Ecologia, meio ambiente, produtos ecológicos, energias renováveis: Tudo o que pode ser aplicado no seu dia a dia para melhorar sua qualidade de vida e do nosso planeta!

Visite nosso novo Blog no Wordpress:

Eco4u no Twitter:

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Pecuária, Etanol, hidrelétricas, utilização da água... nossa rotina inocente é uma vilã de peso

Provavelmente você não sabe que quando come um bife de 200 gramas de carne de boi no almoço e outro no jantar, consome perto de 3 mil litros de água por dia. Somando-se isso aos outros usos em casa – chuveiro, cozinha, descarga sanitária – e àqueles fora de casa, não será exagero dizer que você terminou seu dia tendo consumido 4 mil litros de água!

Como? Simples: Um quilo de trigo requer entre 400 e 2 mil litros para ser produzido, um quilo de carne entre mil e 20 mil litros – carne bovina são 15 mil litros e de aves 4 mil litros. Mas infelizmente este não é o único impacto que você causa no meio ambiente durante um dia normal, basta ligar seu carro Flex: Produzir 1 litro de combustível verde exige 2,5 litros de água.

O que talvez você não saiba é que o Etanol contribui para a chuva ácida e para a disseminação de nitrogênio. Um relatório recente da ONU diz o seguinte: chegam por ano aos oceanos cerca de 100 milhões de toneladas de nitrogênio, levadas pelos rios e recebidas das lavouras. Esse nitrogênio é a principal causa de eutrofização [aumento da quantidade de nutrientes, levando ao acúmulo de matéria orgânica em decomposição] da água, que forma algas e vegetação, prejudicando a biodiversidade. Os oceanos já têm hoje várias áreas mortas, algumas com até 70 mil quilômetros quadrados, como no Pacífico e no golfo do México.

Mas calma, nada de complexo de culpa (ainda!). Autoridades e governantes estão discutindo o assunto sobre produção de energia, efeito estufa, e outros ítens e cabe à eles trazerem as soluções e implantá-las. Porém cabe a nós um comportamento responsável, seja na economia de água, seja reciclando lixo ou utilizando produtos biodegradáveis, por exêmplo.

Muitos passos já foram dados. A Unicamp [Universidade Estadual de Campinas], junto com o WWF, publicou um estudo em 2006 sobre a matriz energética brasileira, com estes dados: o país, se quiser, pode ganhar 30% da energia que consome hoje com programas de eficiência e conservação, como ocorreu em 2001 no apagão. Pode ganhar 10% com repotenciação de antigas usinas que estão com equipamentos ultrapassados, a um custo muito menor do que construir uma nova usina. E pode ganhar 10% reduzindo as perdas nas linhas de transmissão. Perdemos hoje de 15% a 17% de energia nessas linhas, enquanto no Japão esse índice é de apenas 1%.

Em pauta está a discussão sobre o Etanol, principalmente porque consome áreas gigantes que poderiam ser utilizadas para produção de alimentos. Os carros elétricos podem ser a alternativa, visto que os avanços tecnológicos já nos permitem utilizar um veículo assim e que, além de não poluir, já está em produção em diversos países. Infelizmente as soluções levam tempo, e tempo é o que não temos de sobra para evitar que nosso planeta vire um lugar hostil, com todas as consequências das mudanças climáticas e alterações na biodiversidade restante.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mudança do clima ameaça a segurança global, alerta especialista


Se a mudança do clima não for detida em breve, as consequências poderão ser caos, desintegração, apatia e violência. Especialista adverte do risco de aumentarem conflitos nacionais e internacionais.

Dirk Messner (47), professor de Ciências Políticas e diretor do Instituto Alemão de Política de Desenvolvimento, se considera um otimista. Mas ao conversar com a imprensa sobre mudança do clima como uma ameaça à segurança internacional, o cenário que ele pinta é apocalíptico.

"Se não houver uma reversão decisiva, a mudança do clima vai sobrecarregar a capacidade de adaptação de muitas sociedades nas próximas décadas": essa é a tese que Messner formulou no Conselho Científico do Governo Federal para Mudanças Ambientais Globais (WBGU). "Disso poderão surgir violência e instabilidade, algo que ameaça a segurança nacional e internacional numa medida até então desconhecida."

Seus argumentos são simples e claros: "A mudança climática vai desencadear diversos conflitos de partilha dentro dos países e entre estes, disputas por água, por território, pelo gerenciamento dos movimentos migratórios".

A mudança do clima está apenas começando, mas seus efeitos vão aumentar continuamente nas próximas décadas. O WBGU mostra que a mudança climática agrava crises ambientais já existentes, como secas, escassez de água e desertificação, além de acirrar conflitos pelo aproveitamento da terra e causar novos fluxos migratórios motivados por fatores ambientais.

A elevação da temperatura global vai ameaçar a base de subsistência de muita gente, sobretudo nas regiões em desenvolvimento. A susceptibilidade a pobreza e miséria social também aumentará, o que irá ameaçar a segurança humana.


Conflitos por água e superfícies agrárias

A água é um exemplo. Atualmente, 1,1 bilhão de pessoas não tem acesso assegurado à água potável. A situação poderá se agravar em todo o mundo, atingindo centenas de milhões de pessoas, pois a mudança do clima afeta a distribuição das chuvas e a quantidade de água disponível.

Ao mesmo tempo, a demanda de água aumenta, à medida que a população mundial cresce e suas necessidades se ampliam. "Essa dinâmica cria conflitos de partilha e impõe grandes desafios ao gerenciamento de água dos países em questão", afirma Messner.

Outro exemplo é a agricultura. Mais de 850 milhões de pessoas sofrem hoje de subnutrição. Segundo um parecer do WBGU, a mudança climática vai agravar essa situação a curto prazo, "pois a dificuldade de nutrir os estratos sociais mais baixos e as populações de muitos países em desenvolvimento já vai aumentar com um aquecimento de 2ºC, calculado com base em valores de 1990".

No caso de um aquecimento de 2ºC a 4ºC, a previsão é de um recuo na produtividade agrícola em todo o mundo. Essa tendência será acentuada pela desertificação, salificação dos solos ou escassez de água. Isso poderá favorecer ou agravar a desestabilização
Fonte:dw-world.de

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pagando altas contas de luz? A esquecida energia solar no Brasil


Na hora de falar em energia solar é muito comum as pessoas confundirem "aquecedor solar" com "painéis fotovoltáicos". Isso porque a utilização da energia solar no Brasil é, por incrível que pareça, muito pouco explorada, apesar do nosso país ter um enorme potencial nesse setor.

Os "aquecedores solares" você está acostumado a ver nos telhados em algumas casas. Um sistema básico de aquecimento de água por energia solar é composto de coletor solar (placa) e reservatório térmico (boiler). A circulação entre os coletores e o reservatório pode ser forçada, isto é com o emprego de bomba de circulação, ou natural, aproveitando as diferenças de densidade entre a água mais quente e a mais fria. Esta forma de circulação é conhecida como termossifão. Sua utilização mais comum é para o aquecimento de água para chuveiros e torneiras.

Já os "painéis solares ou módulos solares" são formados por células fotovoltaicas que convertem a energia da luz em eletricidade. E com essa energia gerada é possível utilizá-la em diversas coisas: iluminação, eletrodomésticos, computadores, enfim, uma ampla gama para utilização da energia que o painel conseguir gerar.

