Ecologia, meio ambiente, produtos ecológicos, energias renováveis: Tudo o que pode ser aplicado no seu dia a dia para melhorar sua qualidade de vida e do nosso planeta!

Visite nosso novo Blog no Wordpress:

Eco4u no Twitter:

sexta-feira, 10 de julho de 2009

14 mil Km2 de gêlo à deriva: Antártica começa a se desfazer


Uma conhecida ponte de gelo – chamada plataforma Wilkins — que ligava uma plataforma congelada—do tamanho da Jamaica — a duas ilhas na Antártica partiu-se em Maio passado.

O colapso desta estrutura (de 14.000 Km2) nos dá uma idéia ainda mais precisa das mudanças regionais no continente. Situada no lado oeste da Península Antártica, a plataforma Wilkins vem diminuindo de tamanho desde a década de 1990. Há anos, que esta ponte de gelo, era considerada um marco, uma barreira importante, pois ajudava a manter o resto da estrutura de gelo estável.

O colapso e com ele a remoção desta ponte vai permitir que o gelo circule mais livremente – em mar aberto—entre as ilhas Charcot e Latady. Esta ligação de gelo conhecida como “a ponte” quebrou-se no seu ponto mais fino e frágil. Já se acompanhava o progresso das rachaduras que Agência Espacial Européia havia indicado através de fotografias de satélite nesta grande “escultura” de gelo. Alguns recém-formados Icebergs foram vistos no mar no lado ocidental da península, o ponto mais próximo do extremo sul da América do Sul.

Sabe-se que a plataforma Wilkins estava estável desde 1930 – e provavelmente também estivera estável por muitas décadas antes disso, lembrou o Professor David Vaugham, especialista em geleiras com o Centro Britânico de Pesquisas na Antártica, e que havia colocado um aparelho de GPS na ponte em janeiro deste ano. Ele também disse que já se previa o rompimento da ponte e que é provável que a prateleira de gelo por trás seguirá o mesmo caminho.

Afinal, é possível reverter totalmente o aquecimento?

Não. O máximo que se pode fazer é reduzir o ritmo. Caso se reduzam as emissões globais entre 60% e 70% até 2050, a temperatura subirá até o fim do século entre 2 e 2,5 graus. Se não se fizer nada, ela poderá aumentar entre 4 e 5 graus no mesmo período, com efeitos desastrosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário