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quarta-feira, 31 de março de 2010

Europa pode ter toda a energia gerada por fontes renováveis em 2050



A Europa poderá atender a toda a sua demanda de energia elétrica a partir de fontes renováveis até meados deste século, sem precisar recorrer a usinas nucleares, revela um relatório publicado pela gigante de serviços PricewaterhouseCoopers.

Uma rede "super inteligente" integrada por fazendas de painéis solares no Norte da África, fazendas eólicas no norte da Europa e no Mar do Norte, e de hidreletricidade na Escandinávia e nos Alpes, bem como um complemento de energia de biomassa e das marés podem substituir os obsoletos combustíveis fósseis para geração de eletricidade até 2050, destacou o documento, publicado nesta segunda-feira.

A meta é alcançável mesmo sem se considerar o uso de energia nuclear, a principal fonte de eletricidade na França, acrescentou o informe.

No total, cerca de 50% da demanda energética da Europa é atendida por combustíveis importados. Nos cenários chamados de "business-as-usual" (com todas as condições atuais preservadas), este percentual poderia alcançar 70% nas próximas décadas, segundo algumas projeções.

Para virar realidade, tal visão irá demandar um sistema elétrico baseado em uma rede super inteligente, de produção rápida e em escala de todas as fontes renováveis, bem como da unificação do mercado elétrico europeu e sua integração com o do norte da África, permitindo o livre comércio de eletricidade entre todos os países.
Fonte:AFP

terça-feira, 30 de março de 2010

Computadores, celulares, impressoras, etc: Entregue seu lixo eletrônico na USP!




A partir da próxima quinta-feira você já poderá entregar seu lixo eletrônico na USP!


O Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (Cedir), da USP, que desde o ano passado passou a cuidar do descarte correto do lixo eletrônico da própria universidade, passará, a partir de 1º de abril, a aceitar computadores, impressoras, equipamentos de rede, de telefonia, celular e CD da população.


Os interessados devem ligar para os telefones 3091-6454, 3091-6455 ou 3091-6456 para agendar a entrega. Também é possível tirar dúvidas pelo e-mail: cedir.cce@usp.br


Mais informações podem ser obtidas no site: http://www.cce.usp.br/

segunda-feira, 29 de março de 2010

Por que as mudanças climáticas podem ser catastróficas para a Rússia

A enorme importância do Ártico para a economia russa pode ser visto pelo fato de que 22 por cento das exportações da Rússia e 20 por cento do seu PIB provêm de produtos obtidos a partir do interior do Círculo Polar Ártico, onde estão cerca de 90 por das reservas de hidrocarbonetos do país.


Na foto, oleoduto russo danificado, com vazamento de óleo, em consequência do solo que cedeu


E se o aquecimento global derreter o permafrost? Yuri Averyanov, membro do Conselho de Segurança Russo, declarou esta semana em uma entrevista com Rossiiskaya Gazeta que as alterações climáticas representam uma grave ameaça à Rússia, à segurança nacional e que o derretimento do permafrost poderia causar problemas graves no prazo de dez a quinze anos.

O resultado desta situação, de acordo com Averyanov, será que milhares de quilômetros de gasodutos, ferrovias e estradas estarão em perigo, juntamente com um grande número de cidades e aldeias. Ele prevê que em Yakutsk, Tiksi e Vorkuta até um quarto de todas as casas poderão ser inutilizadas devido às condições instáveis do solo decorrentes do derretimento.

Dado que o permafrost cobre 66 por cento do território russo, uma mudança drástica nas condições climáticas poderá ameaçar todas as estruturas de engenharia na região, considera Averyanov.