Nos painéis fotovoltáicos a luz é formada por fótons, partículas de energia luminosa, que ao se chocarem com os as células causam a transferência desta energia aos elétrons que constituem a cadeia atômica das substâncias que compõem a célula fotovoltaica, formando corrente (medida em Ampère) e o campo elétrico da célula cria a voltagem (medida em Volts).
Com ambos temos a potência (em Watts).

Você pode gerar energia suficiente para alimentar o dia-a-dia de sua casa só com a instalação de painéis solares, sem depender da rede pública e, melhor, sem pagar conta de luz!
Mas existe um grande problema: não existe no Brasil nenhum incentivo à comercialização deste produto. Os painéis ou suas células fotovoltaicas são, em sua maioria, importados de outros países, com uma carga alta de impostos sobre eles. É inevitável pensarmos que nenhuma empresa geradora de energia gosta muito desta idéia de energia gratuita.

O maior disparate é sabermos que estas células fotovoltaicas são feitas à base de silício, e o Brasil detém 90% das reservas de silício do mundo!

Ficam as perguntas: por quê temos que importar? Por quê os altos impostos incidentes? Por quê pagamos caro? Por quê não há incentivo para utilização deste tipo de geração de energia "limpa e gratuita"?

Só mais uma: Alguém desconfia?

Bush escondeu provas dos efeitos do aquecimento global no Ártico

De acordo com o jornal The Guardian, mil imagens foram descobertas pela administração Obama na semana passada e divulgadas pelos serviços militares.


Mantidas em segredo durante a administração Bush, foram tiradas por satélites espiões durante a última década e confirmam que vastas áreas perderam as coberturas de gelo, nos meses de Verão.


O Presidente Barack Obama tenta agora reunir o Congresso na missão de tomar medidas contra os catastróficos efeitos das mudanças climáticas, provocadas pela aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera.



Entre as mil imagens descobertas, estão duas do porto de Barrow, no Alasca. A primeira, tirada em Julho de 2006, mostra o gelo junto à costa. Outra, tirada um ano depois, mostra o mesmo local, mas sem qualquer gelo.





As imagens são prova clara de como o aquecimento global está modificando o Ártico. Mais de um milhão de quilômetros quadrados de gelo marítimo desapareceu no Verão de 2007.



O fenômeno representa riscos consideráveis para o planeta, alertam os cientistas.

As placas de gelo são utilizadas, por exemplo, pelos ursos polares para caçar focas. Sem elas, este animais podem morrer à fome.

Por outro lado, o gelo reflete a radiação solar, processo sem o qual o Ártico pode aquecer ainda mais, desencadeando um aquecimento desenfreado do planeta, avisam os investigadores.
Fonte:Sic.aeiou.pt

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Projeto Tamar - Uma iniciativa que deu certo: e você, já conhece?


O Tamar surgiu ainda em 1980 por iniciativa do antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) - atual Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) - com a missão de levantar o número das espécies de tartarugas, suas principais áreas de reprodução e de alimentação para ações de proteção. Logo se percebeu, porém, que o trabalho não poderia ficar restrito aos animais, devendo engajar as comunidades costeiras, que, além da captura acidental de tartarugas nas redes de pesca, sempre usaram estes animais e seus ovos para alimentação.

Nesse sentido, o projeto busca oferecer alternativas econômicas sustentáveis que amenizem a pressão humana sobre as tartarugas. Todo o trabalho acontece nas 22 bases de pesquisa no Tamar, em oito estados brasileiros, pelo monitoramento de cerca de 1,1 mil quilômetros de praias costeiras e ilhas oceânicas com a colaboração direta da população. Nas bases também ocorrem exposições e atividades de educação com uma média de 1 milhão de visitantes por ano.

Essencialmente, foi preciso unir educação para a preservação do meio ambiente, valorização da cultura e tradições locais, e desenvolvimento sustentável para se conquistar o apoio dos moradores, que dependiam da renda obtida com a captura das tartarugas. A mudança de hábito das pessoas, a maioria pescadores e familiares, traduziu-se numa ampla rede de fiscalização das praias onde as tartarugas desovam. E também está consolidada hoje pela geração de 400 empregos diretos no Tamar e em diversas fontes de receita para as comunidades.

Só assim, o trabalho de pesquisa e liberação de filhotes ao mar pode acontecer sem ameaças, para o objetivo mais amplo de proteção dos animais com conscientização de toda a sociedade.

Alguns efeitos dessa mobilização geral são concretos: a caça já não é a principal ameaça às tartarugas marinhas e, desde a criação do Projeto Tamar, o governo instituiu leis que protegem esses animais, regulamentam fontes luminosas artificiais e proíbem o trânsito de automóveis em regiões de desovas. Mas por serem animais migratórios que viajam pelos mares de todo o planeta, as tartarugas também têm sua proteção condicionada a ações compartilhadas entre diferentes nações.

Conheça: www.tamar.org.br

domingo, 26 de julho de 2009

Finalmente começam a chegar os carros elétricos no Brasil


A montadora chinesa Oxxor Motors, fabricantes de veículos elétricos, deve iniciar a produção de carros em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), em março do próximo ano. No início, os carros serão apenas montados na unidade paranaense, mas em 10 anos, a produção será 100% nacionalizada, conforme afirmou o presidente da empresa, João Paulo de Oliveira Mello, em entrevista exclusiva ao Jornal do Estado.

“O grupo vai investir US$ 150 milhões para implantar o sistema produtivo, da construção da linha de montagem aos estoques e estruturação dos postos de abastecimento”, diz. Em cinco anos, o negócios empregará 5 mil pessoas direta e indiretamente.

A meta é de atingir uma produção mensal de dois mil veículos por mês, a princípio se utilizando do modelo de montagem chamado de SKD (Semi Knocked Down) e CKD (Completely Knocked Down). Em resumo, o sistema consiste em importar lotes inteiros dos carros para montagem na unidade destino e, por uma questão de logística operacional, adotada geralmente na fase inicial de implantação de uma montadora em um país.

Segundo Mello, os carros da Oxxor Motors têm preços que oscilam entre R$ 30 e R$ 250 mil. Mas o modelo, “ainda um segredo da empresa”, que será produzido em Campo Largo deverá ficar entre R$ 60 mil e R$ 80 mil. “Até o início da produção, iremos continuar importando os carros”, explica.

Entre os modelos há opções de picape, minivan, ônibus, caminhão, triciclo, quadriciclo, compactos, entre outros modelos elétricos. Os modelos já têm nome nacionalizado e há alguns modelos que são mais conhecidos como Chery M1 elétrico, uma picape cabine dupla da FAW, Changhe Ideal (Effa M100), Chery QQ3, Chana Benni, Wagon-R, Zotye 5008 (Terios), Tipicri (nome da empresa para o Toyota RAV-4 de nova geração), entre outros modelos elétricos de tamanho menor. A empresa oferece assistência técnica, socorro 24 horas, peças de reposição e está buscando novas revendas pelo País.
Fonte:Bemparana.com.br

sábado, 25 de julho de 2009

Na Finlândia, postos de combustível verde movidos à energia solar e eólica


A St1 distribui seu novo biocombustível de etanol Refuel RE85 em cinco pontos de varejo ambientalmente responsáveis movidos a energia eólica e solar, na região metropolitana de Helsinki, e planeja expandir em breve a distribuição para outros locais na Finlândia. Dois dos pontos de varejo são parcialmente movidos a energia eólica e solar, e os outros três dependem integralmente de energia produzida localmente e de energia eólica industrial adicional.

