfera (NOAA) do governo americano.

E sabemos que o aquecimento global é contido pelos oceanos, porque a água absorve muita energia ao aquecer-se. Mas o efeito benéfico não vai durar para sempre, e uma
vez aquecido o oceano vai manter o planeta aquecido por muito tempo, ao liberar seu calor acumulado para o ar.

Em meio à este cenário, a Geoengenharia parece vir ao nosso socorro: Várias idéias estão surgindo para conter o aquecimento global mas, vamos ser francos, algumas parecem remeter à máxima de "morrer pela doença ou pelo remédio".

Segundo um estudo publicado online pela revista Atmospheric Chemistry and Physics Discussions (ACPD), apenas a injeção de partículas na atmosfera para refletir a luz do Sol de volta ao espaço ou a instalação de objetos em órbita, para bloquear a radiação solar, seriam capazes de reverter o aquecimento global ocorrido desde o início da revolução industrial ainda neste século.


- A revista Current Biology publicou uma proposta de substituição de algumas lavouras por outras, que reflitam mais luz solar de volta ao espaço.

- Injeção de aerossóis - partículas que ficam suspensas no ar - na alta atmosfera, que exigiria que mais de um milhão de toneladas de enxofre fossem espalhadas no céu.

- Posicionar anteparos no espaço entre o Sol e a Terra. Isso exigira a cobertura de uma área inicial de 4,1 milhões de quilômetros quadrados, para bloquear 1,5% da radiação solar e, assim, compensar o excesso de CO2 na atmosfera da Terra. Essa área, no entanto, teria de ser ampliada em 31.000 quilômetros quadrados ao ano para dar conta do aumento progressivo do nível de CO2. Isso exigiria mais de 130 mil lançamentos anuais de foguetes ao espaço.


- Captura de carbono nos oceanos por meio da fertilização artificial dos mares: só funcionaria numa escala de milênios, e isso é um tempo que não temos.


- Criação de novas florestas e o reflorestamento: Entre as medidas de captura de carbono esta, claro, é considerada das mais eficientes.


O crescente interesse nas opções de geoengenharia foi motivado, parcialmente, por uma "falsa esperança de uma solução fácil", e o representante do Greenpeace, Doug Parr, afirmou que os poluidores vão se agarrar a ela.

Seja como for não nos parece que essas idéias sejam realmente de efeito prático e imediato. Esperamos que a comunidade científica não fique apegada à
mirabolantes e hipotéticas soluções enquanto o nosso planeta cozinha numa panela de pressão cada vez mais quente.


Vaporização de água do mar na atmosfera: Centenas de navios para criar uma uma névoa refletora de luz solar >>>


É necessário que parem de discutir se o planeta aquece ou resfria, se a culpa é do homem ou do ciclo solar, é preciso urgente a mudança de hábitos e mentalidades que nos regem hoje.

De redução de emissões de gases à implantação de energias renováveis de uso industrial ou residencial, materiais biodegradáveis, muita coisa pode ser aplicada, tornada obrigatória, substituída. Basta querer.

O Primeiro "EspaçoPorto" já está em construção no Novo México!

E não é brincadeira...

Até Dezembro de 2010 a Virgin Galactic quer levar seus primeiros turistas espaciais até nossa fronteira com o espaço.

Decolando de onde? De nada menos que um Espaço Porto, que já está em construção pela bagatela de US$ 198 milhões no Novo México, USA. Com um visual altamente futurista, o Espaço Porto começou a ser construído em Março deste ano.

O turista espacial deverá desembolsar nada menos do que US$ 200 mil e terá de se submeter à uma preparação pré-vôo de três dias.



Clique e amplie



As "espaçonaves de turismo" deverão ser similares à SpaceShipOne, pioneira no vôo sub-orbital por iniciativa privada.

Vai doer no bolso mas a vista é coisa de outro mundo: Bem-vindo ao futuro!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A Nova Face da Terra: Aquecimento Global cria Nova Rota Marítima


Foi no dia 21 de agosto que os navios Beluga Fraternity e Beluga Foresight deixaram o porto russo de Vladivostok na histórica jornada, com carga sul-coreana destinada á Holanda.

Não seria nada de mais caso a rota marítima utilizada fosse a corriqueira viagem de 11.000 milhas pelo Canal de Suez. Ao invés disso, o derretimento do gelo no Ártico abriu a chamada Passagem Nordeste, permitindo que estes navios chegassem à Holanda numa viagem 20.000 Km mais curta do que a tradicional.

A empresa alemã Beluga Shipping GmbH conseguiu autorização do governo russo para percorrer os 7.200 km do litoral do país sem a ajuda de quebra-gelos.

Submarinos e
quebra-gelos russos já haviam usado a Rota do Norte, mas para o tráfego comercial regular era proibitivo porque havia muitas áreas com gelo espesso, impossibilitando a travessia. Mas desde o final do ano passado, imagens de satélite revelaram que o gelo está derretendo e que um pequeno corredor havia sido aberto, o que permitira a navegação comercial pela Passagem de Nordeste.

Ótima notícia comercialmente falando, já que os navios são grandes responsáveis por emissão de CO2 e, com uma rota mais curta, menos CO2 é emitido.

Péssima notícia, aliás, mais do que alarmante, ecológicamente falando.
Cada vez menos áreas brancas temos no Planeta para refletir de volta a luz solar, tornando o processo de aquecimento global cada vez mais rápido.


A nova face de nosso planeta já começa a "dar as caras", com fatos inegáveis e visíveis, seja a nova rota marítima, degêlos nos polos ou mesmo o impressionante desaparecimento da primeira estação de ski no mundo, na bolívia (veja mais sobre isso aqui).