O Tamar surgiu ainda em 1980 por iniciativa do antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) - atual Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) - com a missão de levantar o número das espécies de tartarugas, suas principais áreas de reprodução e de alimentação para ações de proteção. Logo se percebeu, porém, que o trabalho não poderia ficar restrito aos animais, devendo engajar as comunidades costeiras, que, além da captura acidental de tartarugas nas redes de pesca, sempre usaram estes animais e seus ovos para alimentação.
Nesse sentido, o projeto busca oferecer alternativas econômicas sustentáveis que amenizem a pressão humana sobre as tartarugas. Todo o trabalho acontece nas 22 bases de pesquisa no Tamar, em oito estados brasileiros, pelo monitoramento de cerca de 1,1 mil quilômetros de praias costeiras e ilhas oceânicas com a colaboração direta da população. Nas bases também ocorrem exposições e atividades de educação com uma média de 1 milhão de visitantes por ano.
Essencialmente, foi preciso unir educação para a preservação do meio ambiente, valorização da cultura e tradições locais, e desenvolvimento sustentável para se conquistar o apoio dos moradores, que dependiam da renda obtida com a captura das tartarugas. A mudança de hábito das pessoas, a maioria pescadores e familiares, traduziu-se numa ampla rede de fiscalização das praias onde as tartarugas desovam. E também está consolidada hoje pela geração de 400 empregos diretos no Tamar e em diversas fontes de receita para as comunidades.
Só assim, o trabalho de pesquisa e liberação de filhotes ao mar pode acontecer sem ameaças, para o objetivo mais amplo de proteção dos animais com conscientização de toda a sociedade.
Alguns efeitos dessa mobilização geral são concretos: a caça já não é a principal ameaça às tartarugas marinhas e, desde a criação do Projeto Tamar, o governo instituiu leis que protegem esses animais, regulamentam fontes luminosas artificiais e proíbem o trânsito de automóveis em regiões de desovas. Mas por serem animais migratórios que viajam pelos mares de todo o planeta, as tartarugas também têm sua proteção condicionada a ações compartilhadas entre diferentes nações.
Conheça: www.tamar.org.br
Nesse sentido, o projeto busca oferecer alternativas econômicas sustentáveis que amenizem a pressão humana sobre as tartarugas. Todo o trabalho acontece nas 22 bases de pesquisa no Tamar, em oito estados brasileiros, pelo monitoramento de cerca de 1,1 mil quilômetros de praias costeiras e ilhas oceânicas com a colaboração direta da população. Nas bases também ocorrem exposições e atividades de educação com uma média de 1 milhão de visitantes por ano.
Essencialmente, foi preciso unir educação para a preservação do meio ambiente, valorização da cultura e tradições locais, e desenvolvimento sustentável para se conquistar o apoio dos moradores, que dependiam da renda obtida com a captura das tartarugas. A mudança de hábito das pessoas, a maioria pescadores e familiares, traduziu-se numa ampla rede de fiscalização das praias onde as tartarugas desovam. E também está consolidada hoje pela geração de 400 empregos diretos no Tamar e em diversas fontes de receita para as comunidades.
Só assim, o trabalho de pesquisa e liberação de filhotes ao mar pode acontecer sem ameaças, para o objetivo mais amplo de proteção dos animais com conscientização de toda a sociedade.
Alguns efeitos dessa mobilização geral são concretos: a caça já não é a principal ameaça às tartarugas marinhas e, desde a criação do Projeto Tamar, o governo instituiu leis que protegem esses animais, regulamentam fontes luminosas artificiais e proíbem o trânsito de automóveis em regiões de desovas. Mas por serem animais migratórios que viajam pelos mares de todo o planeta, as tartarugas também têm sua proteção condicionada a ações compartilhadas entre diferentes nações.
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