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domingo, 29 de novembro de 2009

Pum de vaca, arroto de ovelha... e cuidado com seus gases, você pode ser o próximo culpado pelo aquecimento global!


Em português claro, que o peido das vacas é considerado um dos grandes contribuintes ao aquecimento global, isso já era conhecido. Na Europa e EUA e preocupação é grande com a quantidade de emissões de gás Metano por esses animais.

Estudos estão sendo desenvolvidos para modificação de alimentação destes animais e, com isso, reduzir as emissões. Também está sendo estudada uma forma de coletar e utilizar este metano: Pum de vaca é energia!

Mas o inédito é o arroto de ovelha... está pensando que é brincadeira? Saiba que cerca de 10% das emissões de gases poluentes da Austrália provêm do metano produzido pela população de 8 milhões de ovelhas do país.

Sabe-se que o gás metano proveniente do processo digestivo tem uma capacidade de provocar o aquecimento ambiental 17 vezes maior que o gás carbônico. Por isso, especialistas do Sheep Cooperative Research Council estão tentando descobrir se existe alguma influência genética na produção de arrotos pelas ovelhas, observando sua ruminação e sua digestão. Se provarem que genes estão por trás de uma digestão mais "ecológica", eles esperam obter uma nova espécie de animal mais... "amigo do meio ambiente".

O problema é se resolverem cismar conosco também: Será que se descobrirem que a culpa pode ser dos genes, a manipulação genética humana pode entrar pra lista de "deveres" em Copenhague? Menos flatulências, nada de arrotos, senão o próximo culpado pelo aquecimento global pode ser você!

Burp... ops!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Estratégia militar pode vencer a guerra contra o aquecimento global?

Os ambientalistas costumam ser pessoas bastante pacíficas, por isso ouvi-los discutir o uso de GPS e tecnologia de rastreamento de mísseis para avaliar um alvo é um tanto desconcertante. Os amigos das árvores usando tecnologia de rastreamento de mísseis e lançando bombas de aviões C-130? O que está acontecendo com o mundo?

Entretanto, essas táticas aparentemente sorrateiras não são o que parecem. A floresta não está sendo convertida em zona de guerra. Esses inovadores estão simplesmente adaptando tecnologias militares avançadas para uso em reflorestamento aéreo, principalmente nos Estados Unidos. Às vezes definido como plantação aérea e semelhante ao método de plantio de jardins conhecido como broadcasting, o reflorestamento aéreo envolve o uso de aeronaves para distribuir sementes e replantar florestas.

Não pense que o reflorestamento aéreo requer apenas levar uma sacola de sementes para um avião e despejá-las pela janela da cabine. Na verdade, o processo é bem mais complexo. Caso as sementes sejam simplesmente lançadas de uma altitude elevada, sem planejamento, apenas a sorte poderia garantir que caíssem em terras férteis.

Um fator importante para o relativo sucesso do reflorestamento aéreo é o projeto de cartuchos de sementes ou mudas. Nos estágios iniciais do reflorestamento aéreo, era difícil lançar sementes de altitudes elevadas sem prejudicar suas extremidades sensíveis. Mas agora existem diversos modelos que envolvem as sementes em recipientes cônicos resistentes e biodegradáveis. Os recipientes são fortes o bastante para proteger as sementes quando elas atingem o chão, mas se desintegram e assim, as raízes das árvores podem emergir. Esses cartuchos também contém tudo que a muda precisa para sobreviver. Dependendo do modelo específico, podem conter terra, nutrientes, fertilizantes e até mesmo um material que suga a umidade da área circundante, algo de que a árvore precisa para seu crescimento.

Nem mesmo cartuchos bem projetados garantirão sucesso sem colocação precisa, mas é para isso que equipamentos como o avião de transporte militar C-130 servem. No fim dos anos 90, algumas pessoas perceberam que, embora as forças armadas não tivessem a plantação de árvores entre suas missões, elas tinham grande capacidade de lançar bombas em locais precisos, e de rastrear mísseis. Segundo essas pessoas, caso essa tecnologia fosse aplicada ao reflorestamento aéreo, as coisas poderiam de fato decolar. Então, surgiram algumas idéias.