Além disso, Yuri Averyanov considera que o conflito interestadual é uma possibilidade real devido às novas políticas de aliados do E.U.A. no Ártico na expansão de actividades de exploração e investigação. Na verdade, a possibilidade é referida na Estratégia de Segurança Nacional da Rússia, aprovada na Primavera de 2009 e que cita o uso da força armada e conflitos por causa dos recursos de hidrocarbonetos.
Fonte: PRAVDA.Ru


A fragilidade do solo fica evidente nesta foto, onde parte do solo cedeu com o aquecimento, deixando à mostra, pela secção, as características do Permafrost


Não somente isso, lembramos que durante milhões de anos, uma grande quantidade de metano esteve aprisionada nas camadas superficiais de gelo na região do Ártico – o permafrost. O que acontece agora é que, com o aumento da temperatura no planeta, essa camada está derretendo e liberando o metano nos oceanos e depois no ar. As bolhas liberadas na atmosfera são tantas que podem ser detectadas por microfones na água.

O gás metano é 30 vezes mais perigoso para o efeito estufa do que o dióxido de carbono – foco principal dos combates ao aquecimento global.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Cientista amador lança câmera com balão, registra belas imagens da Terra e impressiona a NASA

O Cientista amador Robert Harrison usou uma câmera barata, que lançou ao céu dentro de uma caixa de isopor amarrada a um balão. Um dispositivo eletrônico ajudou o entusiasta de astronomia a localizar a câmera. Até a NASA ficou impressionada.


quinta-feira, 25 de março de 2010

Podem começar a dizer adeus ao delta do Nilo: Ele está, pasmem, afundando!

O progresso, sob determinados aspectos, é como a mentira, também tem pernas curtas. Uma maravilha da engenharia e da tecnologia pode em um primeiro momento contribuir para a melhoria de vida de muitas pessoas e, logo depois, criar um dos maiores desastres naturais que se possa ter notícia, enterrando ao mesmo tempo milênios de história do Homem.

Para nossa infelicidade é exatamente o que está acontecendo, segundo a Revista Science: O Aswan High Dam , uma das maiores represas do mundo, no Nilo, no sul do Egito, construída para controlar a água, armazená-la para tempos de seca e ainda fornecer energia hidroelétrica, poderá contribuir para uma catástrofe ambiental e levar milhões de habitantes a abandonar o delta.

Segundo a revista, a pior contribuição da represa é a erosão costeira, a subsidência (processo de rebaixamento da superfície terrestre, com amplitude regional a local, por causas tectônicas) e a compactação do solo do delta.

Durante milhares de anos, o rio Nilo tem, de certa forma, compensado por esses processos naturais, através da reposição de sedimentos e água fresca, porém a barragem do Aswan High Dam barragem agora bloqueia os sedimentos mais a montante do Cairo e, como resultado magnífico, o delta está afundando. Com a previsão de que o nível do Mar Mediterrâneo vai aumentar devido ao aquecimento global, o desastre está perfeitamente desenhado.

Cabe lembrar que temos, infelizmente, algo semelhante por aqui. No Pantanal estão sendo implantadas diversas pequenas centrais hidrelétricas com conseqüentes construções de barragens nos rios, para atender à demanda por energia para irrigação e agronegócio. O desastre no equilíbrio do Pantanal, que deveria estar preservado, também aqui fica evidente.

Em resumo, no Pantanal, onde a dinâmica da água dita o ritmo de vida de milhares de pessoas, a pesca, a agricultura familiar, a criação de gado e até o turismo pesqueiro estão ameaçados pela instalação de 116 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) na Bacia do Alto Paraguai – principal responsável pelo regime de inundações periódicas que fazem da região um Patrimônio da Humanidade.

Não somos contra o agronegócio, somos sim a favor da implantação de novas tecnologias para geração de energia, já disponíveis, que não agridam regiões tão importantes ao bem estar de todo o planeta. Qual o real problema de instalar a geração de energia elétrica no Pantanal por meio da energia solar por exemplo? Talvez nosso país, como um dos maiores produtores de Silício do mundo devesse repensar os impostos cobrados pela importação de painéis solares cujas células são fabricadas pelo mesmo Silício que produzimos, resultando em painéis caríssimos para o próprio mercado brasileiro.

De toda a forma, tanto lá quanto aqui, o necessário progresso não irá muito longe caso continuemos implantando projetos míopes com relação à um futuro (muito) próximo. O estrago vai ser grande.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Governo enviará projeto de lei para coibir uso exagerado da iluminação em prédios comerciais


A Prefeitura prepara a Cidade Limpa 2. Trata-se de uma proposta para enquadrar a iluminação noturna de prédios privados de uso comercial, que terão uma potência máxima permitida para as luzes das suas fachadas.