“Queremos envolver os nossos clientes em uma experiência informativa - uma experiência que ofereça também a recompensa de fazer o que é certo do ponto de vista ambiental. O projeto orientado para o usuário da bomba Global Ovation iX, da Dresser Wayne, e sua tecnologia líder ajudam a tornar isso possível”, diz Mikko Reinekari, diretor de vendas da St1.

A bomba Global Ovation iX inclui vários elementos que apoiam os objetivos de serviço ao cliente. A plataforma tecnológica iX, com tela digital iX Media colorida de 10.4 polegadas instalada na bomba, possibilita à St1 oferecer vídeos educativos sobre o etanol Refuel RE85, da St1, e a missão e a filosofia ecologicamente corretas da empresa durante a experiência de abastecimento. Além de vídeos com conteúdo ambiental, a plataforma oferece a opção de campanhas promocionais para estimular as vendas de outras ofertas da St1 e proporciona à empresa a oportunidade de gerar receita com a venda de espaço publicitário para terceiros. A bomba Global Ovation iX está equipada com o medidor de combustível Xflo™, disponível em design compatível com combustíveis ecológicos.

A St1 está empregando o sistema de recuperação de vapor da Dresser Wayne na bomba Global Ovation iX para reduzir as emissões dos combustíveis a níveis mais baixos que as exigências legais atuais.
Fonte:Businesswire.com

sexta-feira, 24 de julho de 2009

TMT, um telescópio para viajarmos bilhões de anos atrás


O TMT (Thirty Meter Telescope) será construído em conjunto pela Universidade da Califórnia, pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia e pela Associação de Universidades Canadenses para a Pesquisa em Astronomia e deverá estar pronto em 2018.

Com uma lente de 30 metros de diâmetro e um alcance de 13 bilhões de anos-luz, o telescópio será capaz de captar imagens de até 400 milhões de anos após o Big Bang, capacidade esta que nenhum outro telescópio construído tinha. Os atuais tem cerca de 1/3 do tamanho do TMT.

Será instalado no cume do vulcão adormecido Mauna Kea, no Havaí, com 4.205m de altura. O TMT, com esta potência, poderá observar imagens tão distantes que pode ser considerado uma "máquina do tempo", já que registrará fenômenos acontecidos há bilhões de anos atrás.
Fonte:Abril.com.br

Celular: Não jogue fora, plante!

Pesquisadores da Universidade de Warwick em conjunto com PVAXX Research & Development Ltd, inventaram um método novo de reciclagem de aparelhos celulares: Ao invés de jogá-los no lixo (que não deve ser feito, lembre-se) você poderá plantá-los para que eles gerem uma flor à sua escolha!

Para que a estrutura do aparelho se decomponha depois de algumas semanas, os pesquisadores desenvolveram um polímero biodegradável e que produz um acabamento de alta qualidade.

A semente fica protegida por uma tampa transparente e não germina até que o aparelho seja "plantado".

Sem dúvida uma estranha solução que não deixa de ser simpática e merecedora de crédito: novas solução ao lixo tecnológico devem ser estudadas e viabilizadas o quanto antes.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Depois da Antártida, agora é a Groelândia: Degelo acelerado pode soltar um pedaço maior do que a ilha de Manhattan


Há um mês o Greepeace está documentando o degelo do glaciar de Petermann, um dos maiores da Groelândia, e a conclusão foi a pior possível.

As fotos são inquestionáveis, mostram claramente a degradação da região que aconteceu muito mais rápido do que era previsto pelos especialistas em aquecimento global.

Teóricamente não há como ser indiferente à constatação do desastre e, sim, é irreversível. Nas imagens de satélite pode-se observar que uma porção maior do que a ilha de Manhattan pode se desprender ainda neste verão (hemisfério Norte).
Digo "teóricamente" pois está provado que medidas imediatas e urgentes precisam ser tomadas mas, ao mesmo tempo, a ignorância e interêsses diversos formam uma barreira desesperadoramente intransponível para a solução dos problemas ambientais. Semanas atrás o G8 se reuniu e praticamente nada fizeram com relação ao tema. Nos EUA, a votação da lei Waxman-Markey foi aprovada mas com 212 votos contra, (!!) sendo que Paul Broun, representante do estado da Geórgia, declarou que as mudanças climáticas não passam de uma "farsa".

No Brasil as questões do desmatamento da Amazônia, poluição dos rios, invasão dos mananciais e outros ítens, fazem parte de nossa infeliz contribuição para o desastre.

Dizem que o pior cego é aquele que não quer ver, mas o problema é esse: Quem está no banco do motorista é justamente quem não quer ver...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Você sabe separar seu lixo para reciclagem?

A reciclagem é algo relativamente novo, principalmente, no Brasil. Assim, é sempre bom entender e verificar qual a melhor forma de reciclar. O ideal é você ter em casa o cesto de reciclagem que normalmente tem as cores específicas para cada tipo de material.

As cores são:

* Azul para papel
* Vermelho para plásticos
* Amarelo para metais
* Verde para vidro


Aparentemente, essas cores podem resolver o problema, mas apenas em parte. Nem todo papel ou plástico, por exemplo, pode ir para a reciclagem. Vamos detalhar então o nosso lixo.

Com relação aos papéis, são recicláveis jornais, revistas, cartões, envelopes, folhas de caderno, papéis de computador, embalagens de ovo, papelão e caixas. Em todos esses casos, o processo de reciclagem é possível.

Já fotografias, papéis metalizados, plastificados, carbonados, papéis de fax, papéis com cola como as fitas adesivas têm limitações no processo de reciclagem. Além disso, os sujos como guardanapos ou papéis higiênicos devem ir para os aterros sanitários junto com o lixo orgânico.

Com relação aos plásticos, são recicláveis garrafas de refrigerante, copinhos e saquinhos plásticos, frascos de shampoo e detergente, embalagens de margarina e material de limpeza, canos, brinquedos sem partes metálicas e tubos. Cabos de panela, tomadas e produtos de acrílico em geral não têm processo para reciclagem.

Entre os metais, são recicláveis latinhas de aço (como as de óleo de cozinha), latinhas de alumínio, panelas, pregos, fios, arames, sucatas de automóveis. Há limitações no caso de clips, grampos, esponjas de aço, latas de tinta ou com materiais tóxicos como gasolina.

Quanto aos vidros, as garrafas, copos, potes, frascos e cacos vão para o lixo reciclável. Já espelhos, fibras de vidro, lâmina, porcelana, cerâmica, tubos de TV, vidro temperado (como os pratos duralex) e ampolas de remédio não podem ser reciclados..

Há também outros materiais que não são recicláveis como os tocos de cigarros ou o isopor. Já as caixas tetrapack, ou longa vida, podem ser jogadas nos cestos para reciclagem de papel, apesar de ter um processo separado.

E não esqueça: Óleo de cozinha usado já pode ser entregue em garrafas pet em padarias, veja mais em: http://ow.ly/hgyV

Invasão de Águas-vivas gigantes, de dois metros e 200 kilos, podem derrubar a produção pesqueira do Japão

Uma quantidade incalculável de águas-vivas gigantes, vindas do Mar Amarelo, na China, deve chegar nos próximos meses ao Mar do Japão e causar prejuízos que podem passar dos US$ 320 milhões, segundo estimativas da indústria pesqueira.