Uma das propostas envolvia o uso de câmeras de alta resolução acopladas a um dirigível de pilotagem remota, a fim de fornecer dados em tempo real sobre as condições de clima e a umidade do solo, de modo que fosse possível planejar o melhor momento para uma missão. O dirigível poderia percorrer os céus por até dois anos, mapeando os melhores locais para o cultivo e transmitindo informações ao solo.

Outro método, cujo objetivo era colocar os cartuchos com mais precisão, envolvia equipar cada um deles com controles de tempo e ejeção semelhantes aos atualmente utilizados em bombas usadas na destruição de pistas de pouso. Além disso, GPS e equipamento de rastreamento de mísseis poderiam apontar a posição exata de um avião em relação à área-alvo. Se acoplada a dados sobre a velocidade do vento, essa informação poderia determinar o momento exato de lançamento dos cartuchos.

Já que todas essas tecnologias existem (e há mais de 2,5 mil C-130 operando em 70 países), basta obter verbas para literalmente conseguir que algumas dessas propostas decolem. No entanto, já há métodos menos técnicos em operação.

Por exemplo, embora não empreguem aviões militares, funcionários do Parque Nacional de Izta-Popo, perto da Cidade do México, fizeram diversos lançamentos de esferóides de sementes (o nome do modelo específico de cartucho que empregam) para reflorestar a área. A Comissão Florestal Nacional do México também vem testando o reflorestamento aéreo com sua versão própria de cartuchos de sementes, para determinar se eles teriam uso em futuros projetos. No começo de 2008, cerca de 400 voluntários na Louisiana construíram cartuchos de sementes usando sementes, areia e terra envoltos em gaze impermeabilizada por cera de velas. Depois, os recipientes foram lançados estrategicamente por um helicóptero ao longo da costa sul do Estado.

Assim, embora C-130 equipados com rastreadores de mísseis no momento não estejam sendo usados em reflorestamento aéreo, alguns aviões mais simples que você ouve passar talvez estejam carregados de cartuchos de sementes.

Veja este artigo completo em: http://ambiente.hsw.uol.com.br/reflorestamento-aereo.htm

Fonte: Jennifer Horton. "HowStuffWorks - Estratégia militar pode vencer a guerra contra o aquecimento global?". Publicado em 22 de julho de 2008 (atualizado em 16 de outubro de 2008) http://ambiente.hsw.uol.com.br/reflorestamento-aereo2.htm (26 de novembro de 2009)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Oceanos estão perdendo a capacidade de absorção do CO2

Os oceanos são responsáveis por absorver 90% de todo o CO2 presente hoje na atmosfera. Eles são o verdadeiro pulmão do planeta! Cobrem nada mais nada menos que 70% da superfície da Terra.

Um relatório desta semana da National Geographic Society adverte que capacidade dos mares absorverem dióxido de carbono (CO2) está se esgotando, sendo que as atividades humanas estão produzindo mais CO2 do que os oceanos podem absorver.

Atualmente, os oceanos detêm 2,3 bilhões de toneladas de carbono, o equivalente ao que os Estados Unidos emitem com a combustão de gasolina durante seis anos. Foram analisados dados da temperatura e salinidade da água do mar absorvidos entre 1765 e 2008.

Com a captação e dissolução do gás pelas águas, cria-se uma situação em que as mesmas tornam-se mais ácidas e, desta forma, tem a capacidade de absorver menos CO2. Além disso, o C02 não se dissolve com tanta facilidade nas águas temperadas, o que explicaria que grande parte do dióxido de carbono tenha sido absorvido por águas frias da Antártida.

A importância da absorção do CO2 pelos oceanos é óbvia, pois o gás não absorvido fica na atmosfera, agravando o efeito estufa: Básicamente são os oceanos que controlam o que acontece no planeta em termos meteorológicos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sentados em Copenhague enquanto o Havaí some do mapa

Que tal colocarmos um despertador gigante em meio à conferência das Nações Unidas em Copenhague, agora em Dezembro? Se os países participantes não chegarem à um acordo urgente, com certeza chegarão à uma catástrofe juntos: o que acontece que não vêem a urgência da situação?

