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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Impasse entre países ricos e emergentes ameaçam acordo pós-Kyoto no G8


Enquanto discutem minuciosamente soluções para acabar com a crise econômica, a questão do aquecimento global parece ser uma ficha que ainda não caiu junto aos integrantes do G8.

Além de termos atualmente o tratado de Kyoto que, além de não ser respeitado, termina em 2012, a discussão quando à um acordo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa permanece em um impasse indecente. A China e India estão relutantes em aceitar metas concretas de emissões de carbono na atmosfera pois isso, a princípio, significaria um freio ao seu desenvolvimento (claro que nem consideraram soluções alternativas). Os países mais ricos se comprometem a reduzir em 80% as emissões de gases até 2050 desde que o resto do mundo se comprometa em reduzir as emissões em 50%.

A reunião acontece na Itália e, pelo visto, vai ser difícil o mundo ser agraciado com um acordo prático e eficaz. Pior, o consenso é que a redução das emissões de gases é considerado essencial para que o mundo evite o aumento das temperaturas médias em mais de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, considerado o ponto crítico após o qual as consequências das mudanças climáticas seriam irreversíveis... Oras! Os USA divulgaram em relatório (vide aqui) que o aquecimento já é irreversível, isso quer dizer que o acordo está sendo estudado e será firmado em bases não satisfatórias para que realmente resulte em benefício ao planeta.

Os céticos que nos perdoem mas antes de 2050 nossos filhos e netos vão estar, com certeza, tendo dificuldades em achar o que sobrou de uma faixa de areia em nossas praias para poderem caminhar sob o glorioso e "escaldante" sol de verão.

Será que o G8 deu uma olhada nas fotos da NASA divulgadas ontem? Veja a matéria abaixo:

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