Continue lendo em http://jt.com.br/editorias/2010/03/24/ger-1.94.4.20100324.21.1.xml

segunda-feira, 22 de março de 2010

Geradores transformando dejetos de animais em energia são os novos heróis no campo


Além da economia com o combustível comum, geradores, motores e motobombas movidos a biogás ajudam na preservação do meio ambiente, transformando dejetos de animais em energia.
Imagine uma linha de geradores, motores e motobombas que, além de não utilizar combustíveis fósseis, funciona a base de biogás, produto gerado a partir do dejeto de animais. Pois há dois anos, a Cia Caetano Branco lançou uma linha assim, que dá um fim mais nobre a um produto que poluiria o meio ambiente.

Com tecnologia 100% brasileira, a Bio Soluções já representa 3% do faturamento da empresa, que fechou 2009 em mais de R$ 100 milhões.

Os geradores podem ser utilizados para a iluminação de ambientes, aquecimento de granjas, secagem de grãos, entre outras funções. Para alimentar os aparelhos, o produtor precisa construir um biodigestor, que é um depósito coberto onde os dejetos são tratados durante 30 a 35 dias. Ao longo deste processo, é produzido o biogás, que é acumulado e torna-se combustível para o gerador.

De acordo com Marcelo Utrabo, CEO da Cia Caetano Branco, o tempo de retorno do investimento varia entre um e dois anos. Para ele, no entanto, a economia vai além da eliminação dos gastos com combustíveis comuns, pois o produtor passa a dar uma utilidade aos dejetos que antes eram descartados. "Eu jogava fora e agora vou usar", diz Utrabo sobre a transformação de excrementos em biogás.

Além disso, o processo de decomposição dos dejetos no biodigestor gera o chorume, líquido que pode ser utilizado como biofertilizante. Por ser rico em nitrogênio, dispensa a necessidade de adubos químicos para diversos tipos de plantações. Outra vantagem do fertilizante natural é que ele dá mais produtividade à lavoura e evita a rejeição do pasto pelo gado.

Dentro da mesma linha, a empresa desenvolveu também produtos flex, que funcionam com biogás ou álcool, como o gerador B4T – 10.000 Bioflex, o primeiro equipamento bicombustível de pequeno porte do Brasil, com potência máxima de 10 mil watts.

"Há uma maior flexibilidade no uso do equipamento, que representa economia nos agronegócios e também nos centros urbanos, podendo ser utilizado em residências, escolas, eventos e na construção civil", destaca Utrabo. O executivo lembra também que, uma vez que o aparelho usa combustíveis renováveis, que são menos corrosivos, ele apresenta maior durabilidade que os motores comuns. "É o dobro da vida do que a gente tinha no atual [movidos a diesel]".

No mercado externo, a linha já é exportada para os países da América Latina. Utrabo conta que a empresa está, inclusive, desenvolvendo um projeto de gerador que pode ser movido à gasolina ou biogás para ser usado nos arredores do lago Titicaca, em ambos os lados, da Bolívia e do Peru.

O mercado árabe ainda não foi explorado pela empresa, mas o executivo diz acreditar que a tecnologia de motores a biogás deve interessar àquela região por sua sustentabilidade. "O futuro vai ter que ter estas energias alternativas", prevê.
Fonte:ANBA

sexta-feira, 19 de março de 2010

Gisele Bündchen dá o exemplo e lança linha de cosméticos “verdes” top de linha


“Seja conectado com você. A pele é seu maior órgão então o que você coloca nele afeta o corpo inteiro. Então, não basta eu fazer exercício e me alimentar bem. Se eu colocar químicos na minha pele, como eu posso ser saudável?” , pergunta Gisele ao descrever sua linha de produtos “Seeja”.

Na realidade tanto ela quanto vários outros empresários fazem parte de um número crescente de empreendedores que se conscientizaram que apostar em sustentabilidade não é risco, mas sim retorno certo em lucratividade e confiança do público.