"Podemos afirmar, por enquanto, que houve uma mudança radical na fauna marinha do mar da China, além da modificação da costa pelo homem, poluição e elevação da temperatura da água do mar, mas a principal causa talvez seja a pesca indiscriminada, pois sem concorrência, as águas-vivas têm mais plânctons para se alimentar e, por isso, esses animais se desenvolveram rapidamente." segundo contou à BBC Brasil o biólogo oceanógrafo Shinichi Ue, da Universidade de Hiroshima, que também faz parte de um grupo criado pelo governo para sugerir meios de combater a invasão e diminuir os danos.

As criaturas marinhas, chamadas de Echizen Kurage em japonês ou Nomura, chegam a medir quase 2 metros de diâmetro e pesam mais de 200 quilos.

"Desde o mês passado estamos observando o comportamento de um grupo muito grande que se encaminha para o litoral japonês, então, podemos afirmar que a chegada desses animais é inevitável e o Japão será atingido este ano por um 'tufão' gigantesco de águas-vivas", alertou o professor.
Fonte:estadao.com.br

terça-feira, 21 de julho de 2009

NASA disponibiliza para download a topografia completa do nosso planeta

clique para ampliar
O maior mapa topográfico jamais disponibilizado antes, resultante de 1,3 milhões de imagens, está disponível na Internet. O projeto Aster resulta da cooperação entre a agência espacial americana, NASA, e o Ministério da Economia japonês. Além da beleza e muitas destas vistas do planeta, a base de dados tem grandes vantagens científicas, sobretudo no estudo dos vulcões. Qualquer pessoa pode visitar o site, em http://asterweb.jpl.nasa.gov.

As vantagens do Aster são múltiplas e o projeto tem uma componente americana e outra japonesa. As imagens são obtidas por um dos aparelhos do satélite Terra, o Advanced Spaceborn Thermal Emission and Reflection Radiometer (de onde vem o nome Aster). Esta câmara obtém imagens em alta resolução, em comprimentos de onda entre o visível e o infravermelho, uma função inexistente na anterior geração desta tecnologia.

Em muitas observações da superfície do planeta, há grandes vantagens em conseguir informação sobre a temperatura ou sobre o relevo da superfície. Assim, esta base de dados permite, entre outras análises, perceber o clima local ou a vegetação. A informação facilita o estudo da vida dos vulcões e dá pistas precisas sobre a hidrologia ou a geologia das regiões. O Aster é um instrumento precioso para compreender a destruição de florestas ou o recuo de geleiras. A informação mais detalhada tem acesso restrito.
Fonte:dn.sapo.pt

Project Two Degrees: um super aplicativo de Internet para combate ao efeito estufa


O Projeto 2 ° foi criado para dar às cidades de todo o mundo ferramentas práticas para medir e reduzir suas emissões de gases de estufa. O projeto Emissions Tracker é um software que permite às cidades calcularem a pegada de carbono das operações municipais e das comunidades de maneira uniforme. Além disso, a ferramenta permite às cidades planejarem ações significativas para economizar energia e dinheiro e que fazem um profundo impacto na luta contra as alterações climáticas.

O Projeto 2 ° é um software, cujo desenvolvimento conta com a parceria da Autodesk, que permite às cidades estabelecerem uma linha de base sobre as emissões de gases de estufa, gerir inventários, criar planos de ação, acompanhar a eficácia de seus programas de redução das emissões e partilhar as suas experiências com os outros. Será a primeira ferramenta de medição das emissões global, multi-lingual e disponível 24 horas por dia, sete dias por semana através da Internet.

O usuário entra com os dados sobre emissões de atividades tais como a produção de combustível e de electricidade, tráfego de veículos, resíduos de produção, processos industriais e utilização de ar e combustível em navios. O software converte os dados em seguida, em toneladas de CO2 equivalente, tendo em consideração a origem e tipo de energia e de combustível utilizado. Uma vez que os dados que foram introduzidos, os usuários podem personalizar os dados e os coeficientes para os cálculos. Os dados são geridos em um ambiente seguro e privado que permite que aos administradores escolherem quais os dados serão publicados e compartilhados com outros usuários.

A ferramenta foi concebida para ser compatível com protocolos aceitos internacionalmente, como os desenvolvidos pelo Painel Internacional sobre as Alterações Climáticas (IPCC), o World Resources Institute (WRI), Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), e ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade. A ferramenta permitirá que as cidades produzam um relatório padronizado com gráficos, tabelas e comentários por sector e competência.

Este sistema comum de medição permitirá às cidades facilmente comparar e partilhar as melhores práticas em matéria de redução de emissões, economia de energia e custos e outros projetos.

As cidades irão fornecer todos os dados de atividade para inserir no sistema. As cidades devem começar a recolher os dados que estão disponíveis na maioria dos casos, de energia e fornecedores locais, fiscalização ou de outras agências reguladoras:

* Inventários de emissões e projetos de mitigação existentes.
* Dados sobre a utilização da energia e eletricidade dentro das operações da comunidade e da cidade
* dados de transporte, como distâncias percorrids em estradas e utilização de combustível em ferrovias
* dados de gestão dos resíduos, incluindo dados históricos sobre a eliminação de resíduos
* Informação sobre grandes indústrias dentro da cidade ou outras operações que possam ter impactos de pegadas de emissões, tais como a geração de eletricidade.

O Projeto 2 ° é uma colaboração do Clinton Climate Initiative (CCI) e da Microsoft Corporation. Experiência adicional foi concedido pela Ascentium Corporation, pelo ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade e pelo Center for Neighborhood Technology (CNT).

O C40 – grupo das maiores cidades em todo o mundo comprometidas com o combate às mudanças climáticas – serão as primeiras a utilizar o software Project Two Degrees. Inicialmente a Autodesk fornecerá tecnologia baseada no Autodesk MapGuide Enterprise.
Fonte:project2degrees.org

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Empresas do setor de moda investem em sustentabilidade

Foto: Confecção com algodão colorido

Reciclar, reaproveitar e reinventar já são verbos bastante utilizados por pequenas empresas brasileiras que investem em sustentabilidade para desenvolver produtos que não agridem o meio ambiente. Nesta semana, São Paulo sediou a Mostra Acessórios, feira que apresenta o trabalho de designers dos quatro cantos do país e recebe a visitação de mais de 5 mil visitantes do Brasil e do exterior.

Entre os 76 expositores presentes na mostra, era possível identificar muita gente preocupada em trabalhar de forma ecologicamente correta. Lona de caminhão, restos de madeira, retalhos de tecido, sobras de plástico, borracha e garrafas pet são transformados em bolsas, cintos, colares, brincos, braceletes e luminárias.

No grupo de designers ‘verdes’ estava Raquel Salmar, enfermeira que mudou de profissão há quatro anos quando criou a Salmar Sustentável, em Campinas, no interior de São Paulo, e desde então trabalha basicamente com lona de caminhão para criar bolsas e cintos. “Trabalhar com lona é fantástico. Eu compro a matéria-prima do loneiro que conserta lonas de caminhão, com todos os remendos. Trabalho com o conceito de deixar o defeito na peça para garantir que cada peça seja única. Lavo, higienizo e trato a lona, mas sem o uso de produtos químicos”, conta Raquel.

Depois, também por meio de um processo totalmente artesanal, a lona é transformada em bolsas e cintos que recebem forro de restos de tecido, bordados e alguns desenhos pintados à mão. “O mundo precisa de cuidados e é urgente. Eu tomei consciência da importância de pequenas ações e tento fazer a minha parte”, diz Raquel.

Para divulgar seu trabalho, a designer participa de feiras de artesanato e comercializa suas peças no Café e Arte, em Campinas. Já está negociando uma loja em São Paulo e no futuro pretende levar suas peças para o exterior.

