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sábado, 10 de outubro de 2009

Iniciando com 22 empresas no GHG Protocol, Brasil dá seu primeiro passo para uma economia de baixo carbono

O Brasil lançou ontem o Programa Brasileiro GHG Protocol, um importante passo para desenvolver uma economia de baixo carbono, ou seja, crescer economicamente jogando menos gás carbônico na atmosfera. O GHG Protocol é a ferramenta mais utilizada mundialmente pelas empresas e governos para entender, quantificar e gerenciar suas emissões.

22 grandes empresas Brasileiras aderiram à iniciativa divulgando seus inventários de emissões, sendo que ano passado estas empresas juntas emitiram 85,2 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e). Apenas dez empresas (Alcoa, Ambev, Anglo American, Cesp, CNEC, Embraer, Ford, Natura, Suzano Papel e Celulose e Votorantim) preencheram todos os quesitos do inventário.

O GHG Protocol foi desenvolvido pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD). Dentre as características da ferramenta destacam-se o fato de oferecer uma estrutura para contabilização de GEE, o caráter modular e flexível, a neutralidade em termos de políticas ou programas e o fato de ser baseada em um amplo processo de consulta pública.

A metodologia do GHG Protocol é compatível com as normas ISO e as metodologias de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), e sua aplicação no Brasil acontece de modo adaptado ao contexto nacional. Além disso, as informações geradas podem ser aplicadas aos relatórios e questionários de iniciativas como Carbon Disclosure Project, Índice Bovespa de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Global Reporting Initiative (GRI).

Por que as empresas participam?

• Para receber treinamento em metodologias de cálculo, publicação e divulgação
• Incrementar capacidade para participação na formulação de políticas públicas
• Vantagem competitiva enquanto negócio sustentável
• Melhorar relacionamento com públicos de interesse, pela adequação a padrões e relatórios internacionais de sustentabilidade
• Possibilidade de participação no mercado de carbono
• Registro histórico de dados que poderão ser consideradas sob legislação ou regulamentos programáticos eventualmente
adotados no futuro

Torcemos aqui pelo sucesso do programa que visa estimular o posicionamento do setor a favor de um marco regulatório no país que encaminhe a formação e desenvolvimento de uma economia apoiada no conceito do baixo carbono.

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