Qualquer empresa séria nos dias de hoje, que queira que seus produtos ou serviços alcancem sucesso no mercado daqui para a frente, têm que ter como um dos pilares obrigatórios ao seu sistema de gestão e produção o conceito de sustentabilidade implantando.

Gisele dá sim o exemplo, sua linha de produtos Sejaa não testa nada em animais. Todos os conservantes são naturais, sem uso de qualquer versão sintética. Todas as embalagens são as menores e mais simples possível, feitas de plástico 100% reciclável, usam papéis reciclados, fibras certificadas pela Forest Stewardship Council (FSC), usa tinta à base de soja, processo de fabricação certificado pela Rainforest Alliance e tem neutralização de carbono da sua produção, que é feita com energia limpa, seja eólica (certificada pelo Green-e Certified Renewable Electricity) ou hidroelétrica. E ainda são usados somente componentes de plantas, que não são alterados de seu estado natural. Impressionante iniciativa!

A receita do sucesso varia, não é única, mas um de seus ingredientes obrigatórios têm de ser “verde”. No mercado atual, quem não se convencer disso perderá espaço, confiabilidade e lucratividade. Considerando isso, parabéns à nossa querida Gisele Bündchen que realmente brilha muito dentro e fora das passarelas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ministério seleciona produtores orgânicos para Bio Fair 2010



As inscrições para participar da seleção vão até o dia 4 de abril e devem ser feitas pelo site do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).


O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) está com chamada aberta para seleção de 12 empreendimentos e/ou redes de empreendimentos interessados em participar da Bio Fair 2010 – Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia. As inscrições vão até o dia 4 de abril e devem ser feitas pelo site http://www.mda.gov.br/portal/saf/programas/agroindustrias.

O evento será realizado entre os dias 20 e 23 de maio em São Paulo. Os selecionados poderão expor e comercializar seus produtos no estande coletivo do ministério. Para participar da seleção, o MDA exigirá que a produção seja orgânica, de acordo com critérios da Lei 10.831, de 23 de dezembro de 2003, e que, preferencialmente, seja composta de produtos da sociobiodiversidade, como frutas nativas, castanhas, erva mate, entre outros.

Segundo a assessoria de imprensa do ministério, os produtos devem apresentar bom nível de apresentação para o mercado, potencial de oferta com regularidade e constância, embalagem e rótulo próprios, registros necessários e informações básicas exigidas por lei. Os empreendimentos devem estar enquadrados nos critérios de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e atuar ou ter condições de atuar em mercados regional e/ou nacional e/ou internacional.

O gerente de área de agronegócios do Sebrae, Paulo Alvim, explica que a feira é um evento tradicional do setor e que representa uma oportunidade de mostrar o incremento que está ocorrendo na cadeia de agroecologia do Sebrae. “Antes a carteira de agronegócios da instituição tinha caráter pedagógico. Hoje, ela se expandiu e conta com investimentos de organizações públicas e privadas”, afirma.

Segundo Paulo Alvim, o Sebrae está trabalhando para identificar projetos com potencial para participar da chamada do MDA quanto para participar do estande institucional do Sebrae no evento. “Devido à capilaridade dos nossos projetos, eles têm se tornado presentes não só em estandes do Sebrae como também em estandes de outras instituições”, disse.

Para o gerente, 2010 será um ano de desafios. “Vamos empregar esforços para viabilizar a certificação participativa e estimular o aumento do consumo de produtos orgânicos. Para isso, o Sebrae irá trabalhar em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na Semana de Orgânicos, evento de nível nacional realizado no mês de maio. “Nesta edição vamos trabalhar com foco no consumidor. A idéia é mostrar a população como diferenciar um produto orgânico de um não-orgânico”, conta.