Em Campina Grande, na Paraíba, o algodão orgânico que se transforma em roupas e acessórios da marca Natural Fashion, já nasce colorido. Uma pequena mostra da produção mensal de 5 mil peças foi apresentada aos visitantes da feira. A marca faz parte da Coopnatural, cooperativa fundada em 2003. O trabalho beneficia uma cadeia inteira, com 250 agricultores, 250 artesãos, mais 150 funcionários na confecção. “As coisas foram acontecendo e direcionando a empresa pelo caminho da sustentabilidada”, afirma a coordenadora Maysa Motta Gadelha.

Hoje, 40% da produção da Natural Fashion é exportada para 11 países: Itália, Portugal, Alemanha, Espanha, Dinamarca, França, Inglaterra, Austrália, Coréia do Sul, Estados Unidos e Japão.

As paulistanas Elis Reis e Ziza Crepaldi são donas do Ateliê Vila Honorata, em São Paulo, onde produzem bolsas femininas e malas de viagem com fios naturais como juta, seda rústica e lona de algodão. “Nossa matéria-prima é rústica e só usamos tecidos com tingimento natural”, diz Elis. O tear manual, que garante um charme especial a cada peça, é feito pela dupla, que também é responsável pelo desenvolvimento, modelagem e corte. Apenas a costura é terceirizada. “Temos um cuidado extremo com cada peça para preservar características exclusivas”, destaca a designer.

Os fios de seda vem de uma cooperativa paranaense chamada 'O Casulo Feliz', que nasceu em 1988 com apenas uma roca laneira de madeira e a idéia de que o fio de seda poderia ser produzido de forma manual, aproveitando casulos descartados pela indústria, já que a região Noroeste do Paraná tem grande concentração da produção de casulos do bicho da seda.

"A cooperativa trabalha com produtos 100% naturais, tanto a fibra como o pigmento, de forma a não agredir o meio-ambiente nem o homem que vive nele", destaca Ziza. Apesar da empresa ter menos de um ano de vida, o Ateliê Vila Honorata já exportou as primeiras peças para o Japão.
Fonte:ANBA

domingo, 19 de julho de 2009

Superprodução premiada da BBC sobre a natureza chega ao Brasil



Planeta Terra - o mundo como você nunca viu – é a maior e mais ambiciosa produção da BBC sobre a natureza

A Log On, uma das principais editoras multimídia do país, traz ao Brasil o documentário Planeta Terra – a maior produção da BBC, que já acumula quatro Emmy Awards, entre os mais de 13 prêmios internacionais que já recebeu e, segundo o distribuidor, o posto de documentário mais vendido no mundo.

Com mais de dez horas de duração total (incluindo extras), Planet Earth (título original) é dividido em 11 capítulos e quatro DVDs, que a Log On distribui em um boxe exclusivo. Sua produção levou cerca de cinco anos para ser concluída e é considerada a mais completa pesquisa feita sobre a natureza e revela um olhar definitivo e emocionante sobre a diversidade na Terra.

Alguns trechos do documentário mostram, por exemplo, a magia dos entrelaces de rochas e raízes de árvores nas Cavernas Alagadas em Yucatan, no México, que abrigam a maior caverna subaquática do mundo, com cerca de 160 quilômetros de extensão. São 260 galerias reconhecidas, mas há muito mais nesse território, que é a única fonte de água doce na região. No capítulo Grandes Oceanos, descobre-se que mais de 90% dos habitats ficam nos mares e também é na água salgada que encontra-se o maior animal que existe: a Baleia Azul. Com 200 toneladas, o dobro do tamanho do maior dos dinossauros, esse mamífero sofre com a deterioração do meio ambiente.

O uso de tecnologias inovadoras e câmeras de alta definição auxiliaram na captura de imagens que abordam a beleza do Planeta Terra. Da erupção de um vulcão até cavernas isoladas, das montanhas do Nepal a Amazônia, do cenário intenso e brilhante das calotas polares, a aridez que molda as esculturas no deserto do Saara, nenhuma parte do globo ficou de fora desta cobertura sobre a vida na Terra.
Fonte:Olhardireto.com.br

Entenda porquê as vacas hoje são uma preocupação séria quanto ao aquecimento global


As grandes quantidades de metano produzido pelas vacas são agora causa de preocupação e assunto para muitas pesquisas científicas

As vacas emitem uma grande quantidade de metano através do arroto, e uma menor quantidade através da flatulência, ou seja, do seu pum. As estatísticas variam sobre quanto metano a vaca leiteira média expele. Alguns especialistas dizem que de 100 a 200 litros por dia, enquanto outros dizem que pode chegar a 500 litros por dia. De qualquer forma, é muito metano, uma quantidade comparável à poluição produzida por um carro em um único dia.

Porquê isso acontece?

Simples, as áreas de pasto foram preenchidas com uma variedade de grama e flores que cresciam naturalmente, oferecendo uma dieta diversificada para vacas e outros ruminantes. No entanto, para aperfeiçoar a eficiência da alimentação do gado, muitas dessas pastagens foram replantadas com azevém perene. Com a ajuda de fertilizantes artificiais, o azevém perene cresce rapidamente e em enormes quantidades. Sua desvantagem é que ele não oferece o teor nutritivo de outras gramas e evita que outras plantas nutritivas possam se desenvolver. Um comentarista a apelidou de "fast food" das gramas.

Essa simples dieta permite que muitas vacas sejam alimentadas, mas isso inibe a digestão. Uma dieta com azevém perene resulta também em uma quantidade significativa de vacas fracas e inférteis que têm de ser abatidas precocemente. É aqui que entra o metano. A grama difícil de ser digerida fermenta nos estômagos das vacas onde interage com micróbios e produz gás.

Ou seja, para uma produção em larga escala o ambiente foi modificado: Isso gerou uma melhor produtividade mas teve efeitos inesperados e altamente maléficos à atmosfera pois o metano, em termos de sua contribuição para o aquecimento global, é 23 vezes mais poderoso do que o dióxido de carbono.
Fonte:howstuffworks

sábado, 18 de julho de 2009

Conheça os 21 projetos ambientais estratégicos em execução do Governo do Estado de SP


Geralmente ONGs, blogs ou quaisquer pessoas envolvidas na construção de um planeta mais saudável acabam batendo de frente com as estruturas governamentais e políticos. Mas convenhamos, temos que divulgar e incentivar o que é de iniciativa governamental para que sirva de exêmplo a ser seguido por outras instituições, sejam federais, estaduais ou municipais.

Para agilizar a gestão ambiental no Estado, em 2007, foram criados 21 Projetos Ambientais Estratégicos, que trabalham agendas ambientais em diferentes áreas, como lixo mínimo, esgoto tratado, qualidade do ar e das águas superficiais e subterrâneas, ecoturismo, educação ambiental, a descentralização da política ambiental em parceria com os municípios paulistas, a redução da queima da palha da cana de açúcar, a recuperação das matas ciliares e o licenciamento ambiental unificado.

Para que todos estes projetos atinjam suas metas, a SMA trabalha integrada a outros órgãos do governo do Estado, além de firmar parcerias com prefeituras, setor privado, organizações não-governamentais e instituições de ensino e pesquisa.

Na página da web relativa aos 21 projetos, http://www.ambiente.sp.gov.br/projetos.php , você poderá clicar no ícone do projeto de seu interêsse e ficar por dentro das propostas, do responsável, telefones e emails de acesso e mais: Todas as ações previstas para 2009 e 2010 que você poderá acompanhar e cobrar por sua realização.

