
A maior parte das partículas altamente carregadas, que foram ejetadas pelo Sol, são desviadas quando chegam próximas à magnetosfera da Terra. No entanto, parte dela consegue furar o bloqueio e atinge as camadas superiores da atmosfera.
Na atmosfera superior as partículas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio e produzem radiação no comprimento de onda da luz visível e que são atraídas aos polos pelo campo magnético do planeta. Nascem aí as Auroras Boreais.
Quanto maior a atividade solar, mais intensas são as auroras, que recebem o nome de boreais quando ocorrem próximas ao polo norte e austrais quando se dão próximas ao pólo sul. Normalmente as Auroras ocorrem próximas a 60 km de altitude.
As tempestades geomagnéticas severas são objeto de estudo no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) há quatro anos. Resultados importantes destas investigações serão apresentados de 4 a 10 de outub
Atualmente é possível prever esse tipo de acontecimento com apenas uma hora de antecedência, o que tem ajudado um pouco a evitar acidentes e interrupções nas telecomunicações e no sistema nuclear. Para melhorar esta previsão, já foram lançadas missões com instrumentos capazes de medir campos bem próximos ao Sol e assim antecipar, de um a três dias, a ocorrência de tempestades geomagnéticas intensas.
Efeitos das erupções intensas observadas no Sol são percebidos pelos magnetômetros na superfície terrestre pelo menos 30 horas depois. Mas nem toda erupção

Muito rara, uma tempestade geomagnética considerada severa fica entre 600 e 700 nT. Em 2003, por exemplo, aconteceram duas tempestades de 400 nT. Já o fenômeno de maior intensidade registrado ocorreu há 150 anos e atingiu 1.600 nanoteslas (nT).
“Naquele ano de 1859 não havia nada de especial no Sol. Então acreditamos que um fenômeno muito intenso possa acontecer a qualquer momento”, diz o Dr. Walter Gonzalez.
Recentemente, a NASA divulgou que uma tempestade geomagnética como a de 1859, considerando a tecnologia moderna, causaria nos Estados Unidos um prejuízo dez vezes maior que o relacionado ao furacão Katrina, principalmente pela extensão do colapso na energia elétrica.
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