Bio Fair 2010 - Aberta ao público e com entrada gratuita, a feira possibilita a compra direta do produtor e é voltada para atacadistas, distribuidores, exportadores e importadores, fabricantes, lojistas, hotéis e restaurantes, supermercados, processadores, produtores e profissionais de saúde. Paralelo a Bio Fair, serão realizados a 6ª edição do Fórum Brasileiro de Agricultura Orgânica e Sustentável e o Ciclo Aberto de Palestras. Entre as atrações do fórum está o seminário ‘Brasil – Itália: Oportunidades de Colaboração Comercial e Produtiva na Agricultura Orgânica’, que contará com participação de dez empresas italianas.

Além programação internacional, a feira deve contar este ano com um espaço voltado às tecnologias empregadas na produção de orgânicos. Segundo a gerente de negócios da Francal Feiras, empresa organizadora do evento, Lucia Cristina de Buone, “pela primeira vez, estamos trabalhando para trazer, com o patrocínio do Ministério da Ciência e Tecnologia, um pavilhão exclusivo de tecnologia para a produção orgânica. O Ministério do Meio Ambiente promete apresentar um projeto inovador sobre a biodiversidade brasileira, cujo lançamento será na Bio Brazil Fair, revela Lucia.
Fonte:Agência Sebrae/ANBA

terça-feira, 16 de março de 2010

Vulcões submarinos são importantes para o clima do planeta



Vulcões submarinos: são aqueles que estão abaixo da água. São bastante comuns em certos fundos oceânicos, principalmente na dorsal meso-atlântica. São responsáveis pela formação de novo fundo oceânico em diversas zonas do globo. Um exemplo deste tipo de vulcão é o vulcão da Serreta no Arquipélago dos Açores.

Uma ampla rede de vulcões submarinos bombeando água rica em nutrientes para o oceano Meridional exerce um importante papel na absorção de grandes quantidades de dióxido de carbono, funcionando assim como um freio para a mudança climática, segundo cientistas australianos e franceses. Eles demonstraram pela primeira vez que os vulcões são uma importante origem do ferro que o fitoplâncton (plantas unicelulares) usa como alimento, absorvendo o CO2 nesse processo.

Os oceanos absorvem cerca de um quarto do CO2 resultante da queima humana de combustíveis fósseis e do desmatamento. O trecho de oceano entre Austrália e Antártida esta entre as maiores "fossas de carbono".

O fitoplâncton é a base da cadeia alimentar do oceano. Quando esses organismos morrem ou são comidos, levam consigo grandes quantidades de carbono, que acabam absorvidas pelo leito marinho, armazenando o carbono durante séculos.


Erupção de vulcão submarino


Vários estudos já mostraram que os vulcões submarinos liberam ferro, "mas nenhum estudo levou em conta isso em um nível global nem considerou sua importância para o armazenamento de carbono no oceano Meridional", segundo um dos autores da pesquisa no Centro de Pesquisa Cooperativa sobre o Clima e os Ecossistemas Antárticos, em Hobart, na Tasmânia.

Os vulcões estão espalhados ao longo de cordilheiras marítimas que marcam o limite entre grandes placas tectônicas. O estudo se baseou em medições de quanto ferro existe no oceano Meridional a profundidades de até 4.000 metros.

sábado, 13 de março de 2010

Seja um exibidor da II Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente – Circuito Tela Verde (temas ambientais)

Circuito Tela Verde tem inscrições abertas até dia 30 de Março, vídeos selecionados pelo MMA serão exibidos em vários pontos do País

Qualquer um pode participar, enviando vídeos sobre temas ambientais, desde que estejam em boa resolução. O festival é promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e podem concorrer vídeos produzidos com filmadoras, câmeras de celular e digitais.

A Mostra ocorrerá entre os meses de junho e julho de 2010, e o processo de avaliação deverá ser encaminhado ao Departamento de Educação Ambiental até o último dia de agosto.

Podem participar instituições como escolas, ONGs, cineclubes, empresas, bem como espaços educadores tais como Salas Verdes, Coletivos Educadores, Pontos de Cultura, bibliotecas ou associações de bairro, cooperativas, núcleos da sociedade civil organizada e afins, desde que enviem ficha de inscrição corretamente preenchida.