Mas as divergências já expostas parecem minar as esperanças deste tão importante acordo...

Se você acha exagero nisso tudo, saiba que as concentrações de dióxido de carbono e de outros gases com efeito de estufa na atmosfera atingiram 435 partes por milhão (ppm) em equivalente CO2, contra cerca de 280 ppm antes da industrialização do século XIX. O limite aceitável na opinião vários cientistas é de 350ppm.

Se continuarmos no atual ritmo de emissões, as concentrações poderão atingir 750 ppm no final deste século. Se isso acontecer, a provável subida das temperaturas médias globais face à época pré-industrial será de 5ºC ou mais. Se números não significam nada pra você, saiba então que já se passaram mais de 30 milhões de anos desde que a temperatura da Terra esteve assim tão elevada... e a espécie humana existe há não mais de 200.000 anos. Vai um calorzinho inédito aí?

Os sinais do desastre já estão batendo à nossa porta faz tempo: A Groenlândia nos últimos nove anos perdeu 1,5 trilhão de toneladas de água! Nesta década, as regiões que mais derreteram, aquelas próximas ao oceano, chegaram a perder mais de uma tonelada de água --uma caixa d'água cheia-- por metro quadrado por ano. Com a elevação do nível dos oceanos, as Maldivas já estão sumindo do mapa... mas isso você já sabe pois foi divulgado em vários meios de comunicação.

Talvez o que você ainda não saiba é que o Havaí vai pelo mesmo caminho em breve: A Ilha Kauai já perdeu mais de 70% da faixa litorânea. Em Oahu, um quarto da costa foi engolido pelo mar. A erosão da areia é provocada pela elevação do nível da água - que, por sua vez, é causada pelo aquecimento global.

Enquanto isso, pelo andar da carruagem, Copenhague parece que será apenas uma reunião a mais, perdida em discordâncias políticas e econômicas. E você, ainda está pensando em comprar casa na praia?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mudanças climáticas aumentam incidência de raios para próximas décadas

Um planeta com mais raios é o que a humanidade terá de enfrentar em um futuro próximo. Isso é o que sugere o livro Lightning in the tropics: from a source of fire to a monitoring system of climatic changes (Os raios nos trópicos: de uma fonte de fogo a um sistema de monitoramento de mudanças climáticas), lançado agora em novembro pela Nova Science Publishers, de Nova York, nos Estados Unidos.

“A tendência global de crescimento na frequência de raios ocorrerá, fundamentalmente, devido ao aumento de temperatura provocado pela maior concentração de gases de efeito estufa na atmosfera”, afirma Osmar Pinto Junior, autor do livro e coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além do aumento no número de incidência de descargas atmosféricas, a distribuição geográfica do fenômeno também sofrerá alterações.

O Brasil é hoje o campeão mundial de raios e deverá continuar sendo. De acordo com o Elat, as observações feitas por satélite já indicam um aumento de 18 % na incidência de descargas atmosféricas nos últimos dez anos e a tendência é de que ocorra um acréscimo ainda maior nas próximas décadas.

“Os raios deverão aumentar em geral no país, mas em algumas regiões este aumento deverá ser mais significativo, como é o caso da região Amazônica. Contudo, é possível que em pequenas regiões, principalmente no sul do país, ocorram diminuições”, avalia. O pesquisador do Inpe acredita que essas previsões dependem do cenário climático que deverá ocorrer nas próximas décadas em função das ações que serão ou não tomadas para evitar o ritmo de aceleração das mudanças climáticas.

Veja o artigo completo em www.comciencia.br / autora:Iara Cardoso

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eleitores e Meio Ambiente: É fácil saber porquê não haverá acordo em Copenhague

Como fazer para que dirigentes do mundo todo cheguem à um acordo definitivo para combater as alterações climáticas? A princípio basta reuní-los, como agora em Copenhague, e discutirem metas e regras. Simples!

Mas não é isso que acontece infelizmente. Nenhum dos participantes parece disposto a se comprometer com metas bem definidas, em comprometer seu desempenho econômico em prol do meio-ambiente. Visão obtusa isso, já que existem tecnologias que deveriam estar sendo implantadas, substituindo as poluidoras. Falta vontade política e, pior e mais importante, falta pressão da população.