Ótima e rara iniciativa: vamos acompanhar?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Energia solar e eólica na palma de sua mão


Quando falamos em energia eólica ou solar a primeira idéia que nos vêm à mente são os grandes aerogeradores com suas hélices ou os painéis solares instalados sobre os telhados das casas para aquecer a água do chuveiro. Engano nosso.

Hoje as fontes de energia renováveis já contam com dispositivos práticos para sua captação e utilização doméstica. Basta começarmos a procurar no mercado que inúmeros "eco-gadgets" aparecem, como é o caso deste equipamento da Kinesis, o K3, que junta a captação eólica e solar em um único e pequeno aparelho para carregar nossos dispositivos portáteis que utilizamos diáriamente.

Do tamanho de uma lanterna, sua ventoinha e seu painel solar transformam e armazenam em sua bateria energia para recarregar seu celular, iPod, câmeras digitais, headsets bluetooth e outros dispositivos portáteis.

LEDs mostram o nível de carga da bateria e quando está na hora de recarregar o K3 ao sol ou pelo vento, como você preferir.

Não é necessário que fiquemos plugando na tomada todos nossos aparelhos, gastando energia elétrica da rede pública que hoje em dia é cara e, pior, com impostos inclusos. Cabe a nós buscarmos alternativas não poluentes que já existem e, melhor, sol e vento são de graça!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Laser superpotente dá novo fôlego às lâmpadas incandescentes


Um laser superpotente, utilizado durante o processo de fabricação, pode transformar as lâmpadas incandescentes de vilãs em poupadoras de energia.

O processo faz com que uma lâmpada de 100 watts, emitindo a mesma luminosidade, consuma menos eletricidade do que uma lâmpada de 60 watts, e continue sendo muito mais barata e capaz de emitir uma luz mais agradável do que as lâmpadas fluorescentes. E sem usar mercúrio.

O laser cria uma série de estruturas micro e nanocristalinas na superfície do filamento de tungstênio, o fio no interior da lâmpada que se aquece pela passagem da eletricidade até emitir luz. As estruturas superficiais tornam o tungstênio muito mais eficiente na emissão de luz visível.

"Nós disparamos o laser direto através do vidro da lâmpada e alteramos uma pequena área do filamento. Quando ligamos a lâmpada, observamos a olho nu que aquela parte do filamento era muito mais brilhante do que o restante, mas a corrente consumida pela lâmpada continuava a mesma," conta o professor Chunlei Guo, da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.
Fonte:inovacaotecnologica.com.br

Reino Unido aposta em produtos e serviços 'low carbon' para superar a pior recessão em 50 anos


O mercado global para produtos e serviços com baixo uso de carbono, conhecidos como "low carbon", pode crescer um terço nos próximos seis anos e se expandir mais rapidamente se um acordo sobre mudanças climáticas for alcançado em Copenhagen, disse o governo do Reino Unido nesta quarta-feira, 15.

O volume negociado pelo setor poderia crescer para 4,3 bilhões de libras (US$ 7,047 bilhões) em 2015, comparado com 3 bilhões de libras em 2007/08, se houver estímulo de países que procuram formas de reduzir a emissão do gás que provoca o efeito estufa.

A Inglaterra dirá nesta quarta-feira, 15, como planeja cortar suas emissões e enfrentar a mudança global, após o encontro do G-8 na Itália ter estabelecido a meta de cortar 80% das emissões até 2050. Com o país em sua pior recessão nos últimos 50 anos e uma eleição a menos de um ano, o governo trabalhista tem olhado com bons olhos a ideia de divulgar os benefícios do setor verde.

"Não há um futuro 'high carbon'", afirmou o secretário de comércio Peter Mandelson. "Mas se a transição para 'low carbon' é inevitável, o que não é inevitável é nós aproveitarmos a transição como uma chance para criar novos empregos e indústrias no Reino Unido", disse.

O setor britânico 'low carbon' será um dos poucos da economia que crescerá durante e após a recessão, segundo documentos do governo. Ele deverá crescer mais de 4% ao ano até 2014/15. O número de pessoas empregadas no setor no Reino Unido poderia crescer para mais de 1 milhão em 2015, comparados com os atuais 880 mil.

A proposta do Reino Unido para cortar suas emissões deve prever a ampliação do programa nucelar e também maior uso de fontes de energia renováveis como eólica, solar e de marés. Sob as metas da União Europeia, o país deverá extrair 15% de sua energia de fontes renováveis em 2020, comparado com apenas 1,3% em 2005.
Fonte:estadão.com.br

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Cientistas intrigados com calma excessiva do Sol: nova era glacial?


Uma parada prolongada na atividade solar levou os astrofísicos a dedicar atenção especial aos seus telescópios para determinar o que o Sol fará a seguir - e de que maneira o clima da Terra pode responder.

O Sol vem apresentando seu menor nível de atividade em décadas e sua menor luminosidade em 100 anos. A pausa solar faz com que alguns cientistas tomem como paralelo a Pequena Era Glacial, um período de frio incomum na Europa e na América do Norte que se estendeu de 1300 a 1850.

O período mais frio da Pequena Era Glacial, entre 1645 e 1715, está conectado a uma profunda queda nas tempestades solares conhecida como "Mínimo de Maunder". Durante aquele período, o acesso à Groenlândia esteve em larga medida bloqueado pelo gelo, e os canais holandeses costumavam se congelar completamente. As geleiras nos Alpes engoliam aldeias inteiras, e o gelo no mar se adensou a tal ponto que não existia mar aberto em torno da Islândia em 1695.

Mas os pesquisadores estão em guarda contra a possibilidade de que suas preocupações sobre uma nova era fria sejam mal interpretadas.

"Os céticos quanto ao aquecimento global tendem a se precipitar", disse Mike Lockwood, um físico especialista nos efeitos do Sol sobre a Terra, da Universidade de Southampton, no Reino Unido. Ele e outros pesquisadores decidiram, portanto, conduzir uma "negação preventiva" quanto a um mínimo solar que levaria a um resfriamento global.

Mesmo que a atual pausa solar seja o início de um período prolongado de baixa atividade, dizem os cientistas, os efeitos da estrela sobre o clima empalidecerão em contraste com a influência dos gases gerados por atividade humana e causadores do efeito-estufa.

Há centenas de anos os cientistas vêm registrando o número observável de manchas solares como maneira de acompanhar os ciclos de atividade solar, cuja duração média é de 11 anos. As manchas solares, que podem ser visíveis sem telescópio, são regiões escuras que indicam intensa atividade magnética na superfície do Sol. Tempestades solares como essas enviam ondas de partículas dotadas de carga elétrica, capazes de prejudicar satélites e até mesmo derrubar redes elétricas.

No atual ciclo, 2008 deveria ter sido o ponto mais baixo, e este ano as manchas celulares deveriam ter começado a mostrar avanços. Mas nos primeiros 90 dias de 2009, 78 não apresentaram manchas solares. Os pesquisadores também disseram que o brilho do sol é o menos intenso dos últimos 100 anos.

O Mínimo de Maunder correspondeu a uma profunda parada nas atividades das manchas solares - os astrônomos da era registraram apenas 50 delas em um período de 30 anos. Caso o Sol entre em depressão semelhante, pelo menos um modelo preliminar sugeriu que pontos frios poderiam surgir em diversos locais da Europa, Estados Unidos e Sibéria.
Fonte:National Geographic

Cientistas criam árvore artificial contra aquecimento global

Um grupo de cientistas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, anunciou ter criado árvores artificiais que podem ajudar no combate ao aquecimento global, já que absorvem CO2 da atmosfera quase mil vezes mais rapidamente do que árvores de verdade.