Informações detalhadas são encontradas no documento “Condições para ser um espaço exibidor”, disponível no blog http://circuitotelaverde.blogspot.com/ e na página da Educação Ambiental do MMA (www.mma.gov.br/ea).

sexta-feira, 12 de março de 2010

'Arca de Noé verde' supera meio milhão de espécies


O banco de sementes do arquipélago ártico de Svalbard, conhecido como a "Arca de Noé verde", superou na quinta-feira a barreira do meio milhão de espécies, tornando-se a coleção de sementes mais variada do mundo, anunciaram nesta sexta-feira os administradores.



Instalada sob uma montanha de Longyearbyen, capital do arquipélago norueguês situado a quase mil quilômetros do Pólo Norte, a reserva de sementes é destinada a proteger a biodiversidade vegetal ameaçada pelas mudanças climáticas, as guerras e as catástrofes naturais.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dilúvio, terremoto, nevasca, tsunami, alteração do eixo terrestre: O Planeta finalmente grita contra os maus-tratos?



A sequência não é boa. Dilúvio no Brasil. Terremoto no Haiti. Calor de 8°C no Ártico. Nevasca nos Estados Unidos. Enchente em Buenos Aires. Tempestade na França. Outro terremoto, no Chile. Alteração no eixo terrestre. Tsunamis. Iceberg-monstro descolado da Antártida a errar pelo Atlântico Sul. Terremoto de novo, em Taiwan. E, pelo que diz o Dunga, seleção brasileira sem Ronaldinho Gaúcho na Copa.

Para quem crê que o fim do mundo se avizinha, este começo de ano parece farto de indícios. Sir Martin Rees, professor de cosmologia e astrofísica na Universidade Cambridge e, como um dia foi Isaac Newton, presidente da Royal Society (a academia de ciências do Reino Unido), engrossa o caldo apocalíptico. Mas com a cautela de um cientista e a esperança de que ele mesmo esteja errado. Veja a matéria completa e entrevista em: http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,uma-terra-de-ninguem,520695,0.htm

Está havendo um aumento na incidência de terremotos em todo o mundo?

Apesar do que foi divulgado recentemente pelo Fantástico, que para especialistas o número de terremotos não tem aumentado, um estudo publicado pelo Departamento de Geodésia – IG/UFRGS parece dizer exatamento o contrário. O fato é que nunca vimos tantos terremotos acima de 6 na escala Richter em tão pouco tempo. E 2010 mal começou...

De acordo com o estudo, vemos:

Observa-se que com exceção da década de 50, todas as outras décadas do século XX tiveram maior número de grandes terremotos quando comparadas às atividades sísmicas no planeta de cem anos atrás.


Mesmo fazendo-se uso de outros critérios ou fontes, o aumento do número de terremotos em todo o mundo é um fato inquestionável. Uma pesquisadora americana, Sarah Davies, formulou as seguintes perguntas a um grupo de especialistas da área, através da Internet:

"Está havendo um aumento na incidência de terremotos em todo o mundo no século XX? Caso existam registros antigos, esse aumento tem-se verificado ao longo dos últimos 200 anos?"

Quem respondeu à questão de Sarah foi o vulcanologista Steve Mattox, da Universidade de North Dakota. Ele disse que seria melhor fazer uma análise da incidência apenas dos maiores terremotos já ocorridos, a fim de reduzir a dependência de observadores e do instrumental de medição.

Segundo ele, na primeira metade do século XX houve 15 terremotos desse tipo [de intensidade extrema], e na segunda metade haviam ocor
rido até então 20 desses terremotos. Já em todo o século XIX registraram-se apenas 7 terremotos extremos2 .O Dr. Steve conclui: "Baseando-se nessa rápida análise de uma única fonte de informação, parece que a frequência de terremotos está aumentando. A grande questão é o porquê disso".