O próprio The Times publicou uma pesquisa que mostra que, nos EUA, menos de metade da população acredita que a atividade humana é a culpada pelo aquecimento global. Apenas 41 por cento aceitam como um fato científico estabelecido que o aquecimento global está acontecendo e é em grande parte pelo homem. Quase um terço (32 por cento) acreditam que a relação ainda não está provada; 8 por cento dizem que é propaganda ambientalista para culpar o homem e 15 por cento dizem que o mundo não está aquecendo. Impressionante...

Nos países em desenvolvimento porém, a visão tem sido diferente: De acordo com o levantamento da CNI-IBOPE, 92% dos entrevistados têm a consciência de que a temperatura está aumentando e 90% acham que a questão é muito grave ou grave. A pesquisa revela que apenas 16% dos brasileiros não têm qualquer preocupação com o meio ambiente. Os dados mostram que a consciência da população em relação ao desmatamento aumentou comparativamente à pesquisa anterior feita em 2007. Há dois anos, o número de entrevistados que citavam o desmatamento como o fator de maior preocupação ambiental era de 42%.

Ainda pela pesquisa brasileira, na avaliação de 47% dos brasileiros, todos os países devem contribuir com o combate ao aquecimento global, mas os países ricos devem ter uma participação maior no esforço pela redução das emissões dos gases que produzem o efeito estufa.

Fica claro a diferença entre os blocos desenvolvidos e os em desenvolvimento na questão de conscientização da população e seu peso na política: Como chegar à conclusão de um acordo ambiental se os dirigentes não são pressionados por seus eleitores? A importância da questão ambiental perde peso, deixa de ser primordial e qualquer tentativa de acordo urgente fracassa. Não esperem muito de Copenhague.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Nobel de Física que pintar o mundo de branco, contra aquecimento global



Uma arma contra o aquecimento global, que parece tão simples e low-tech que parece absurda. Mas a idéia de usar milhões de baldes de cal para evitar catástrofe climática ganhou o apoio de um dos cientistas mais influentes do mundo.

Steven Chu, o prêmio Nobel de Física nomeado pelo presidente Obama como o secretário de Energia, quer pintar o mundo branco. A iniciativa global para mudar a cor dos telhados, ruas e calçadas de forma que eles refletiriam mais luz solar e calor, poderia desempenhar um papel importante na contenção do aquecimento global.

O professor Chu disse que essa abordagem pode ter um impacto enorme. Por um raio superfícies pavimentadas e telhados com a cor do cimento, seria possível reduzir tanto as emissões de carbono que equivaleiria ter os carros de todo o mundo fora das estradas por 11 anos, disse ele.

As superfícies brancas refletem até 80 por cento da luz solar que cai sobre elas, em comparação com cerca de 20 por cento para os escuros, razão pela qual os telhados e paredes em países quentes são geralmente caiadas de branco. Um aumento na quantidade de superfícies claras ajudaria a conter a mudança climática, refletindo mais radiação solar para o espaço e reduzindo a quantidade de energia necessária para manter os edifícios refrigerados por ar-condicionado.

Desde 2005, a Califórnia tem exigido que todos os telhados planos em edifícios comerciais sejam brancos, e esta a medida está sendo expandida para requerer cores frias em todos os telhados residenciais.

Dr. Rosenfeld também é um físico do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia, da qual era diretor o professor Chu. No ano passado, Dr. Rosenfeld e dois colegas do laboratório, Akbari Hashem e Menon Surabi, calculou que clareando as cores da superfície em 100 das maiores cidades do mundo poderiam salvar o equivalente a 44 bilhões de toneladas de dióxido de carbono - tanto quanto as emissões globais de carbono são esperados para aumentar na próxima década.
Fonte:The Times

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Vocabulário ambiental: Entenda o que é "Escurecimento Global"

Escurecimento global é a designação dada à redução da quantidade de irradiação direta global na superfície terrestre, observada ao longo de várias décadas após o início de medições sistemáticas na década de 1950.