A estrutura tem galhos semelhantes aos de pinheiros, mas não precisa de sol nem água para funcionar. O segredo está nas folhas, feitas de um material plástico capaz de absorver dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa.


"Da mesma forma que o faz uma árvore natural, a medida que o ar flui pelas folhas, estas folhas absorvem o CO2 e o mantêm preso", explicou o cientista Klaus Lackner, geofísico do Centro de Engenharia da Terra da Universidade de Columbia, em Nova York.


No entanto, enquanto árvores e outras plantas armazenam o gás em seus tecidos, a árvore artificial guarda o CO2 em um filtro, que comprime o gás e o transforma em líquido. Desta forma, o CO2 poderia ser enterrado e armazenado permanentemente debaixo da terra.
Fonte:Notícias.Terra

As árvores artificiais podem ter modelos diferentes e até mesmo não aparentar com uma de verdade, conforme mostra a ilustração de uma instalação coletora, projetada por Klaus Lackner. Talvez uma "floresta artificial" não seja uma coisa bela de se ver mas a idéia pode ser utilizada em conjunto com outras medidas. Vale conferir.

terça-feira, 14 de julho de 2009

MacBook Air: Novos materiais pelo respeito ao meio ambiente


Altamente reciclável e ainda mais econômico em termos de consumo de energia, o MacBook Air dá o exêmplo pensando no meio ambiente.

Muitas toxinas nocivas foram eliminadas: o mercúrio usado na retroiluminação por CCFL (lâmpadas fluorescentes) e o arsênico presente no vidro dos monitores tradicionais de LCD.

Os engenheiros da Apple não utilizaram essas substâncias. Eles eliminaram os componentes retardadores de chama e o PVC dos chips, cabos internos, conectores, isolantes, adesivos e outros.


Principais características:

* Vidro da tela sem arsênico
* Sem componentes retardadores de chama brominados
* Tela retroiluminada por LED, sem mercúrio
* Cabeamento interno sem PVC
* Estrutura de alumínio altamente reciclável
* Atende aos requisitos de ENERGY STAR Versão 5.0
* Certificação EPEAT Gold

EPAT - A Electronic Product Environmental Assessment Tool (Ferramenta de Avaliação Ambiental de Produtos Eletrônicos), ou EPEAT, avalia o impacto ambiental de um produto com base em quanto ele é reciclável, quanta energia ele consome, como ele foi projetado e como é fabricado. São poucos os produtos com o certificado EPEAT Gold e o número é ainda menor entre os notebooks.

Esperamos que o exêmplo seja seguido logo pelos demais fabricantes.

Após 2 anos de secas, Rio Eufrates pode desaparecer do Iraque


O encolhimento do Eufrates, um rio tão crucial para o nascimento da civilização que o Livro do Apocalipse profetizou sua seca como um sinal do final dos tempos, tem dizimado as fazendas ao longo de suas margens, tem deixado pescadores empobrecidos e esvaziado as cidades à beira do rio, à medida que os agricultores fogem para cidades maiores à procura de trabalho.

A seca é grande por todo o Iraque. A área cultivada com trigo e cevada no norte alimentado pela chuva caiu cerca de 95% do habitual, e os pomares de tâmaras e laranjas do leste estão ressecados. Por dois anos as chuvas estão muito abaixo do normal, deixando reservatórios secos. As autoridades americanas preveem que a produção de trigo e cevada será pouco mais da metade daquela de dois anos atrás.

As secas não são raras no Iraque, apesar das autoridades dizerem que nos últimos anos estão ocorrendo com maior frequência. Mas a seca é apenas parte do que está sufocando o Eufrates e seu irmão gêmeo maior e mais saudável, o Tigre.

Os culpados citados com maior frequência são os governos turco e sírio. O Iraque tem muita água, mas é um país que está corrente abaixo. Há pelo menos sete represas no Eufrates na Turquia e na Síria, segundo as autoridades de água iraquianas, e sem nenhum tratado ou acordo, o governo iraquiano fica reduzido a implorar por água junto aos seus vizinhos.

Por todos os pântanos, os coletores de junco, pisando em terra por onde antes flutuavam, gritavam para os visitantes em um barco de passagem."Maaku mai!" eles gritavam, erguendo suas foices enferrujadas. "Não há água!"
Fonte:nytimes

Energia Eólica: Rio Grande do Norte na varguarda energética

Parque Eólico no R. G. do Norte


Os projetos de energia eólica poderão render R$ 9 bilhões em investimentos ao Rio Grande do Norte nos próximos anos e gerar milhares de empregos na fase de implantação, em áreas do Litoral Norte, do Mato Grande e do Seridó.

A velocidade do vento que sopra no estado, as perspectivas de melhorias para a infraestrutura de escoamento da produção e os terrenos disponíveis para a montagem dos parques têm atraído cada vez mais investidores e aumentado o apetite de gigantes, como a australiana Pacific Hydro. A companhia pretendia implantar dois parques em Touros, mas já esboça dois novos projetos para Galinhos, a 166km de Natal. A previsão é desembolsar R$ 1,3 bilhão para concretizar os planos. A cifra não deve, porém, parar por aí, considerando que a empresa tem mais áreas e projetos na mira.

“Estamos assinando contratos de arrendamento em Grossos e fazendo prospecções também em Serra de Santana”, diz o gerente de Desenvolvimento, responsável por todos os projetos eólicos da Pacific no Brasil, Maurício Vieira. Cerca de 47 projetos para geração de energia eólica no Rio Grande do Norte estão atualmente listados no cadastro de investimentos, mantido pelo governo do estado. Além da Pacific Hydro, fazem parte da lista nomes de peso como Petrobras, Bioenergy e Endesa, espanhola que controla a Coelce, distribuidora de energia no Ceará.

Procurada pela reportagem, a empresa disse, por meio da assessoria de imprensa, que passou por mudança de controlador na Espanha e que, está, portanto, em período de silêncio, sem possibilidade de conceder entrevista. A companhia já havia anunciado que a intenção é desenvolver 100 Mega Watts (MW) no RN, em projetos próprios, num horizonte de cinco anos. Os projetos poderiam somar R$ 500 milhões e operar em parceria com outros investidores.

No caso da Pacific Hydro, R$ 700 milhões poderão ser investidos apenas nos dois parques projetados para Touros, batizados Paraíso Azul e Paraíso Farol. Os parques teriam capacidade para produzir 140MW de energia, o suficiente para abastecer 560 mil residências. “Os projetos já obtiveram as licenças ambientais e estão em estágio avançado de desenvolvimento, aguardando apenas o sucesso do leilão de novembro para o início das obras”, continua Vieira,s e referindo ao primeiro leilão brasileiro exclusivo para energia eólica. Por garantir contrato de compra com o governo federal e preço mínimo para a energia, o leilão será determinante para que os projetos previstos para o estado saiam do papel ou não.
Fonte:Tribunadonorte

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Microsoft lança desafio verde e oferece prêmio de US$10 mil


A Microsoft anunciou um prêmio de US$10 mil para os dois vencedores do concurso "Will Code for Green".

De acordo com o site The Register o prêmio será dado aos desenvolvedores dos melhores aplicativos web com o tema “economia ou ecologia”. Todos os aplicativos deverão utilizar o Bing, e estar em conformidade com sua API .