Recentemente os abalos sísmicos ou terremotos têm ocorrido com uma certa frequência no Brasil, até pouco tempo acreditava-se que o Brasil era imune desse fenômeno devido o país estar localizado no centro da tectônica, no entanto já foi constatado que isso não é verdade, pois como as placas se formam consolidando ao decorrer de milhões de anos e uma camada sobreposta a outra em determinado lugares, elas não se acomodaram perfeitamente surgindo espaços propício a concentração de energia, além de disso ocorrem rupturas e acomodações das mesmas, denominadas de falhas geológicas, desse modo os fatos acontecidos como o de Minas Gerais, Ceará, São Paulo e mais recentemente em Caxias do Sul-RS fica evidente que temos que ter consciência que isso faz parte de nossa realidade e é claro que com menor incidência que uma área de risco como o Japão. O dificulta é a falta de informação concreta, pois no Brasil o estudo nesse sentido ainda está caminhando e assim é praticamente impossível prever esse fenômeno."
Fonte e estudo na íntegra em http://www.ufrgs.br/museudetopografia/Artigos/TERREMOTOS.pdf

quinta-feira, 4 de março de 2010

Obra prevê catástrofes globais para cada grau de aquecimento do planeta

Seis graus a mais na temperatura média do planeta pode não parecer muita coisa, mas seria o bastante para que populações inteiras fossem exterminadas e para que diversos países desaparecessem do mapa. A terra racharia em algumas regiões do globo e, em outras, dilúvios e enchentes destruiriam o meio ambiente. É o que conta o livro "Seis Graus", de Mark Lynas, vencedor do Prêmio da Royal Society como Melhor Livro de Ciência de 2008.

O livro é dividido mostrando como cada grau de aquecimento afetaria o planeta. Veja algumas das principais alterações previstas na obra:

UM GRAU

O deserto adormecido da América - Uma grande seca acelera o processo de desertificação do interior dos EUA, com graves consequências para a agricultura.
Alerta de furacões no Atlântico Sul - Furacões semelhantes ao Catarina, que assolou a costa brasileira em 2004, se tornam mais comuns e intensos.

DOIS GRAUS

Oceanos ácidos - Aumento da acidez dos mares dizima o fitoplâncton, vital para o ciclo de carbono, e corais.
O verão silencioso - Apesar de crises, a humanidade consegue se manter, mas há uma enorme queda na biodiversidade do planeta, particularmente de anfíbios, insetos e algumas plantas.

TRÊS GRAUS

A morte do Amazonas - Queimadas cada vez mais comuns tornarão a floresta amazônica um deserto de árvores carbonizadas.
O naufrágio da Big Apple - Nova York seria inundada, em especial nas regiões da Baixa Manhattan, Coney Island e Rockaway Beach.

QUATRO GRAUS

O coração da Antártica - Os recifes gelados de Ross e Ronne são danificados de forma crítica, gerando um degelo capaz de elevar o nível dos mares em 50 metros, com catástrofes por cidades costeiras de todo o planeta.
As areias da Europa - Novos desertos aparecem no sul da Europa e avançam cada vez mais ao norte, eventualmente dando ao sudeste da Inglaterra um clima semelhante ao encontrado no Marrocos.

CINCO GRAUS

Um novo mundo - O planeta está irreconhecível, sem camadas permanentes de gelo, com chuvas torrenciais em diversas regiões e com outras inabitáveis devido ao calor extremo.
A sobrevivência - Escassez de alimentos e água causa diversos conflitos por todo o globo. O planeta se divide em grupos tribais que lutam por comida e recursos conforme a humanidade está à beira da aniquilação.

SEIS GRAUS

Oceanos oleosos - Liberações catastróficas de hidrato de metano fazem com que os mares parem de circular normalmente, cortando o oxigênio e resultando em uma extinção marinha em massa de proporções não vistas desde o período jurássico.
De volta ao futuro - O mundo agora se assemelha ao final do Permiano, quando houve um efeito estufa que durou 10 mil anos que causou a maior extinção em massa do planeta, há 251 milhões de anos. Esse mesmo patamar de calor seria, no entanto, alcançado em apenas cem anos, causando uma catástrofe sem precedentes na Terra.

Seis Graus
O Aquecimento Global e o que Você Pode Fazer para Evitar uma Catástrofe
1a. edição, 2008
Mark Lynas
Jorge Zahar Editor
http://livraria.folha.com.br/catalogo/1125521/seis-graus