
Segundo presidente da Embrapa, as áreas degradadas são principalmente as de pecuária. Em muitas delas, foi plantado pasto por um longo período, como 30 anos, em um solo que já era pobre. Uma das alternativas mais viáveis, segundo Arraes, é a integração lavoura-pecuária e floresta. Pelo sistema, o mesmo pedaço de terra recebe pastagem, com animais, por um período, e grãos no outro, além das florestas. “A renovação da pastagem pode ser feita com milho, arroz, diminuindo a pressão sobre novas áreas”, explica Arraes.
É preciso, porém, de acordo com o presidente da Embrapa, o incen

O presidente da Embrapa deu as declarações ontem (24) em uma coletiva de imprensa na capital paulista. Ele falou também de uma outra preocupação – e prioridade – na instituição de pesquisa, que é a dependência do Brasil em fertilizantes importados. Atualmente, 70% dos fertilizantes usados no país, principalmente fosfato e potássio, vêm de fora.
A Embrapa vai trabalhar para aumentar a eficiência das plantas na absorção dos fertilizantes. Hoje, segundo ele, elas absorvem em média 50%. Outra ação da Embrapa deverá ser também a busca por novas matérias-primas para os fertilizantes, como, por exemplo, orgânicas, de resíduos. Já existem algumas iniciativas neste sentido, de uso de fertilizantes orgânicos, mas o grande desafio é tornar a produção de larga escala e também economicamente viável, para poder competir com as grandes marcas do setor.
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