O desafio seria uma estratégia para trazer de volta os desenvolvedores e usuários que rumaram para os navegadores Chrome, Firefox ou Safari ou para os ambientes Google e Yahoo!, noticiou o site Big mouth media .

Se escolher a categoria economia, o aplicativo feito pelo desenvolvedor deverá fornecer ferramentas e informações para a pergunta Como lidar com o agravamento da economia global?”. Se optar por ecologia, a pergunta será “Como tomar medidas para melhorar a ecologia do planeta Terra?”.

Os interessados devem acessar o site oficial do desafio, encontrado no endereço willcodeforgreen.gnomedex.com . Aplicativos poderão ser enviados até o dia 12 de agosto desse ano, e o resultado será divulgado na conferência Gnomedex.com, que acontecerá em 20 de agosto de 2009.
Fonte:br.news.yahoo.com

Lixo doméstico e reciclagem: Quanto tempo cada objeto demora para se decompor?

O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias.

Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.

Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, conforme a "Regra dos Três Erres" preconizada pelos ambientalistas.

A idéia é diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros.

Caso não haja coleta seletiva em seu bairro ou condomínio, procure as cooperativas de catadores e os Postos de Entrega Voluntária (PEVs).

O Grupo Pão de Açúcar também possui pontos de coleta nos supermercados em todo o país. A iniciativa está sendo ampliada para outras bandeiras do grupo, como a rede Extra.
Fonte:noticias.uol.com.br

sexta-feira, 10 de julho de 2009

14 mil Km2 de gêlo à deriva: Antártica começa a se desfazer


Uma conhecida ponte de gelo – chamada plataforma Wilkins — que ligava uma plataforma congelada—do tamanho da Jamaica — a duas ilhas na Antártica partiu-se em Maio passado.

O colapso desta estrutura (de 14.000 Km2) nos dá uma idéia ainda mais precisa das mudanças regionais no continente. Situada no lado oeste da Península Antártica, a plataforma Wilkins vem diminuindo de tamanho desde a década de 1990. Há anos, que esta ponte de gelo, era considerada um marco, uma barreira importante, pois ajudava a manter o resto da estrutura de gelo estável.

O colapso e com ele a remoção desta ponte vai permitir que o gelo circule mais livremente – em mar aberto—entre as ilhas Charcot e Latady. Esta ligação de gelo conhecida como “a ponte” quebrou-se no seu ponto mais fino e frágil. Já se acompanhava o progresso das rachaduras que Agência Espacial Européia havia indicado através de fotografias de satélite nesta grande “escultura” de gelo. Alguns recém-formados Icebergs foram vistos no mar no lado ocidental da península, o ponto mais próximo do extremo sul da América do Sul.

Sabe-se que a plataforma Wilkins estava estável desde 1930 – e provavelmente também estivera estável por muitas décadas antes disso, lembrou o Professor David Vaugham, especialista em geleiras com o Centro Britânico de Pesquisas na Antártica, e que havia colocado um aparelho de GPS na ponte em janeiro deste ano. Ele também disse que já se previa o rompimento da ponte e que é provável que a prateleira de gelo por trás seguirá o mesmo caminho.

Afinal, é possível reverter totalmente o aquecimento?

Não. O máximo que se pode fazer é reduzir o ritmo. Caso se reduzam as emissões globais entre 60% e 70% até 2050, a temperatura subirá até o fim do século entre 2 e 2,5 graus. Se não se fizer nada, ela poderá aumentar entre 4 e 5 graus no mesmo período, com efeitos desastrosos.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Impasse entre países ricos e emergentes ameaçam acordo pós-Kyoto no G8


Enquanto discutem minuciosamente soluções para acabar com a crise econômica, a questão do aquecimento global parece ser uma ficha que ainda não caiu junto aos integrantes do G8.

Além de termos atualmente o tratado de Kyoto que, além de não ser respeitado, termina em 2012, a discussão quando à um acordo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa permanece em um impasse indecente. A China e India estão relutantes em aceitar metas concretas de emissões de carbono na atmosfera pois isso, a princípio, significaria um freio ao seu desenvolvimento (claro que nem consideraram soluções alternativas). Os países mais ricos se comprometem a reduzir em 80% as emissões de gases até 2050 desde que o resto do mundo se comprometa em reduzir as emissões em 50%.

A reunião acontece na Itália e, pelo visto, vai ser difícil o mundo ser agraciado com um acordo prático e eficaz. Pior, o consenso é que a redução das emissões de gases é considerado essencial para que o mundo evite o aumento das temperaturas médias em mais de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, considerado o ponto crítico após o qual as consequências das mudanças climáticas seriam irreversíveis... Oras! Os USA divulgaram em relatório (vide aqui) que o aquecimento já é irreversível, isso quer dizer que o acordo está sendo estudado e será firmado em bases não satisfatórias para que realmente resulte em benefício ao planeta.

Os céticos que nos perdoem mas antes de 2050 nossos filhos e netos vão estar, com certeza, tendo dificuldades em achar o que sobrou de uma faixa de areia em nossas praias para poderem caminhar sob o glorioso e "escaldante" sol de verão.

Será que o G8 deu uma olhada nas fotos da NASA divulgadas ontem? Veja a matéria abaixo:

Nasa divulga foto sobre a diminuição do gelo Ártico


clique para ampliar


A camada de gelo que cobre a região ártica diminuiu de forma considerável entre os invernos de 2004 e 2008 e foi substituída por gelo temporário muito mais fino, segundo as últimas imagens obtidas pelos satélites da Nasa, a agência espacial americana.

Imagens mostram a redução das camadas mais espessas de gelo (área branca) entre os invernos de 2005 (à esquerda) e 2008

"Esta é mais uma prova da rápida transformação que está ocorrendo na camada de gelo que cobre o Ártico", diz o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, em inglês) da Nasa em comunicado.

Segundo estudos científicos, essa transformação foi causada pelo aumento das temperaturas atmosféricas no mundo todo e cujos resultados são evidentes também nas geleiras da Groenlândia e da Antártida.

Em um relatório divulgado pela revista "Journal of Geophysical Research: Oceans", cientistas da Nasa e da Universidade de Seattle disseram ter usado dados dos satélites para calcular o volume e a grossura do gelo ártico.

De acordo com essas medições, a camada de gelo diminuiu cerca de 17 centímetros por ano, o que somou um total de 68 centímetros nos quatro invernos.

Por outra parte, a superfície total coberta pelo chamado "gelo eterno" ou que sobreviveu por vários verões caiu 42%.

Geralmente, o gelo formado apenas no inverno chega a uma altura de dois metros. O que sobrevive vários anos tem uma média de três metros.

Segundo os últimos estudos, o gelo do inverno não foi suficiente para compensar a perda natural que ocorre no verão. Essa situação leva a um maior aquecimento dos oceanos e a um conseguinte degelo polar, o que agrava a situação.

De acordo com o comunicado do JPL, entre 2004 e 2008, a cobertura de gelo ártico diminuiu em 1,54 milhão de quilômetros quadrados, uma área equivalente à do estado americano do Alasca.

Segundo Ron Kwok, cientista do JPL, a restituição virtualmente nula do gelo durante vários anos, junto com o desprendimento de grandes volumes após os verões de 2005 e 2007, teve uma grande influência na perda do volume do gelo ártico.

"Nossos dados ajudarão os cientistas a compreender a rapidez com que o volume do gelo ártico está diminuindo e em quanto tempo poderemos ver um verão quase sem gelo", acrescentou.
Fonte:UOL