Pensa-se que tenha sido causado por um aumento da quantidade de aerossóis atmosféricos, como o carbono negro, devido à ação do Homem. Este efeito variava com a localização, mas sabe-se que a nível mundial a redução ocorrida foi da ordem dos 4% ao longo das três décadas entre 1960 e 1990. Esta tendência inverteu-se na década de 1990. O escurecimento global interferiu com o ciclo hidrológico por via da redução da evaporação e pode ter estado na origem de secas ocorridas em várias regiões. Por outro lado, o escurecimento global cria um efeito de arrefecimento que poderá ter mascarado parcialmente os efeitos dos gases do efeito estufa no aquecimento global.

O escurecimento global foi resultado provável do aumento do número de partículas de aerossóis na atmosfera terrestre, resultado da ação do Homem. Os aerossóis e outros particulados absorvem a energia solar e refletem a luz do sol de volta para o espaço. Os poluentes podem ainda transformar-se em núcleos em volta dos quais se formam as gotículas que compõem as nuvens.

O aumento da poluição acarreta a produção de maiores quantidades de particulados o que dá origem à formação de nuvens com um maior número de pequenas gotículas (isto é, a mesma quantidade de água encontra-se dispersa num maior número de gotículas). As gotículas mais pequenas tornam as nuvens mais refletoras, aumentando assim a quantidade de luz solar que é refletida de volta para o espaço e diminuindo aquela que atinge a superfície terrestre.


As nuvens interceptam tanto o calor proveniente do sol como o calor radiado pela Terra. Os seus efeitos são complexos e variam com o tempo, localização e altitude. Geralmente, durante o dia, a intercepção da luz solar é predominante, resultando num efeito de arrefecimento; durante a noite a re-radiação do calor para a Terra, abranda a perda de calor desta.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Escurecimento_global

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Caos no trânsito por culpa do apagão? Semáforo movido à energia solar!



Além das lâmpadas de iluminação, existe uma grande quantidade de semáforos, que são alimentados com energia durante o dia inteiro. (exceto quando tem apagão!)

Pensando nisso, os designers taiwaneses Cheng-Tsung Feng, Yao-Chieh Lin e Bo-Jin Wang inovaram ao criar um semáforo que utiliza energia solar.

Com placas que captam a luz solar em cima do aparelho, o semáforo utiliza uma luz LED que permite que tanto o sinal verde, amarelo e vermelho ocupem o mesmo único espaço, ao invés de três, assim é mais fácil abastecê-lo com energia solar.
Fonte:Odebate.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ficção Científica? Nada disso, conheça o Veleiro Solar, uma nova nave espacial em ação já em 2010

LightSail-1 ao centro, com suas velas abertas, refletindo a imagem da Terra



A Planetary Society - uma organização sem fins lucrativos de exploração do espaço - anunciou que vai enviar em 2010 um satélite apelidado LightSail-1 para o espaço que será impulsionado por velas solares. Este veleiro solar não vai levar uma gota de combustível (o que torna muito mais leve que qualquer espaçonave contemporânea) e será o primeiro em um programa de três partes, que visa provar que a vela solar é uma tecnologia viável

LightSail-1 vai ficar muito perto da Terra, viajando a apenas alguns quilômetros depois de ser liberado 500 milhas acima da superfície do planeta, mas a cada missão realizada ele irá mais distante no espaço. A idéia de velas solares tem sido estudada já há algum tempo, mas a descrença das organizações do setor e falta de financiamento mantiveram a tecnologia emperrada.

LightSail-1 pesará aproximadamente 11 quilos e quando as velas estiverem abertas medirá 6 metros de diâmetro. É constituída por três cubos pequenos - dois cubos que segurarão as velas e um que deterá o controle e eletrônica. O aparelho é construído em um modelo com três cubos que comandam as partes eletrônicas e ajustes na navegação.

A vela aberta terá formato quadrilátero, com 32 metros de diâmetro e apenas 4,5 microns (ou seja, 0,00045 centímetros) de largura, que são um quarto da espessura de um saco de lixo. Quando os fótons de raios de luz do sol batererem nas velas do LightSail-1, irão transferir a força que carregam para as velas e assim gerar a propulsão da nave no espaço, tal qual o vento sobre as velas de um veleiro.


Os cientistas acreditam que a possibilidade de transportar uma pessoa em uma embarcação LightSail está muito longe e será necessária uma tecnologia ainda não desenvolvida - estimam que para levar um ser humano a bordo, seriam necessárias velas de cerca de uma milha de largura.

A capacidade de uma nave espacial para transportar combustível suficiente para empurrá-la para o universo sempre impôs limites às viagens espaciais. Em teoria, um veleiro espacial é capaz de se aproximar, em aceleração muito lenta, até próximo à velocidade da luz, uma vez que é empurrado por fótons e, no espaço, a velocidade do veleiro tenderá a se equiparar à dos fótons.

Justamente por isso a Planetary Society quer provar que as velas solares são viáveis e que poderia enviar uma viagem espacial não-dependente dos caríssimos e pesados combustíveis sólidos, abrindo assim o campo da exploração espacial.

A Planetary Society está esperando uma carona para o espaço em uma nave russa ou americana no final do próximo ano.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Aquecimento Global: Iêmen está se tornando a primeira nação a ficar sem água

O Iêmen parece ser o primeiro país no mundo a sofrer total excassez de água por culpa do aquecimento global e extrativismo, gerando possibilidades de conflitos e movimento de massa de populações que podem se espalhar por todo o mundo, se o crescimento da população ultrapassar os recursos naturais.

Governo e especialistas concordam que a capital, Sanaa, tem cerca de dez anos no ritmo atual, antes que seus poços sequem. A cidade de dois milhões de habitantes continua a crescer e as pessoas são forçadas a procurar outras áreas para habitar por causa da escassez de água.

No Iêmen, que está lutando contra três insurreições, as linhas de batalha das guerras tribais, tradicionalmente, seguem as linhas dos barrancos e vales do deserto em que os rios tornam-se caudalosos quando as raras chuvas caem. Em meio a uma das maiores taxas mundiais de crescimento da população - 3,46 por cento no ano passado - a escassez de água tornou-se crítica e está originando distúrbios civis. Água disponível por pessoa no Iêmen é de 100 a 200 metros cúbicos por pessoa por ano, muito abaixo da linha internacional de pobreza de água de 1.000 metros cúbicos.

Reservas de água subterrâneas estão sendo usadas mais rapidamente do que elas podem se reconstituir, especialmente na bacia de Sanaa, onde a água era encontrada a 20 metros abaixo da superfície e agora passou para 200 metros de profundidade, apesar dos reservatórios de água da chuva construídos sobre os telhados da maioria das casas.

No desespero, algumas pessoas têm escavado poços sem licença, agravando o problema. No distrito montanhoso Malhan, no norte, mulheres e crianças escalam uma montanha de 1.500 m para coletar a água de uma nascente, muitas vezes de madrugada para evitar longas filas.

O Governo está considerando a construção de uma planta de dessalinização da água do mar, mas esta é uma solução cara e pode vir tarde demais. A única outra opção seria reduzir a indústria agrícola, o que acarretaria em uma maior importação de alimentos... desastroso de toda a forma.

Muitas reuniões sobre o clima, muitos acordos feitos e desfeitos, mas é frente à um problema desses em que vemos a ineficiência de tudo isso. De que adianta conferências intermináveis sobre o tema se nenhum órgão se mobiliza numa ação eficaz, verdadeira, para combater uma catástrofe desse tipo que bate à nossa porta? Muito dinheiro gasto em demagogia que se redirecionado poderia salvar vidas.

Governo adia definição de proposta brasileira para Conferência do Clima



O governo adiou para o dia 14 de novembro a definição da proposta que o Brasil vai levar para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, em Copenhague.

O governo quer mais tempo para detalhar as medidas que serão tomadas por setores como agricultura e siderurgia para redução de emissões nacionais de gases de efeito estufa. Até o momento, a única proposta consensual é a redução de 80% do desmatamento da Amazônia até 2020.


Pelos cálculos do governo, com a redução do desmatamento da Amazônia, o Brasil deixaria de emitir cerca de 580 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. ”É igual a todo o esforço americano se a lei deles passar no Senado”, comparou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

O controle do desmatamento nesse patamar seria suficiente para baixar os níveis de emissões nacionais em cerca de 20%. Para chegar ao número final, o governo vai calcular qual será a redução possível em outros setores. A soma das outras medidas deve ficar entre 17% e 20%.

“Vamos tomar medidas nas áreas de energia, agropecuária, siderurgia e desmatamento em outros biomas”, listou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. “Com a soma de esforços vamos chegar a um número significativo. O Brasil está disposto ao maior esforço possível para que a reunião de Copenhague seja bem sucedida”, acrescentou.

Dilma afirmou que a proposta que será anunciada em alguns dias não necessariamente trará os números de redução de emissões em cada setor. “Serão linhas gerais. Não vamos apresentar os números, vamos apresentar as medidas. Até porque estamos fazendo de forma voluntária, porque achamos que é importante que o Brasil preserve suas características de país sustentável.”
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ecodesign: Latas de refrigerante recebem projeto high tech em prol do meio-ambiente

Em breve as latinhas de alumínio estarão no mercado com um novo projeto.

Com vincos espirais, o novo design permite que o usuário "torça" a lata, compactando-a de modo mais eficiente do que simplesmente amassá-la, como tradicionalmente fazemos.

O espaço necessário para descarte será muito menor, e ainda reduz o risco de água parada já que a compactação é mais eficiente.

Ótima e simples idéia que resulta em menor agressão ao meio-ambiente. Em breve no mercado, aguardemos.

Certificação ambiental deverá ser critério de desempate em licitação


A certificação ambiental poderá passar a ser utilizada como critério de desempate em licitações e contratações públicas, conforme proposta aprovada nesta terça-feira (03) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

O texto também determina a obrigatoriedade de comprovação da origem de toda madeira utilizada em obras e serviços financiados com recursos públicos.
Os parlamentares que integram a CMA acolheram substitutivo da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) que englobou dois projetos: o PLS 40/03, do senador Osmar Dias (PDT-PR), e o PLS 247/08, do senador Gerson Camata (PMDB-ES).

As duas proposições sugerem mudanças na Lei de Licitações (Lei 8.666/93) para incluir medidas de proteção ambiental nos processos de compras efetuados pelo poder público.


Segundo Marisa Serrano, a matéria visa dotar o setor público de medidas capazes de promover mudanças de comportamento no setor produtivo, no sentido da conservação dos recursos naturais. A relatora adotou como base de seu substitutivo a proposta de Osmar Dias, que valoriza a certificação ambiental nos processos de licitação, acrescentando parte da proposta de Gerson Camata, referente ao controle da origem da madeira utilizada em obras públicas.

De acordo com o texto acolhido, toda madeira usada em obras públicas "deverá ser comprovadamente oriunda de plano de manejo florestal sustentável devidamente aprovado por órgão ambiental competente". A proposta segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde será votada em decisão terminativa.
Eficiência A CMA aprovou ainda proposta do senador Renato Casagrande (PSB-ES) que altera o Código de Defesa do Consumidor para exigir que, na divulgação de produtos que utilizem energia elétrica, sejam informados o consumo energético e a eficiência dos mesmos.

A iniciativa, conforme explica o autor, se alia a preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU) com as consequências das mudanças climáticas. - A preocupação ambiental dos consumidores deve ser fomentada, objetivando a melhoria da proteção de seus interesses econômicos e a melhoria de sua qualidade de vida - destacou Casagrande, na justificação da matéria. Também a relatora, senadora Fátima Cleide (PT-RO), destacou os benefícios da medida para o consumidor, que poderá adquirir produtos mais econômicos em termos de consumo energético.

A relatora sugere também que essas informações sobre consumo de energia e eficiência de bens e serviços sigam a metodologia e as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
A CMA também acolheu proposta do então senador Sibá Machado para exigir que os fabricantes de veículos automotores sejam obrigados a divulgar, aos consumidores, informações relativas à composição qualitativa e quantitativa das emissões dos veículos. As duas propostas foram acolhidas em decisão terminativa na CMA e devem seguir agora para exame da Câmara dos Deputados. Fonte: Agência Senado